Selvagem |3

12.

— Por que o senhor disse que tinha deixado eles invisíveis para o próprio bem? — perguntou Lúcia enquanto andávamos por um corredor.

— Parecia o jeito mais fácil de protegê-los do mal. — disse Koriakin.

— Do nevoeiro? — perguntou Ed.

— Do que está por trás do nevoeiro. — disse Koriakin e nos liberou a passagem para um tipo de biblioteca mágica.

Koriakin pegou um enorme mapa e estendeu no chão. Em seguida várias figuras apareceram sobre ele.

— Até que é bem bonito. — disse Eustáquio. — Pra um mapa de faz de conta de um mundo de faz de conta.

— Ali está fonte dos seus problemas. — disse Koriakin e um ilha apareceu no mapa. — A Ilha Negra. O lugar onde o mal espreita. Ele pode tomar qualquer forma. Faz seus sonhos mais sombrios se tornar realidade. Tenta corromper toda a bondade para roubar a luz deste mundo.

— Como vencemos isso? — perguntei.

— Quebrando o feitiço. A espada que carrega, existe outras seis. — disse Koriakin apontando para a espada de Edmundo, que era de um dos fidalgos.

— Já viu todas? — perguntou Ed.

— Já! — disse Koriakin.

— Os seis fidalgos passaram por aqui? — perguntou Caspian.

— Sem dúvida. — disse Koriakin.

— Pra onde eles iam? — perguntou James.

— Pra onde eu mandei. — disse Koriakin. — Para quebrar o feitiço, deve seguir a estrela azul até a Ilha de Ramandu. Lá as sete espadas devem ser pousadas sobre a Mesa de Aslan. Só então o poder mágico delas pode ser libertado. Mas cuidado, todos vocês serão testados.

— Testados? — perguntou Beth.

— Até pousarem as sete espadas o mal estará com a vantagem e vai fazer de tudo em seu poder para tentar vocês. Sejam fortes. Não caiam em tentação. Para derrotar as trevas precisam derrotar as trevas dentro de vocês. — disse Koriakin e todos estavam em silêncio. Acho que todos bem assustados. — Agora vão, todo o tempo que perderem tornará a jornada mais longa e difícil.

Olhei para Caspian e ele estava com os olhos arregalados.

— É. Partiremos agora mesmo. Obrigado pela sua hospitalidade Koriakin. — disse Caspian.

— E obrigada por nos contar essas coisas. — falei e saímos dali.

Drinian avisou a todos e voltamos para o navio.

— E então? — perguntou Lilith.

— O problema é mais sério do que imaginávamos. — falei.

— Henry, reúna todos os homens do navio para que possamos informar o que irá acontecer nas próximas horas, minutos e dias. — disse Caspian.

— Sim majestade. — disse ele e começou a chamar os homens.

— Onde está Louis? — perguntei.

— Dormindo. — disse Lili. — Agora me conta o que aconteceu lá.

— Daqui a pouco todos saberão. — falei. — Beth e James, vão descansar um pouco.

Os dois foram correndo acompanhados de Gael e Eustáquio.

Eu e Caspian fomos para a nossa cabine para sentar e relaxar um pouco.

— Já está imaginando qual será a sua tentação? — perguntou Caspian.

— Não. Não quero pensar nisso. — falei.

— Talvez você esteja certa em não pensar nisso, mas estou com medo do que pode acontecer.

— Não fique com medo, estou aqui com você. Passaremos por mais essa juntos.

— Temos que nos manter fortes pelas crianças.

— Sim. Temos que ser fortes por todos do navio.

Ficamos em silêncio até escutarmos batidas na porta.

— Entra. — falei.

— Já estão todos reunidos. — disse Henry.

— Obrigada Henry. — falei e me levantei. — Vem logo reizinho.

Caspian se levantou e fomos atrás de Henry. Ficamos no leme enquanto os outros estavam espalhados pelo navio.

— Faremos uma longa jornada até a Ilha de Ramandu, onde as sete espadas dos fidalgos devem ser pousadas. Uma estrela azul nos guiará até lá. — disse Caspian.

— Precisamos vencer o mal e essa é a única maneira de quebrarmos o feitiço. Mas até lá o mal estará na vantagem e nos tentará. Precisamos ser fortes para não cair em tentação. Para derrotarmos as trevas, precisamos derrotar as trevas dentro de nós. — falei.

— Sejam fortes e corajosos. — disse Caspian. — Não temam.

— Aslan está conosco. — falei e desci do leme.

Fui para a cabine com Caspian.

— Você é maravilhosa. — disse ele e me beijou.

— E você é incrível. — falei e sorrimos. — Agora dá o fora daqui, estou cansada e quero dormir.

— Como quiser selvagem. — disse ele e saiu dali.

Arrumei minha cama e fui dormir.

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A safada da Lilliandil já tá dando as caras
Eu tô bem desanimada para escrever aqui, I'm sorry

Cliquem na estrelinha

Plágio é CRIME 🚨