11.

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Assim que chegamos à praia, não fomos partir para a exploração. Já estava quase sem sol e seria arriscado demais explorar.

***

— Selvagem! Selvagem! — disse Caspian enquanto me chacoalhava.

— O que foi? — perguntei, ainda morrendo de sono.

— Acorda! Olha! — disse ele e me levantei.

Tinham pegadas enormes no chão. Estávamos fritos.

Fui até Ed para que ele acordasse.

— Ed! Ed! — falei enquanto mexia nele.

— Sim? — perguntou enquanto abria os olhos.

— Olha isso.

Ele se levantou e olhou aquelas pegadas.

— Cadê a Lúcia? — perguntou. — Lúcia! Lúcia!

— Todo mundo de pé! Vamos! Acordem! — falei em um tom mais alto.

— Espera... Cadê James e Beth? — perguntou Caspian.

— Vou ter um infarto. — falei e me apoiei em uma das pedras. Era só drama, mas realmente eu estava preocupada.

— Estamos aqui. — disse James saindo de trás de um amontoado de pedras com Beth. — Eu queria estudar um pouco esse lugar e Beth veio atrás.

— Não façam mais isso. — falei. — Agora peguem suas espadas, precisamos achar Lúcia.

Peguei minha espada e mais quatro adagas. Eu gosto de adagas.

Saímos em passos rápidos com os outros.

Estávamos em uma ilha bonita e abstrata.

— É o punhal da Lúcia! — disse Ed e fomos até ele.

Lanças nos cercaram e Beth já estava com seu arco prestes a atirar, quando ouvimos um voz:

— Fiquem parados aí ou vão morrer!

Em seguida nossas armas foram arrancadas de nossas mãos. Alguns homens levaram bofetadas na cara, assim como Caspian.

— Que tipo de criaturas são vocês? — perguntei.

— Enormes. Com cabeça de tigre e corpo de um tigre diferente. — disse a voz.

— Isso mesmo, é melhor não mexer com a gente. — disse outra voz.

— Se não? — perguntou Ed.

— Retalhamos vocês com as garras! — disse a voz, que agora já não era misteriosa. Eram alguma espécie de anão de uma perna só.

— Atravessamos vocês com as nossas presas. — disse outro.

— Rasgamos vocês com os dentes. — disse outro.

— E mordemos com os caninos! — disse outro.

— Quer dizer que nos esmagam com esses barrigões? — perguntou Ed.

— E fazem cócegas com os pés? — perguntou Caspian.

— O que fizeram com a minha irmã seus pestinhas? — perguntou Ed e colocou sua espada no pescoço de um deles.

— Ora, calminha. — disse ele.

— Onde ela está? — perguntou Ed.

— Na mansão. — respondeu.

— Mas que mansão? — perguntou Ed.

Cutuquei seu braço quando do nada (literalmente do nada) uma mansão surgiu um pouco à frente de nós.

— Ah, aquela mansão. — disse Ed aliviado.

— Saibam que já estou cansado de me deixarem pra trás. — disse Eustáquio saindo do meio do mato.

Ele foi recebido com várias coisas do tipo: "O porco!"; "O porco voltou!". Não sei nem quem são esses anões, mas já gostei do apelido que deram para Eustáquio.

— Esse lugar está ficando cada vez mais esquisito. — disse ele.

Logo um senhor de roupão apareceu com Lúcia. Os anões ficaram falando coisas sobre "opressor".

— Majestades. — disse o homem e se curvou levemente.

— Caspian, S/n e Edmundo, esse é Koriakin. Essa ilha é dele. — disse Lúcia.

— É o que ele pensa! — disse um dos anões. — Você nos enganou mago!

— Eu não enganei vocês. Deixei vocês invisíveis para sua própria proteção. — disse Koriakin.

— Proteção? Isso é opressão! — diziam os anões. Eu sei que eles tem um nome específico, mas não lembro.

— Eu não oprimi vocês. — disse Koriakin.

— Mas poderia ter oprimido se quisesse. — disse o anão.

— Vão embora! — disse Koriakin e jogou alguma coisa naqueles anões saltitantes.

— O que jogou neles? — perguntei.

— Algodão, mas não conte para eles. — disse Koriakin.

— Quem eram? — perguntou Eustáquio.

— Tontópodes. — disse James.

— É claro, bobeira minha. — disse Eustáquio.

Seguimos Koriakin até a sua mansão (e que mansão).

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Desculpem o atraso, eu me atrapalhei um pouco.
Ainda estou me adaptando aos dias de postagem.

Não se esqueçam da estrelinha!!

Plágio é crime

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