ᴇsᴄᴏɴᴅᴇɴᴅᴏ ᴀ ɢʀᴀᴠɪᴅᴇᴢ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴄʜᴇғᴇ | ᴊʟ

∆Mᴜʀᴍᴜʀɪᴏs✓

Por lalisa manoban

✩｡:•.───── A chuva lá fora era incessante, mas dentro do carro tinha tudo do quê precisava.

Antes de conhecer Jennie kim, meus dias no escritório eram uma completa dor de cabeça. Haviam pelo menos três secretárias para dar conta de todo o serviço.

Especial, essa era a palavra que a descrevia. A mulher havia cometido muitos erros no primeiro dia, mas logo apresentou melhoras e concertou toda a agenda de meses.

Sabia que ela era o quê eu precisava, mas conforme seu esforço aumentava, mais admiração por ela eu tinha. Passávamos tanto tempo juntas que comecei a sentir uma queda por ela, seu jeito e sua personalidade me deixavam boba.

Como dizem " o proibido é mais interessante", no entanto, ainda continua proibido. Tive de adotar medidas contra Jennie.

Ser fria, viciada em trabalho e rígida eram máscaras usadas para marcar uma distância saudável entre chefe e subordinada. Mas algumas vezes fui uma escrota, queria passar mais tempo ao lado dela e então há fazia trabalhar horas extras apenas para tê-la ao meu lado.

Em fim, tudo para terminar perdendo-a. Jennie  iria ser mãe, e apesar de estar em meus braços agora, daqui alguns meses não iria mais tê-la só para mim.

Voltando-me para ela, seu rosto sereno descansando sobre meu peito é lindo demais. Tento me segurar para não abusar da sorte, então me resigno a apenas depositar um beijo no topo de sua cabeça.

De repente ouço passos do lado de fora e Pedro adentra o carro.

- Desculpe a demora senhora, mas uma moradora do campo, diz que a um motel dois quilômetros atrás.

- Motel?

- Parece ser a única opção senhora. - O chofer me olha aguardando a confirmação.

- Tudo bem. Vamos. - Disse abraçando o corpo adormecido em meu colo.

Não demoramos muito a chegar, mas quando chegamos tive de acordar Jennie.

- Vamos, chegamos para descansar. - Disse perto de seu ouvido.

- Chegamos em casa? - Ela parecia meio atordida.

- Não, esqueça. - Disse a pegando em meus braços e subindo para o quarto, deixando que Pedro cuidasse do restante.

Como ela conseguia dormir tanto, era um mistério.

Abri a porta do quarto e deixei-a na cama de casal. A cobri com o cobertor e sentei na poltrona.

Havíam algumas mensagens e assuntos da empresa para responder e ajustar. Passei algumas horas naquilo, até que a ouvi resmungar e rolar de um lado a outro na cama.

- Deve estar desconfortável. - Disse me aproximando.

Não devia, mas me deitei ao lado dela e de pronto sua perna se entrelaçou a minha, seu braço contornou minha cintura me abraçando e sua cabeça afundou entre meu pescoço e ombro.

- Aproveitadora. - Sussurrei.

- lisa... A bebê é... - Ela estava murmurando e então se silenciou.

- O quê tem a bebê, Jennie? - Perguntei.

Nada, ela não respondia.

- Jennie! - A chacoalhei.

Ela se levantou em um susto, quis acalmá-la e há vi cobrir o ventre com os braços.

- Jennie, sente algo? Têm algo errado com a bebê?

- O quê? Não, não, estamos bem. - Ela pareceu atordoada, mas mais do quê isso.

Olhando para o seu jeito, Jennie estava me escondendo alguma coisa.