POR lalisa manoban ou Manobal
✩。:•.───── Como ela podia esconder? Camille estava certa?
Qualquer pergunta que surgisse a minha mente teria de esperar. O soro correndo na veia de Jennie me deixava ansiosa, ansiosa para acabar e para quê ela despertasse.
A minha secretária me devia boas explicações, e apesar do quê Alice disse e das sensações e recordações passadas, eu tinha de ouvir de sua boca.
Não queria me iludir e também não queria descontar em Jennie se fosse apenas loucura coletiva. Muitas coisas dependiam dela abrir os olhos, mas uma delas não.
Como acompanhante de Jennie no hospital, a obstetra me deixou ficar para a ultrassonografia e ali pude ver o quão bem o bebê se movia apesar dela estar desmaiada.
— É uma menina mesmo? — Perguntei por curiosidade.
— É sim. Uma menininha. — A doutora disse e mostrou-me fotos das ultrassonografias passadas.
Eu podia até não enxerga-la muito bem, mas apenas o fato dela existir já me deixava boba.
[...]
Em fim de volta ao quarto, pela tarde, Jennie despertou. Seus olhos desviaram as vistas dos meus — naquele momento fazer a pergunta foi por pura formalidade — seu comportamento já dizia tudo.
— Jennie, quem é o pai da bebê? E dessa vez, não fuja.
— Não importa, de verdade. — Ela virou de lado sem responder-me.
— Vamos, esconder mais para quê?
Ela se senta a cama, me aproximo para ajudá-la com os fios e a agulha e seu braço.
Ela por um instante tateia a barriga, parece estar mais desperta e também preocupada.
— A bebê está bem, eu mesmo a vi. — Respondi acariciando o volume.
— lalisa... não. — Ela retira minha mão.
— Qual o problema Jennie?
— Quer que eu admita?
— É exatamente o que eu quero. — Fico de pé ao lado da maca.
— Pois aí vai! — Suas palavras saíam altas demais e seus olhos vermelhos se enchiam de lágrimas. — O bebê é seu sangue!
— Eu sabia. — Disse em um misto de alívio e raiva por tanto tempo de espera.
— Mas isso não significa ser Mãe lisa.
Suas palavras me confundiram e balancei a cabeça a olhando, queria um explicação, não tinha ideia do quê ela falava.
— Sabe por quê sempre escondi? — Ela jogou a pergunta, mas não esperou que eu respondesse. — Por que já tive alguém como você em minha vida.
— Alguém como eu?
— Voltamos de viagem e a primeira coisa que fez foi voltar ao trabalho, também me fez trabalhar tanto quanto antes. — Ela dizia em tom acusatório. — Isso só provou que você continua a mesma viciada em trabalho de sempre lalisa.
— Jennie, não é assim... — Tentei explicar-me, mas ela pouco quis ouvir.
— Meu pai era um viciado em trabalho, minha infância inteira não foi importante para ele. Nunca me deu um pingo de atenção sabe... E isso dói mais que tudo em uma criança. — As lágrimas escorrem por seu rosto e eu começo a entender.
— Eu não vou ser assim, não sou como ele Nini.
— É o que diz agora Lalisa, mas nem mesmo se lembra de quê passamos uma noite juntos.
— Em minha defesa estávamos bêbadas.
— E em minha defesa não quis lembrá-la de algo que preferiu esquecer. — Ela diz sem mediação.
Saio de perto e ando de um lado a outro no quarto, parando de frente a sua maca e faço a pergunta que temo a resposta.
— Não me quer com vocês, é isso?
— Não vou privá-la de ser mãe, mas terá que fazer por merecer manoban. — Ela diz tão séria como nunca. — Este bebê precisa de um exemplo e não de uma sombra em sua vida.
— Eu entendo Jennie, e isso muda aqui e agora. — Digo convicta e me aproximo beijando sua testa.
— Sabe o quê está prometendo? — Ela questiona enxugando as lágrimas.
— Não estou prometendo, estou te jurando pela minha vida. — Respondo e a vejo suspirar aliviada.
A abraço, quero confortá-la, fazê-la ver quê posso ser boa para as duas e no fundo desejo mais que tudo, quê nunca mais ela saia do meu abraço.
Oi meus bebês, uma notícia, já estamos chegando au fim
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ᴇsᴄᴏɴᴅᴇɴᴅᴏ ᴀ ɢʀᴀᴠɪᴅᴇᴢ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴄʜᴇғᴇ | ᴊʟ
FanfictionOs "sᴇɢʀᴇᴅᴏs" ᴘᴀʀᴇᴄᴇᴍ sᴇʀ ᴜᴍ ᴍᴜʀᴏ ᴇɴᴛʀᴇ ᴀ sᴇᴄʀᴇᴛᴀ́ʀɪᴀ Kɪᴍ Jᴇɴɴɪᴇ ᴇ ᴀ CEO ʟᴀʟɪsᴀ ᴍᴀɴᴏʙᴀɴ. Gʀᴀ́ᴠɪᴅᴀ ᴇ ᴇsɢᴏᴛᴀᴅᴀ ᴅᴇ sᴜᴀ ᴄʜᴇғᴇ, ʟᴀʟɪsᴀ ɴᴀ̃ᴏ sᴀʙᴇ ᴄᴏᴍᴏ ᴀɢɪʀ ᴍᴀɪs, ᴀs sɪᴛᴜᴀᴄ̧ᴏ̃ᴇs ᴇ ʟᴜɢᴀʀᴇs ᴘᴏᴅᴇᴍ ғᴀᴄ̧ᴏ-ʟᴀs ᴀ ғɪᴄᴀʀᴇᴍ ᴍᴀɪs ᴘᴇʀᴛᴏ ᴜᴍᴀ ᴅᴀ ᴏᴜᴛʀᴀ. ʟᴀʟɪsᴀ ᴀ ᴘʀɪɴᴄɪ́...
