∆Eʟᴀ ᴠᴇɪᴏ ɴᴏ ᴍᴇᴜ ǫᴜᴀʀᴛᴏ✓

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✩。:•.───── Depois de uma madrugada conturbada, o sol finalmente invadia as janelas do quarto.

Confesso quê não estava no clima para me levantar, mas meu estômago roncava e a falta de coragem de repente sumiu quando pensei no café da manhã cheio de frutas tropicais que estaria a disposição no saguão do hotel.

Levantei-me disposta a tomar um banho, e assim o fiz, logo em seguida procurando por minha mala - que por acaso eu nunca trouxe comigo, porque a ridícula da minha chefe não quis esperar - mas em fim, tinha de vestir algo, não é?

Naquele momento, decisões de necessidade foram tomadas. Engoli a raiva que sentia por lalisa manoban e liguei para seu número na lista de contato do meu celular.

- Senhora? Onde está? - Assim como ela, pulei o "bom dia".

- Estou correndo. - A voz entrecortada pela retomada de fôlego comprovava o que ela dizia. - Por quê ligou?

- Não trouxemos minhas coisas, estou sem nada além das roupas com quê vim. - Disse apertando o laço do roupão um pouco acima do ventre.

Eu estava pensando, já fazia um tempo que não saía de compras e tudo o quê usava eram roupas do dia-a-dia misturadas com o quê encontrasse dentro de meu guardaroupa desajeitado. Se achasse que era social o bastante, vestia e pronto.

- Pedirei que levem algo para você vestir. Me passe suas numerações. - Ela disse e aguardou por uns segundos minha resposta. - Alô?

- Eu... eu não sei. - Respondi sem graça.

- Como assim?

- Não sei, acabei ganhando peso na gravidez, não sei quê numeração comprar. - Disse sentando-me ao pé da cama tentando pensar.

- Certo. Vou subir em cinco minutos te espero na frente do seu quarto. - Ela disse e em seguida desligou.

Não importava o quê eu achava da ideia, uma vez dito por minha chefe, qualquer coisa se torna lei ou ordem.

Pensei em ligar de novo, avisar quê vê-la apenas de roupão não era apropriado, mas levei tempo demais pensando para não conseguir agir.

Uma batida na porta do quarto e foi o aviso que precisava para saber que era ela e já tinha chego.

- Abra a porta Jennie, sou eu. - Ela disse depois de três batidas.

Me aproximei da porta pensando se abriria ou diria a ela quê estava sem roupas.

- Jennie?! - Ela tinha um ar de preocupação na voz.

Antes que pudesse abrir a porta ou explicar que meu visual pós banho não se adequava a visita, a porta se abriu, acertando minha cabeça tão forte que caí no chão.

- Ai! - Exclamei com a mão na testa.

- Jennie! - Ela gritou se agachando ao meu lado no piso. - O quê aconteceu?

- Você me ... me acertou com a porta. - Disse com a voz já embargada pelo choro.

Doía, e muito.

- Me desculpe, é que você não respondeu... Ah, não importa, vêm aqui. - Ela me pegou no colo.
Depois de me deixar em cima da cama, ela de repente começou a encarrar o teto e então amarrou o laço de volta para fechar a vista de meu corpo nu.

- Droga. - Murmurei apertando ainda mais o laço para não se soltar.

- Está tudo bem? Bateu as costas ou a barriga? - Ela me examinava e seus olhos vasculhavam as partes expostas como braços e pernas.

- Não, mas vou ficar com um tremendo galo na testa. - Disse tocando de leve o lugar que estava dolorido.

- Vamos pro meu quarto, tem gelo no frigobar e lhe arranjarmos algo pra vestir. - Ela me pegou de volta nos braços e cruzamos o corredor até seu quarto.

Durante os cinco passos que ela deu de distância entre a porta de meu quarto e a porta dela, ela disse:

- Não tem permissão para se machucar Jennie. - Seu rosto tão sério como nunca.

- Foi a senhoa quem me bateu com a porta... - Murmurei.

- Me desculpe. - O pedido foi seguido de um beijo casto em minha testa.

Tinha de dar os parabéns para lisa, ela naquele momento conseguiu fazer algo que eu mesma não tinha sucesso a meses. Me acalmar.

ᴇsᴄᴏɴᴅᴇɴᴅᴏ ᴀ ɢʀᴀᴠɪᴅᴇᴢ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴄʜᴇғᴇ | ᴊʟOnde histórias criam vida. Descubra agora