Monstro

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Meu corpo tremia com o medo, ele suspirou apertando a cabeça, ele voltou o olhar para mim e a única coisa que eu enxerguei foi maldade
Levantei lentamente sobre o seu olhar e como se ele soubesse

-Não ouse fazer is... -Antes que ele terminasse a ameaça eu corri escada a cima, fui em direção do quarto e me escondi no guarda roupa.

Escutei seus passos pesados baterem contra o piso de madeira, coloquei a mão na boca tentando diminuir a minha respiração.

-Saia de onde seu rosto bonito estiver se escondendo -Sua voz estava próxima, as lagrimas começaram a cair, eu não ia sair.

Eu não entendo, é como se ele usasse uma máscara.

-Cansei de brincar -Fechei os olhos quando a porta foi aberta com brutalidade, ele puxou meu pulso, ele era tão forte que me jogou na cama como se eu fosse uma pena.

A essa altura eu ja estava gritando por ajuda e me debatendo, ele se afastou tirando o cinto da sua calça, arregalhei os olhos apavorada, meus pais nunca tinham levantado um dedo pra mim.

-Não, por favor! Me perdoa -Gritei, mas antes que eu pudesse fazer alguma coisa, a cinta desceu na minha perna descoberta, gritei!

Ele me virou no momento da minha fragilidade e deixou minha bunda para cima, levantou meu vestido e depositou outro golpe, aquele ardeu mais que o outro.

-É assustador né? Se sentir indefesa e sozinha -Ele puxou meu cabelo me fazendo inclinar a cabeça, seu rosto estava no meu pescoço -Você nunca se acostuma -Refletiu, era como ele falasse essa frase somente para ele.

Quieta eu estava, e quieta eu fiquei, eu conseguia sentir a respiração dele se diminuir, logo ele saiu de cima de mim e se afastou, ficando na frente da cama, me virei ficando de frente para ele sentada na ponta da cama.

-Eu tentei, e muito ficar longe de você -limpei o restante das lágrimas sentindo o arder das minhas coxas -Mas você não facilitou, e aqui estou.

Ele começou a desabotoar sua calça, me assustando.

-Eu não fiz nada... -Murmurei sentindo a adrenalina voltando para meu corpo, seu olhar desceu para a abertura do meu vestido.

-Você me obrigou a aparecer, e eu estou perdendo o controle -Ele descobriu o seu membro duro e potente, era grande e cheio de veias saltadas -Era isso que você queria? Olha como você me deixa.

A lua era a única claridade no local o que deixava ele totalmente visível aos meus olhos, virei o rosto sentindo a vergonha e a timidez, era a primeira vez que eu via um menbro de um homem na minha frente.

-Sai de perto de mim! -Gritei, mas meu rosto foi agarrado com força.

Seu membro agora estava colado com o meu rosto, e aquilo parecia agradar ele, eu podia ver o brilho no seu olhar.

-Não feche os olhos -Ordenou soltando o meu rosto e descendo a sua mão para seu membro em pé.

Sua mão começou a massagear seu pênis fazendo movimentos de subindo e descendo, ele soltava suspiros enquanto me encarava, eu me sentia ofegante e quente.

Minha calcinha estava quente e pegajosa, mas a minha borboleta estava estranha, ela estava coçando.

-Céus, você vai me deixar louco. -Ele inclinou sua cabeça para trás e seu membro jorrou um líquido branco no meu rosto.

Ele percebeu a contraida que eu dei na fonte do meu formigamento e abriu um sorriso presunçoso

-Você me deseja! Assim como eu desejo me enterrar em você. -Abri a boca chocada com a ousadia das suas palavras.

-Nunca, nunca vou desejar ou me deitar com um monstro como você! -Insultei

As palavras parecem ter funcionado muito bem, pois seus olhos escureceram e ele guardou seu membro rapidamente.

-Deveria ter pensado nisso antes -agarrou minhas bochechas novamente - Você está proibida da sair dessa casa, se você tentar fugir, eu juro que eu te caço e se eu te encontrar você já era.

Sua ameaça serviu muito bem, meu corpo arrepiou apavorado, e eu apertei minhas mãos, sair dessa casa ia virar minha única distração, merda.

-Eu não vou obedecer. -Ousei desafiar, como eu ia cuidar da minha galinha -Eu tenho que alimentar a minha galinha...

Expliquei assim que vi seu olhar de fúria, mas parece que algo nele se acalmou, ele soltou meu rosto machucado

-Você não tentou fugir hoje? -Perguntou e sem esperar eu Balancei a cabeça positivamente -Você estava na porra daquele galinheiro todo esse tempo?

-Me mandaram... -Ele riu ironicamente

-Você é a chefe aqui, quem mandaria em você? -Apertei meus labios em uma linha frustrada.

Ele pareceu ter caido em si, e a preocupação e a culpa apareceram de relance em seu olhar, suas mãos grandes e grosseiras começaram a se aproximar do meu rosto machucado, como reflexo eu me afastei do seu toque.

Ele fechou a mão com força e se afastou em direção a porta, mas se deteve virando seu rosto para o lado.

-Você sente tanto nojo de mim? -Escutei uma gargalhada sarcástica -Então por que sua buceta está tão molhada? -E assim ele se foi

Eu queria gritar que não era a aparência dele ou suas cicatrizes profundas que estavam me afastando dele, mas mordi meu lábio, ele era uma fraude, tudo era mentira, olhei para minha calcinha e ela estava encharcada como ele falou.

Eu o odiava ou deveria odiar, uma lagrimas desceu o que deu abertura a varias a madrugada toda.

Desculpa a demora, Feliz natal e ano novo

Anjo Bastardo Onde histórias criam vida. Descubra agora