4° Capítulo

19 2 0
                                    


Assim que cheguei na empresa, acompanhada de Fernando, meu chefe nos recebeu na saída do elevador e depois de cumprimentar Fernando, ele pediu para que eu os acompanhasse.

Já dentro de sua sala, depois deles conversarem sobre coisas fora do contexto, conversamos sobre o projeto que Fernando estava planejando e para a minha sorte, ou azar, eu estou encarregada por esse projeto.

—Nós falamos mais tarde?. -Fernando pergunta assim que fecho a sala de Demir, meu chefe. O olho sem entender. —Para falar sobre o projeto. 

Caminho até minha mesa, cumprimento minha colega de trabalho e Fernando me acompanha se sentando na cadeira disponível em frente à minha mesa.

—Se quiser podemos conversar agora. -digo ao pegar minha agenda e folheando algumas folhas parando no dia de hoje. —Pior que agora não será possível mas estou com o tempo livre essa tarde, mas daqui a uma hora tenho uma reunião marcada com um cliente. 

Digo ao olhar meus horários e folhear mais algumas páginas.

—Amanhã às 20h irei te buscar, é o único horário que terei disponível. -por algum motivo desconhecido, eu sinto que ele está mentindo pois pelo o que sei, Fernando, por mais que seja um grande empresário, ele sempre tem tempo disponível. Já que muitas pessoas trabalham para facilitar os seus horários. Mas não protesto quando ele diz só ter horário disponível amanhã. 

—Apenas trabalho, Fernando. -informo.

Levanta suas mãos em forma de rendição. 

—Apenas trabalho. -Fernando se levanta e coloca a cadeira no lugar. —Até, ruiva. -dá uma piscadela e vai embora levando olhares femininos consigo. 

Assim que o vejo entrar no elevador, começo a trabalhar antes da minha próxima reunião. Eu queria entender por qual motivo Demir me pediu para trabalhar com Fernando, não que ele saiba de alguma coisa, mas contar pelo fato de que hoje mais cedo Fernando havia comentado sobre o nosso novo contrato. Será que ele estava falando sobre isso? E se sim, por qual motivo ele pediria para, justo eu, trabalhar contigo?.

Deixo de fazer minha cabeça trabalhar com perguntas na qual não terei resposta agora, e a forço a trabalhar em coisas realmente úteis, como a apresentação do projeto para meu cliente, que estou dividindo com minha colega de Trabalho, Clara. 

—Preparada?. -Clara pergunta ao se inclinar em sua cadeira. 

—Sempre. -respondo sorrindo, e a mesma sorri.

Pego minhas coisas, e me levanto para que pudéssemos sair e encontrar com nosso cliente.

—Vamos?. -pergunto, já em pé com minhas coisas em minhas mãos. 

—Pode indo na frente, preciso passar na sala do chefe antes. -afirmo e digo que estou esperando-a lá fora.

Ao chegar no saguão, meu celular começa a tocar dentro da bolsa. Retiro o aparelho, novo, e vejo o nome que não leio a semanas.

—Mãe?. -pergunto ao responder o telefone. 

—Oi querida, tem tempos que não me liga. Como anda o trabalho?. -Franco a testa e demoro alguns segundos para lhe responder.

—Está tudo bem, mãe?. -pergunto sem lhe responder.

Não era comum que ela me ligasse assim do nada, principalmente com a voz tão animada.

—Claro querida, está tudo bem, eu e seu pai iremos fazer uma viagem na próxima semana e eu gostaria que você viesse me visitar depois que voltássemos. -a minha cara de quem não está entendendo nada só piora a cada palavra que escuto saindo de sua boca.

O Cara Da Boate- Série: Tentações Onde histórias criam vida. Descubra agora