Como educar os filhos na questão do consumo
A criança é símbolo do futuro. O discurso acerca da criança é sobre o presente e o futuro da sociedade Sergio Sanches Marin Expositor da Seara Bendita Portadora das expectativas de mudança social por parte da opinião pública, parece que a criança não deu a resposta esperada. A precocidade da criança consumidora é fonte de inquietação para outros, já que a seus olhos comprova o poder dos condicionamentos sociais. A rigor, a família é uma instituição social que compreende indivíduos ligados entre si por laços consanguíneos e, principalmente, espirituais. A formação do grupo familiar tem como função a educação, que abrange outros fatores como amor, atenção, compreensão, coerência e, sobretudo, respeito à individualidade de cada componente do instituto doméstico, até porque cada integrante do grupo familiar tem sua própria evolução espiritual e seu livre-arbítrio.
Vestem-se à imagem dos outros, comparam carros, móveis, gostos e comidas, negando a cada membro, de forma nociva, a verdadeira vocação do ter esquecendo-se do ser fomentado pela mídia e grupos de referência, tentando sempre copiar modos de viver que não condizem com suas reais motivações. Outras agremiações familiares denominadas exibicionistas são aquelas em que os membros do lar se associam para suprir a necessidade que nutrem de serem vistos, ouvidos, apreciados e admirados. Ajudam-se mutuamente, ressaltando uns as imagens dos outros, focalizando áreas que podem ser valorizadas pelo social, como, por exemplo, a beleza física, as vestimentas, os recursos financeiros. Buscando comparações sempre com pessoas de posses materiais superiores ao seu padrão, gerando frustrações.
Os casais geram cada vez menos filhos. No Brasil, caminhamos para a média de apenas um por casal, ao qual os pais buscam dar todos os bens materiais possíveis. Ter hoje, mais amanhã, propiciando felicidade passageira, gerando frustrações importantes quando de uma eventual perda material. A sociedade não prepara a criança para o crescimento interior, espiritual, este sim, residente, duradouro e que dará ao futuro adulto, segurança para superar dificuldades com equilíbrio e fé nas forças emanadas pelo Plano Superior. Crianças educadas por adultos incapazes de estabelecer limites às suas vontades e desejos, que os contestavam de forma ilimitada e sem nenhuma barreira, desenvolveram dependências patológicas, gerando progressivamente uma acentuada incapacidade de resolver os problemas peculiares à sua idade, os quais poderiam ser facilmente encarados e solucionados em outro contexto.
Pessoas inseguras e insuficientemente maduras podem educar filhos da mesma maneira como foram criadas, repetindo para sua atual família os mesmos comportamentos "superprotetores" que vivenciaram na fase infantil, ou mesmo, por terem tido uma enorme experiência de rejeição no lar, também adotam a "superproteção" como forma de compensar tudo o que passaram e sofreram na infância. Quando crianças, somos como uma "argila frágil" ou mesmo como um "galho verde", prontos para sermos modelados ou direcionados pelos nossos pais, que têm por missão desenvolver nossos potenciais como uma de suas tarefas principais. Aprendemos grande parte de nossas percepções e reações emocionais por meio da influência dos adultos a nossa volta. Desde recém-nascidos, nós todos somos extremamente sensíveis ao ambiente em que vivemos e, portanto, os adultos devem meditar sobre as posturas que tomarão em relação às crianças, pois terão forte importância em seu desenvolvimento futuro.
Ressalte-se que os pais assumiram compromissos no Plano Espiritual de auxílio aos integrantes do corpo familiar, em especial às crianças, ensinando e vivenciando a moral e ética cristã, lembrando-nos do livre arbítrio de cada um e da evolução espiritual do indivíduo encarnado em nosso lar. Determinados atos no ambiente familiar podem "melhorar" e "desenvolver" ou "deteriorar" e "inibir" a organização psicossocial da personalidade infantil. Cada criança é um mundo à parte. Embora existam necessidades generalizadas para todas, também a individualidade de cada uma deve ser respeitada, pois os filhos são diferentes entre si, até mesmo os gêmeos univitelinos. Não se podem determinar modelos, receitas e atitudes absolutamente fixas e rígidas. Aceita-se com flexibilidade que cada criança terá sua importância à medida que desenvolve sua personalidade.
Outro ponto importante é que, em muitas circunstâncias, as reações educativas dos pais não atendem basicamente os filhos senão a eles mesmos. Inconscientemente, tentam educá-los por meio das projeções de seus conflitos, das frustrações e dos problemas pessoais, nunca atingindo uma dinâmica profunda e direcionada às reais necessidades dos filhos. Certos adultos vivem suas dificuldades interiores na vida da criança, tentando resolver seus problemas nos problemas infantis, sentindo-se destroçados ou vitoriosos conforme as derrotas e os triunfos dos filhos. O resultado disso tudo será uma pessoa atingindo a maioridade completamente desconectada de suas realidades, profundamente desorientada. Portanto, devemos ser cuidadosos na análise de nossas influências paternais junto aos filhos, porque em nome da missão ou da educação filial não nos é lícito forçar ou distorcer os "galhos verdes", impondo-lhes opiniões e decisões, deixando de proporcionar-lhes gradativamente o hábito das próprias escolhas.
Superprotegidos contra os erros, defendidos dos problemas e das dificuldades, vê-mo-los crescendo à sombra dos pais, indecisos até sobre a mais simples opção, numa situação de dependência e apego que se prolonga, em muitos casos, durante toda a vida. Seria muito cômodo atribuir as virtudes e os defeitos da sociedade atual simplesmente aos modelos de comunicação e aos modelos de ensino cada vez mais ultrapassados.
Senhores pais, está na hora de assumir responsabilidades e decidir o modelo mais adequado de educação, de instrução, moral e ética cristãs e, principalmente, de comunicação para nossos filhos, fornecendo-lhes caminhos para a evolução espiritual em primeiro lugar, para que enfrentem esta encarnação com segurança, equilíbrio, harmonia e felicidade, que é única de cada indivíduo. Ninguém me faz feliz ou infeliz, depende exclusivamente de cada um de nós.
"Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda
dos filhos - mais pais do que mães!..."
Fazer filho qualquer homem pode fazer. Mas ser PAI vai além de uma simples satisfação sexual. Há as responsabilidades com aquele espírito que está voltando. E que, antes de ser nosso filho, é filho de Deus.
Sabemos que muitos pais são responsáveis, ás vezes, mais que as mães. A eles deixamos nosso respeito. Mas, precisamos alertar os irresponsáveis. Infelizmente, nossa sociedade ainda é machista. E grande culpa é de quem cria os meninos com este conceito.
Observem que, a mulher é "mãe solteira", o homem não recebe o título de "pai solteiro". A mulher é chamada de "vadia, vagabunda, sem vergonha", etc., e o homem de "garanhão". Não vemos homens recebendo os mesmos títulos. Quem sofre com o estupro, é a mulher, apesar de sabermos que homens também sofrem desse mal, mas não ficam em estado de gravidez. Quem entra na Justiça para buscar pensão é a mulher. Na certidão de nascimento vemos "pai desconhecido" e não o contrário.
Então, aos homens, diremos que, se cuidem, pois na próxima encarnação poderão nascer num corpo feminino e nele sofrer o mesmo abuso e desrespeito que estão fazendo as mulheres passarem, além de passar um tempinho no Umbral. E para as mulheres diremos, cuidem-se, valorizem-se e se acaso o homem que você escolheu para ser pai de seu filho não correspondeu às suas expectativas, crie seu filho com dignidade e responsabilidade.
Pois, há muitas mulheres iludidas com os prazeres "passageiro" do mundo e negligenciando a maternidade. Algumas delegam a terceiros a guarda do filho em nome da "liberdade". Outras, quando formam nova família descartam o filho do primeiro casamento. A estas dizemos: "lembrem-se, vocês também responderão perante a lei divina."
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Pai e Mãe, Filhos - Na visão Espírita
SpiritualOs filhos na visão espírita não são de seus pais, são filhos de Deus e estão temporariamente sob a tutela de uma mãe e de um pai que estão nesse plano terreno para orientá-lo da melhor forma possível. Você compreende seus pais? Não sei se algum outr...