"Capítulo IX" - Crianças do futuro, já estão entre nós

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As crianças índigo

O termo, nascido nos Estados Unidos, nos anos 90, designa crianças que teriam vindo ao nosso planeta para ajudar neste momento de transição planetária, em que a Terra deixaria de ser um mundo de expiação e provas, passando ao patamar de mundo de regeneração. Essas crianças seriam assim designadas por possuírem uma aura nessa tonalidade, conforme descrição de médiuns videntes. O tema foi abordado por Divaldo Franco em livro e tem sido muito comentado.

"A nova geração, devendo fundar a era do progresso moral, se distingue por uma inteligência e uma razão geralmente precoces, unidas ao sentimento inato do bem e das crenças espiritualistas, o que é o sinal indubitável de um certo grau de adiantamento anterior. Ela não será composta, pois, exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas daqueles que, tendo já progredido, estão predispostos a assimilar todas as ideias progressistas, e aptos a secundar o movimento regenerador." (Trecho de "A Geração Nova", em A Gênese, de Allan Kardec

No último capítulo de A Gênese, São Chegados os Tempos, Allan Kardec coloca os sinais da geração nova. Aqueles que ajudarão na transformação do planeta de provas e expiações para regeneração. A transição planetária precisa de reforços para ocorrer, e uma nova geração de Espíritos vem reencarnar na Terra. Desde os anos 70, crianças com comportamentos e características diferentes têm sido detectadas (ver box). As crianças índigo podem ser essa geração nova para a aguardada mudança do planeta. O que sabemos é que os pais têm papel fundamental para que esses Espíritos possam cumprir sua missão na Terra. Há muitas teorias sobre essas crianças. Diversos estudos em todo o mundo, além de grandes expoentes do Espiritismo como Divaldo Franco e Haroldo Dutra Dias, têm falado sobre elas. Uma das primeiras publicações sobre as crianças índigo é dos espiritualistas norte americanos Lee Carroll e Jan Tober no best-seller Crianças Índigo, As Novas Crianças. Segundo Carroll e Tober, as crianças que reencarnaram recentemente são diferentes das gerações anteriores. São chamados "filhos da luz", "as crianças do milênio" e "crianças índigo" por muito boas razões. Essas crianças são altamente sensitivas e absolutamente psíquicas, com tolerância zero à desonestidade e à falta de autenticidade.

 O livro A Nova Geração - Visão Espírita das Crianças Índigo e Cristal, de Divaldo P. Franco e Vanessa Anseloni – baseado numa palestra deste expoente da Doutrina Espírita, em 2006, em Oswego, no estado de Illinois, EUA –, traz mensagens que chegam da espiritualidade maior. "Asseveram os Espíritos nobres que a nova geração é que vai desenvolver o lado direito do nosso cérebro, o lado intuitivo, mediúnico, a área das percepções psíquicas. Essa geração que se está formando vem sendo chamada de geração de crianças índigo, em razão de serem seres especiais que emitem, em suas auras, uma irradiação com uma tonalidade azul-violeta específica, igual ao índigo, que é encontrada em uma planta na Índia", explica Divaldo. "Essas crianças têm-se constituído um grande desafio para a pedagogia, para a psicologia, para o relacionamento interpessoal, porque algumas delas, desde os dois anos, rebelam-se contra o formalismo, contra tudo aquilo que existe, produzindo uma grande dificuldade para os adultos na escola, no lar, no recreio", coloca Divaldo. Inclusive, muitas delas são diagnosticadas com hiperatividade e/ou com déficit de atenção pelos médicos."

As estatísticas revelam que elas começaram a chegar no século passado, por volta de 1970. E que nos anos 90, o seu número já era muito grande, o que constituiu um grave problema para a neurologia, para a psiquiatria, que no seu código de classificação referente às doenças havia estabelecido que uma criança que não tem atenção, irrequieta, revela ser portadora de alguma patologia, como autista ou hiperativa", ensaia Divaldo. Certamente, em muitos casos o diagnóstico é válido, baseado em causas químicas e genéticas. "A hiperatividade é um sinal de que algo está em desajuste. A hiperatividade em si mesma não classifica o índigo. Ela pode ser um dos sinais comportamentais da criança índigo. Espiritualmente falando, tendências de vidas passadas, mediunidade e obsessões espirituais podem induzir à hiperatividade", analisa Divaldo. Carroll e Tober colocam que em muitos casos as crianças são mal interpretadas porque a ciência não aceita como sendo terapeuticamente importante focar a atenção no Espírito e no reino etérico destas crianças. Eles observaram que muitos dos diagnosticados estão focados, justamente, no mundo espiritual e etérico. 

Pai e Mãe, Filhos - Na visão EspíritaOnde histórias criam vida. Descubra agora