É, meu amigo. Admita. Por mais tecnológico que você pareça ser, esse bebezinho aí, que está brincando com seu livro novo enquanto assiste Masha e o Urso, tem tudo para ser mais independente e adaptável a evoluções tecnológicas do que você. Se o seu filho se enquadra entre os nascidos a partir de 2010, ele também faz parte do que chamamos de Geração Alpha.
O que é a Geração Alpha?
Alpha é um termo usado pelo australiano Mark McCrindle, para designar a nova geração de crianças nascidas a partir de 2010. Esta geração, de acordo com o sociólogo, é determinada por pessoas muito mais independentes e com um potencial muito maior de resolver problemas do que seus pais e avós.
O documentário apresentado pela marca de papinhas Heinz acompanha um pouco da rotina de famílias para captar este sentido e mostrar como as gerações relacionam entre si e como lidam com a tecnologia.
Mas o que determina isso?
Afinal de contas: o que nos traz a percepção de que os alphas já fazem parte de uma geração mais inteligente? A palavra é: estímulo.
Mesmo que você leia e-books, ouça músicas e assista filmes on demand, a real é que você aprendeu isso ao longo da vida, enquanto este cenário é completamente natural para o seu filho que já nasceu imerso em toda essa tecnologia e com as facilidades de obter informação.
Temos uma preocupação muito maior em educar nossos filhos em ambientes voltados para o desenvolvimento infantil, trazendo mais estímulos sensoriais. Nós valorizamos brinquedos, livros e dispositivos pensados no aprendizado das crianças.
Ainda que os fatores, causas e efeitos da tecnologia neste processo caminhem juntas e não estejam precisamente claros entre si, podemos dizer que ela tem um papel importante no ambiente onde nossas crianças estão inseridas.
O tablet e as telas em geral, por exemplo, já são aliados no desenvolvimento dos pequenos. Com conteúdo adequado, seguro e livre de excessos, os dispositivos tecnológicos podem fazer parte do universo das crianças e devem receber o mesmo acompanhamento dos pais que as outras situações do dia-a-dia. Existem, inclusive, aplicativos focados em estimular o aprendizado infantil que permitem que pais acompanhem de perto a evolução dos filhos.
Menos hierarquia e mais diálogo entre pais e filhos
Na educação da Geração Alpha, os pais continuam sendo figuras de autoridade, no entanto existe mais diálogo. As gerações x e y cresceram numa estrutura familiar e escolar muito mais hierárquica. E neste momento o autoritarismo dessas relações cede lugar para posições cada vez mais efetivas de troca.
A tendência na educação escolar, de acordo com o documentário Alpha: a nova geração, é a mudança de sistemas até então mais focados no conteúdo didático para um ensino mais customizado e voltado para o que a criança gosta.
Entendendo as gerações
É claro que determinar o passo entre uma geração e outra é muito relativo. Nós somos seres em constante desenvolvimento e evoluímos de acordo com nossas necessidades. É um equívoco engessar gerações por serem de épocas diferentes. O que quero dizer ao falar das características de cada uma é que caminhamos para determinados rumos de acordo com as características mais marcantes de cada fase e trocamos aprendizados entre uma geração e outra.
Evoluir e crescer!
É muita ousadia falar em evolução da espécie? Não sei. O que sei é que avós, pais, irmãos, filhos e netos têm muito o que aprender entre si. Tanto no resgate, quanto na reinvenção. E essa relação é o que deve ser levada em consideração na hora de criar e aproveitar as ferramentas tecnológicas que temos, sem perder o que há de mais valioso nas relações humanas e nas relações pessoa-mundo.
Um ato de amor!
Dizer ou não dizer ao filho que ele é adotado continua sendo, para muitos pais, um grande desafio. Uns falam muito cedo, outros deixam para falar muito mais tarde e a inabilidade para dizer das circunstâncias que levaram à adoção, por vezes, cria algumas dificuldades de relacionamento.
Adoção, contudo, é um especial ato de amor. Por isso, aquela mãe não se cansava de repetir, quase toda noite, a história.
Quando chegava a hora de dormir, ela se deitava ao lado da menina, acariciava os seus cabelos, a aconchegava e lhe dizia como ela era uma criança especial. E muito amada.
Durante muito tempo, contava, seu pai e eu quisemos ter um bebê. Oramos para que eu ficasse grávida. Os anos se passaram e nada aconteceu.
Começamos a compreender que Deus tinha algo diferente para nós. E decidimos adotar um bebê. Um bebê cuja mãe não tivesse condições de cuidar dele.
Então, um dia o telefone tocou e uma voz do outro lado da linha me disse que o nosso bebê havia acabado de nascer. Era uma menina.
Telefonei ao seu pai no escritório. Ele veio correndo para casa e fomos até o hospital.
Por detrás do vidro do berçário, ficamos olhando a fileira de bercinhos com os bebês recém-nascidos, tentando adivinhar qual era você.
Não víamos a hora de a levar para casa e apresentá-la à nossa família e aos amigos. Quando chegamos frente ao portão, havia uma multidão de amigos com presentes nas mãos, ansiosos por conhecer nosso bebê.
E, filha, você tem sido uma bênção para nós. A melhor coisa que seu pai e eu fizemos na vida foi adotar você.
A mãe se empolgava em contar. A filha adorava ouvir. E toda vez sentia que ser adotada era uma coisa muito especial. Ela havia sido escolhida.
Quando a menina cresceu, casou-se e engravidou, a mãe a foi visitar. Ela estava no sétimo mês de gravidez e se sentia muito desconfortável.
O bebê não parava de chutar. Enquanto a jovem gemia e levava a mão ao ventre, sua mãe lhe disse:
Deve ser uma coisa maravilhosa sentir o chute de um bebê na barriga.
De repente, a filha se deu conta que sua mãe nunca sentira um bebê no útero. Por isso, tomou as mãos da mãe, colocou-as na sua barriga e falou:
Mãe, sinta sua neta.
Uma extraordinária expressão de alegria se estampou no rosto daquela mãe, que nunca pudera ter uma gestação, que nunca pudera sentir o filho no seu ventre.
E a filha compreendeu que, naquele momento, oferecia para sua mãe, aquela mulher que a adotara com tanto amor, um presente que ela nunca pôde sentir pessoalmente.
Ela havia recebido tantos presentes ao longo da sua vida. Sempre fora imensamente amada e acarinhada. E agora podia repartir um momento muito especial com aquela mulher especial, sua mãe.
* * *
A maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Quem adota, o faz por amor. Pais de adoção são almas que sustentam outra alma, vidas completas que amparam outra vida em desenvolvimento.
Seu querer é suave como a claridade da lua e forte como somente o amor abnegado pode se tornar.
São anjos anônimos e abençoados na multidão, demonstrando que o amor é Deus e dEle tudo procede e que pessoa alguma é propriedade de outra, porque todos somos filhos do Seu amor, nutridos pelo amor.
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Pai e Mãe, Filhos - Na visão Espírita
EspiritualOs filhos na visão espírita não são de seus pais, são filhos de Deus e estão temporariamente sob a tutela de uma mãe e de um pai que estão nesse plano terreno para orientá-lo da melhor forma possível. Você compreende seus pais? Não sei se algum outr...