Um copo de Água Não Se Nega A Ninguém

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"Pedro ama meninos.
Laura ama meninas.
Breno ama os dois.
E o preconceituoso não ama ninguém."

Felippe Pimenta

- CADÊ AS MINHAS CHAVES? - A voz do homem que eu amo mas naquele momento eu queria esganar, gritava vindo da sala de estar do nosso apartamento.

Reviro os olhos diante do espelho, estava ocupado tirando alguns fios da barba em meu queixo. Não entendia porque eu tinha aceitado dividir casa com Daniel. Ele é igualzinho a minha irmã, bagunceiro, cabeça lerda e sem falar dramático.

- Eu já te avisei que as chaves estão ficando no aparador perto da porta. - Preciso levantar a voz para que ele me escute, mas logo sua cabeça loura aparece no banheiro.

- Não está lá não. - Ele diz com aquele olhar de cachorro que caiu da mudança.

Bato a pinça na bancada de mamore da pia do banheiro.

- Sério que terei que mostrar para você?! - Era mais uma exclamação do que uma pergunta, empurrando ele de lado eu passo para fora do banheiro e caminho até o aparador na entrada do nosso apartamento.

O Hall de entrada possuía um aparador de madeira antiga dado pela minha avó e acima dele um espelho em formato oval. Encima do aparador haviam alguns cacarecos e entre eles uma tigela de vidro com várias chaves, pego a que o Daniel estava procurando e mostro a ele.

- Já te disse para colocar ela em um chaveiro. - Seguro a mão dele e coloco a chave bem no meio de sua palma e fecho ela. - Você só não perde a cabeça porque está colada no pescoço.

- Na verdade eu já perdi a cabeça no momento em que te conheci. - Ele diz com um sorriso todo fofo e me abraça pela cintura deitando a cabeça em meu ombro. - Não precisa ficar bravo comigo.

- Nem adianta fazer cara fofa. - Resmungo e movia o braço para tentar afastar ele de mim. - Agora me solta que não terminei de me arrumar. - Dou um passo para a frente mas sou puxado para trás.

- Vamos ficar assim só mais um pouquinho. - Com seus braços fortes envolta do meu corpo eu não tenho outra opção.

- Desisto. - Murmuro.

Daniel comemora me abraçando mais forte e então sinto algo duro na minha lombar, olho ele de lado que estava com um sorriso safado em seus lábios.

- Nem pense...

O loiro me ergueu em seus braços e me carregou para nosso sofá de camurça, me jogando de costas enquanto retirava sua regata branca.

- Nisso? - Ele diz vindo para cima do meu corpo, suas mãos rápidas em abrir a minha calça e entrar em minha cueca.

Droga! Nem consigo reclamar com ele pois loto estava gemendo ao sentir sua mão grande e forte envolta de meu membro, Daniel coloca a língua para fora e a ponta da mesma roçando na ponta da minha glande. Com um sorriso devasso ele engolia o meu pau em sua boca e não podendo resistir eu lhe seguro em seus cabelos dourados e puxo para que ele me engula por completo.
O prazer que sentia quando estava dentro de sua boca morna deixava meu peito ofegante e ansiando por mais, a cada lambida que ele dava na minha pele sensível, encharcando meu pau com sua saliva. Estava completamente perdido naquele homem, que nem o meu celular vibrando na mesinha de centro com o nome da minha irmã, poderia me tirar daquele transe pecaminoso.
Iríamos nos atrasar para o aniversário mas que se foda, era bom de mais ser chupado por quem a gente ama.

O Vizinho da minha irmã (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora