2- Little Problems

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3:25 AM-

Point Of View Toni Topaz

Ainda estava acordada, por algum motivo não conseguia fechar os olhos e simplesmente dormir. Estava assistindo um filme atrás do outro desde que as meninas resolveram ir dormir, até umas meia-noite Cheryl ficou me acompanhando, mas depois reclamou de sono e foi deitar-se.

Cá estou eu, toda esparramada no sofá só de camiseta, cueca e meias, assistindo um filme de ação que agora não me recordo o nome e estou com preguiça de saber.

A última vez que eu comi foi por volta das 09:00PM de ontem e minha barriga está roncando à beça. Levantei-me indo até a cozinha, estava quase completamente escuro, acendi as luzes revelando a grande cozinha, fui até a geladeira tirei algumas coisas de lá, botei em cima do balcão, peguei duas fatias de pão e comecei a montar um sanduíche com tudo de gostoso, ao meu ver, que eu encontrei na geladeira. A chuva ainda caía forte lá fora, fiquei um tempo assistindo as grossas gotas caindo sobre a superfície da piscina e se misturando à água.

Até que um barulho abafado e longínquo me fez despertar dos devaneios. Fui até a sala e o mesmo barulho foi executado de novo, só que deva vez eu pude saber de onde ele veio. Do andar de cima.

Lentamente eu fui subindo as escadas, eu usava meias, então o barulho era quase zero. Cheguei ao corredor que estava completamente escuro, mas como minha visão estava acostumada à pouca luminosidade já sabia onde ficavam as coisas. Percorrendo lentamente o corredor eu percebi que a porta do quarto de Lucy estava aberta, andei até lá e tive a visão de Lucy totalmente encolhida na cama embaixo das cobertas, e Betty na cama de baixo completamente esparramada. Um risinho baixo escapou de meu lábios. Andei mais um pouco do corredor e o outro quarto, suposto de Cheryl, estava com a porta entreaberta, andei até lá na maior inocência. Pra que.

Pela pequena fresta eu vi, Cheryl estava deitada com as pernas entreabertas completamente nua, seus mamilos eram rosados, e pelo o que pude perceber eles estavam rígidos. Uma de suas mãos segurava um objeto de cor escura no meio das pernas e o movimentava razoavelmente em estocadas. Seus gemidos eram baixos e tímidos, e como o abajur de seu quarto estava aceso pude perceber que seu rosto estava inteiramente avermelhado.

— Cam... Droga, acabei de conhecê-la não posso fazer isso— Cheryl sussurrou em meio à gemidos— Foda-se, isso está bom pra caralho— Gemeu.

Soltei um pequeno riso nasal com o que acabei de escutar. Percebi que ela aumentou a velocidade com a mão em seu meio e contorcia-se por vezes na cama, mas logo sua coluna curvou pra cima e um gemido manhoso pôde ser escutado. Um líquido inteiramente transparente foi expelido de seu meio e molhou boa parte da cama.

— Toni— Cheryl choramingou o gemido.

Toni? Foi isso mesmo que eu escutei? Ela gemeu "Toni"? Como assim?

Pisquei lentamente os olhos acordando dos pensamentos profundos, olhei pra dentro do quarto de Cheryl outra vez e a mesma estava deitada de bruços na cama. Suspirei cansada relaxando todo o meu corpo e logo senti algo completamente rígido no meio das minhas pernas, abaixei o olhar e minha cueca estava com o volume monstruosamente grande.

— Olha, eu não vou tomar banho frio essa hora da madrugada só pra você abaixar, então, sossegue sozinho— Sussurrei enquanto caminhava de volta pra escada.

Desci lentamente as escadas, fui até a cozinha, terminei meu sanduíche, fiz um chocolate quente e voltei pra sala pra assistir o final do filme.

[...]

Pequenos risos foram me acordando vagarosamente naquele sábado. Abri lentamente os olhos enquanto tirava o travesseiro do meu rosto, semicerrei os olhos por conta da claridade, senti algo na minha mão direita, levantei-a e percebi que havia uma garrafa de conhaque vazia ali, e o grande gosto doce e carregado de conhaque estava na minha boca. Quando que eu fui pegar isso?

Your DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora