Somebody To Love

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Eu abro a porta da casa de Ivan, meu primo e praticamente melhor amigo com uma chave reserva do esconderijo embaixo do extintor de incêndio do corredor

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Eu abro a porta da casa de Ivan, meu primo e praticamente melhor amigo com uma chave reserva do esconderijo embaixo do extintor de incêndio do corredor.

— Ivan! — Eu grito, tirando meu casaco e o cachecol cheio de neve. — Ivan, meu primo favorito! — Eu cantarolo, tirando os sapatos.

— O que você quer, vagabunda? — Ivan grita de volta da sala.

Suspiro aliviada, caminhando até a sala. Ivan está sentado no sofá com Sebastian na poltrona, o melhor amigo de Kev, seu namorado. Faço uma careta ao ver que os dois estão a sós, sem Kev, o suposto elo entre eles.

— Oi, Sebastian! Tudo bem? — Eu o cumprimento rapidamente com um abraço lateral. Conhecia Sebastian desde que Ivan e Kev passaram a morar juntos, e eu sempre o via nas festinhas e jantares. — Ivan, é uma emergência!

— Você está grávida? Não me diz que é do cretino do seu ex! — Ivan arfa dramaticamente.

— Não, óbvio! Mas é quase isso. Eu disse pra minha família que levaria um namorado para as festas de fim de ano. Mas já que o imbecil do Oscar é carta fora do baralho, eu preciso de outra pessoa.

— Por quê você simplesmente não diz que terminou? — Ivan sugere.

— Eu estou falando da nossa família, Ivan! Esqueceu como eles são?

— Realmente... Cretinos. — Ivan, diz, pensativo. — O que você pretende fazer?

— Eu tenho 1000 dólares para um dos seus amigos doidos se passarem por meu namorado por cinco dias. — Eu puxo minha carteira da bolsa.

— Mil dólares?! Você está maluca? — Ivan levanta.

— Desesperada, seria a palavra correta. — Eu cruzo os braços. — E aí, tem algum amigo que toparia encarar nossa família xereta, inconveniente e maluca por cinco longos dias?

— Acho que o Marcel toparia, ele está reformando o apartamento. — Ivan murmura, pensando longamente. — Droga, o Marcel não dá! Ele conheceu a tia Alison e ela sabe que ele é gay demais da conta.

— Outro?

— Eu posso ajudar. — Eu e Ivan damos um pulo com a voz de Sebastian. Tínhamos esquecido de sua presença.

— Algum dos seus amigos atores toparia um cachê canalha de 1000 dólares e toda a minha gratidão eterna para aturar um bando de doidos por cinco dias? — Pergunto, levando a mão ao coração. Imagina se é o Paul Rudd.

— Não, quero dizer, eu posso ajudar.

Eu engasgo com nada, e olho Ivan de olhos arregalados, ele me encara com a mesma surpresa.

— Mas você é rico. E famoso. MCU-famoso.

— É, mais ou menos.

— Não, você é famoso-famoso mesmo. Aquela vez que o Kev acidentalmente postou o vídeo de você bebendo cerveja de ponta cabeça, você ficou por dois dias nos assuntos mais comentados do Twitter! — Eu digo em uma respiração só.

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