" A hipérbole dos prazeres superficiais."

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David, havia me ligado naquela manhã, me contou sobres as novidade, que estava trabalhando na empresa de seu pai, e que iria começar a faculdade no primeiro semestre de 1999, e que antes disso ia vim me visitar na cidade Natal conosco, e que estava ansioso, já haviam 3 anos atrás que tinha vinda da ultima vez. Foi as melhores férias de nossas vidas, ate então. Nos somos amigos desde da escola primaria quando o havia defendido de um garoto valentão da escola, e a parti de então sempre andávamos juntos, nosso apelido na escola era Mavid, era a junção de nossos nomes, apesar de não ligar muito pra isso, eu ate gostava do nome.
- como estar sendo suas férias?!
- depois do ensino medio eu pensei que fosse ter paz, ou ao menos um ano de sossego, contudo, meu pai resolveu que deveria, começar logo a trabalhar na empresa e dar inicio a faculdade. E voce?
- eu vou quero entrar em uma Universidade Publica? Eu não quero seguir carreira como meu pai? Acho que meus irmãos já tem essa responsabilidades na manga.
Poucas pessoas sabem contudo, meu pai já é praticamente idoso, tem 75 anos foi casado antes de minha mãe, e teve três filhos que são bem mais velhos e já construíram suas famílias, eu não sou próximo deles.  Com eu sou seu filho mais novo eu não tenho as obrigações de seguir carreira como o primogênito.
- vou tentar uma vaga na USPI de São Paulo. Quero ser medico cirurgião, assim como minha irmã Rosana ( filha da minha mãe Vera). Eu conversei com ela recentemente, e possivelmente eu vá morar próxima a sua casa, eu estava vendo um aluguel de uns apartamentos na região.
- Boa sorte mano , você ai precisar?! Como estou um pouco ocupado por aqui, eu irei ti ligar assim que eu me desocupar. Ate então! Que estiver saindo daqui, vou ti avisar um dia antes de chegar ai, manda preparar o melhor quanto pra mim...
- vou mandar preparar um bem especial pra voce! Pode deixar. no jardim perto da casa do cachorro. É onde tu merece ficar. Digo rindo
- haha!  você é mal cara?!  Ate então?
- ate então!
Rimos, fofocamos da vida dos outros e nos despedimos, resumo da conversa aquela manha com David, o nosso “ate então” era a forma que tínhamos de dizer, que “logo logo a gente ia se ver ate antes de esperado, assim que fosse possível.” Eu havia acordado cedo naquela manhã, ate antes de de desligaram as luzes da iluminação extenas.
Era por volta das 7:30 da manhã, quando Guilherme bateu na minha porta de meu quarto, percebi a sua voz chamando o meu nome, quando abrir, ele estava com shorts preto e casa regata.
- quer ir caminhar comigo?!
Eu aceitei obvio, depois de ter trocado de roupa brevemente na privacidade do quarto enquanto me esperava do lado de fora. Pecorremos toda  a orla a pé, caminhando e correndo respectivamente, antes de parar em um clube de futevôlei, onde parecia que ele tinha alguns amigos por la.  tive a sensação que todos gostavam dele tanto quanto eu gostava dele, seu carisma era contagiante, jogamos algumas partidas juntos, mesmo inexperiente, ele fazia questão de passar a bola pra mim, logo após demonstrar sua domínio com a bola. Logo peguei o jeito para o esporte, ganhamos algumas partidas, entretanto, nem tudo é feito de glorias,  já era por volta das 10 horas quando saímos de la, onde conseguir alguns contatos e fiz novos amigos. Tudo nele era fascinante, seu sorriso, singelo, seu jeito de andar, de tratar as pessoas, na covinha que fazia em sua feição quando estava feliz e a forma inteligente de se expressar entre os demais inclusive a mim, sem falar em sua pele que ao contrário da minha, que era banca como um aipim, a dele era reluzente no sol de um bronze comparados aos jambos que que ali brotavam e caiam de tão maduros no jardim de casa.
Quando chegamos em na mansão,  passamos  direto ao Jardim, há nos banhar no mesmo chuveiro, que havíamos nos visto na primeira vez, a mangueira estava estendida no chão foi quando ele pegou e começou a me molhar revelando uma áurea que ali fazia ao contrastar o brilho do sol, que vinha em forma de arcos coloridos, roupa molhada e brincadeiras bobas e inocentes.
Naquele dia ele não tinha trabalho, nenhum cano pra concertar, nenhuma arvore para podar, nenhum serviço para cumprir, ninguém pra ir buscar ou levar.  praticamente seu tempo livre foi gasto comigo, e eu gostei disso, mostra que eu sou importante, que eu por hora me dar prioridade,  enquanto estavamos vendo filme na sala de estar, comendo pipoca e jogando conversa fora. Era um filme sobre esparta e soldados sem camisa.
- que representação exagerada, de uma época que não existe mais, ate parece que foi desse jeito mesmo?
- com certeza é uma hipérbole (um exagero). tentar romantizar historia para o cinema, é a melhor forma de prender o publico a narrativa.
- Isto estar claro!  pela visão usurpado de um contexto histórico e pela narrativa. Ao menos tem sangue!
- ao menos tem sengue! Disse aos sussurros, ecoando as palavras, e pensando em seu contexto, da narrativa, são gerreiros dispostos a dar a vida por seus amados e amantes. A vangloria e a atarte da guerra, “ao menos tem sangue" a melhor forma de analisar, que o não existe dor sem antes ter havido amor, “ao menos tem sangue", como isso poderia desistir de persistir se nunca tentei arriscar de fato, que todos os contextos se resumem em querer dar a vida por um momento ou um instante, ou apenas a narrativa de uma historia para demontrar um ato heroico?! Sou incapaz de opnar.
Apensar das criaticas, assistimos ate o final do filme , o melhor de tudo, é que durante um  momento do filme , que ele botou a braço em volta da boda do sofá e chegou a um ponto que não conseguiu sustentar o peso, ele estava praticamente tocando no meu ombro. Apensar de parecer não se importar com isto, eu me importava. Era como sua mão era grossa pressionasse  ponto de machucar minha pele, de fazer hematomas,  a ponto de perder minha respirações que eu tentava prender ate esvaziar todo o oxigênio, e como aquilo me martirizava, se ele quisesse eu podia, eu sei que poderia, me ter por completo, não! Não ligava, em ser possuído por aquele homem que me fazia sofrer em silêncio, eu sabia que ele sabia, mas a pergunta que me faço no momento, como ele poderia ser tão mal comigo? em saber de tudo e fingir que não se importava, em como ele era cruel comigo? e eu um sádico que exalava testosterona, que o via como escravo sexual para os meus prazeres superficiais, contudo ele não sabia de nada disso, ou fingia que não sabia?! porque eu criei uma barreira invisível entre nos?! uma barreira tão forte quanto uma safira translucida, barreira esta que quando estávamos juntos eu jamais conseguir penetrar , não sozinho,  e quando ele não estava eu desfalecia, mas outra hipérbole foi criada, sem ao menos que percebesse isto.

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⏰ Última atualização: Dec 01, 2021 ⏰

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