Um extrinha natalino, pois ninguém é de ferro. Feliz natal pra todos 💗 e espero que gostem.
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O natal havia alcançado a casa de Marco. A bela e gigantesca árvore de natal estava ali no centro da sala, toda enfeitada com bolinhas coloridas, biscoitos de gengibre, laços avermelhados e a enorme estrela que se encontrava no chão, aguardando ser colocada lá no alto.
A pequena Tama, agora já não tão pequena assim, afinal, beirava quase seus dez anos, estava parada, encarando esperançosa o topo da árvore de um verde vívido. O ômega, agora em seus 27 anos, se abaixou levemente, apenas para ficar na altura da garota.
— Você quer que eu te levante para colocar a estrela, Tama? — sugeriu o loiro em um tom gentil, pegando a estrela amarelada e brilhante, depositando-a nas mãos da garota.
— Quero, por favor — aceitou a mais nova erguendo os braços e logo o loiro a pegava no colo, levantando-a até que suas mãos conseguissem repousar o enfeite no alto — ficou muito bonito, essa estrela é bem brilhante.
— Ficou mesmo. Você tem um ótimo bom gosto, pequena — comentou o loiro a colocando no chão e acariciando seus cabelos arroxeados — quer procurar mais enfeites para colocar?
— Quero. Eu vi o tio Rakuyo levar uma caixa de enfeite pro quarto dele mais cedo.
— Mesmo? Vamos lá procurar, então.
E lá se foram os dois na caça de mais enfeites. Começaram a vasculhar pelos quartos, buscando qualquer coisa que achassem interessante para colocarem na árvore. Depois foram para a sala pendurar tudo o que haviam encontrado.
— Nem acredito que achamos tantas coisas legais — comentou a garota empolgada, pegando uma shuriken de brinquedo que encontrara em um dos quartos, enfiando em um dos galhos — uma árvore ninja, nin-nin.
— Ficou ótimo, Tama. E esse aqui, onde quer colocar? — questionou o loiro com um pompom rosado em suas mãos.
— Hm... Embaixo da estrela.
— Aqui está bom? — questionou o ômega colocando o pompom no galho abaixo da estrela.
— Uhum, tá perfeito.
Os dois continuaram naquela empreitada de decoração, enquanto lentamente o cheiro doce de biscoitos começava a preencher o cômodo. As bocas já começavam a salivar, ansiosos para provarem os doces que eram feitos por Thatch na cozinha.
— Ei, quer tentar pegar alguns escondidos? — sugeriu Tama em voz baixa, quase um sussurro.
— Podemos tentar. Se eu falar "um" você pode pegar os biscoitos que ele estará distraído, se eu falar "dois" é porque o plano deu errado, entendeu?
— Positivo, estou pronta para minha primeira missão ninja, nin-nin.
Os dois seguiram a passos silenciosos até a porta da cozinha, se esgueirando no batente para observar o que estava acontecendo ali dentro, logo encontrando Thatch de costas para onde estavam e a bandeja com biscoitos recém-tirados do forno sobre a mesa. O loiro levou um dedo em frente a boca em um pedido de silêncio e apontou para onde estavam os biscoitos.
Tama assentiu e se encaminhou o mais silenciosa possível para debaixo da mesa, enquanto o ômega chamava a atenção do castanho para o outro canto.
— Thatch, o que está fazendo? O cheiro está ótimo — elogiou o loiro se aproximando e xeretando nas panelas.
— A nossa ceia, agora para de mexer, bisbilhoteiro — afirmou o outro dando um leve tapinha na mão curiosa — e cadê minha sobrinha? Está aprontando alguma por aí?
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literalmente daddy
FanfictionMarco, um jovem ômega recém formado em pedagogia que conseguiu um trabalho como auxiliar de professor primário. Logo em seus primeiros dias conhece o pai de uma das alunas, um cobiçado alfa solteirão que vai buscar sua amada filha todos os dias na...