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Park Jimin

Finalmente domingo!

Acordo feliz, é meu primeiro dia de folga em meses trabalhando sem descanso.

Não teria de olhar para a cara do CEO por um dia inteiro. E mesmo que fossem somente vinte e quatro horas, seriam as mais sossegadas que eu poderia desejar.

Eu não tinha planos, mas provavelmente passaria o dia passeando e me divertindo no centro da cidade, ou de repente poderia até chamar um alfa para sair comigo.

De pronto me pareceu uma ótima ideia e chamei Jongin para um encontro casual, e se o clima fosse bom, quem sabe poderíamos, enfim, chegar nos finalmente. Coisa que nunca fiz.

Preguiçosamente passei a manhã toda dormindo os sonos atrasados dos últimos dias, a tarde fui de compras e com a chegada da noite me preparava para sair com Jongin.

Ouço uma buzina na rua, pego minha carteira e meu celular, dando uma última olhada no espelho e saindo.

Um táxi aguarda a frente de meu portão e abri a porta do carro como se estivesse entrando no trem da felicidade.

Mas na verdade acabo dando de cara com a razão da minha depressão.

— Sr. Jeon? O quê faz aqui?

— Não sei como adivinhou que eu viria, mas creio que toda a maquiagem e essa roupa estão exagerados. - Ele diz não respondendo a pergunta.

Antes que eu tenha a chance de perguntar de novo ou sair do carro, ele dá a ordem para o taxista partir.

— Eu tenho um compromisso, é meu dia de folga! - Digo claramente revoltado. Mas eu sentia que não importasse o quê dissesse, ele me arrastaria.

— Eu tenho uma emergência, Sr. Park, tenho certeza de que seu compromisso pode esperar - Diz inquieto.

Não abrimos a boca todo o percurso e quando o taxista estaciona frente ao Condomínio Palácios, tenho a certeza de que meu dia de folga foi suspendido por tempo indeterminado.

— Estamos indo ao loft do senhor, não é? - Começo a perguntar, sentindo o nervosismo tomar conta.

Também tinha a absoluta certeza de que algo de bem ruim ou complicado estava acontecendo, e vindo do alfa lúpus não seria fácil de lidar.

Depois de passar pelas catracas com desbloqueio por digital, vejo o quão elegante e seguro o edifício é.

Pegamos o elevador e subimos até a cobertura.

Saímos e só pela entrada, já posso imaginar que o " Loft" não é tão pequeno e estiloso como eu imaginava. Adentramos o lugar e dou de cara com um imenso apartamento, móveis elegantes e extravagantes, mas imensamente lindos e combinados em conjunto.

Obras de artes nas paredes, uma grande televisão e um sofá que é o sonho de consumo de qualquer cinéfila.

— Certo. - Ele diz tomando minha atenção. - Está em seu contrato que qualquer informação ou assunto com que diz respeito a mim, deve ser mantido em extremo sigilo e apenas divulgado com minha autorização.

Muitas palavras e eu já sentia os nervos à flor da pele, não queria imaginar em que tipo de problema ele me meteria.

— Você tem ciência de que nada do que vai saber pode sair daqui?

Antes que eu respondesse, o choro de uma criança pareceu vir de um cômodo mais ao fundo do apartamento.

— Não pode ser...-Passei por ele sem esperar qualquer autorização.

Abrindo a porta do quarto, um pequeno ômega agarrou-se a minha perna com as lágrimas escorrendo pelas fofas bochechas e o rosto vermelhinho.

— Não chora, não chora - Peguei-o de imediato no colo.

O ômega se abraçou a mim, como se eu fosse sua salvação, deitou a cabeça em meu ombro e acalmou-se mexendo nas mechas de meu cabelo.

— Pronto amor, não precisa chorar - Disse limpando as lágrimas de seu rosto e saindo com o garotinho ômega do quarto.

Enquanto dei alguns passos até o CEO, pedi ao universo que ele não tivesse feito alguma loucura e que tivesse alguma explicação boa, principalmente, de preferência que não me fizesse denunciá-lo à polícia.

— O que significa isto? - Perguntei.

— Acredite ou não, eu também não sei.

Meu CEO insuportável | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora