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Jeon Jungkook

Depois de tomar uma ducha quente, escovar os dentes e vestir-me, saí do quarto para a cozinha, encontrando um dos guardas entregando algumas sacolas para o Sr. Park.

— Obrigado Mi-suk. - Ele disse agradecido ao segurança.

— Não tem de que senhor — o beta lhe deu um sorriso gentil e saiu.

De verdade me deixava louco o modo como o ômega conseguia socializar com tanta rapidez, mas deixando aquilo de lado, minha atenção se voltou para o filhote quê armava um alboroto na sala..

— Que bagunça é essa? - Digo ao ver toda a minha decoração espalhada pelo piso e meus móveis danificados por algo que depois descobri ser tinta.

Eu queria matar o menino, e pendurar meu secretário. Amaldiçoei quem teve a ideia de girino de deixá-lo em minha porta.

— Senta, vamos tomar o café da manhã e discutimos o que vai fazer. - Ele disse tirando algumas caixinhas transparentes e uma garrafa de suco de laranja das sacolas

— O quê tem aí?- Perguntei chegando mais perto do balcão.

— Pão na chapa, têm também iogurte natural com frutas. -Ele separou no lado direito do balcão. - Suco de laranja e leite. - Ele terminou..

Omma - O garoto estava agarrado a sua perna, lançando um sorriso para ele com poucos dentes.

Por um momento cogitei que realmente fosse seu filhote, que ele fosse algum tipo de louco e quis me dar alguma lição e por isso deixou a criança na minha porta.

Mas lembrei então de quê já havia estado em sua casa algumas vezes e nunca encontrei nenhuma criança por lá, nem brinquedos.

— Tenho uma teoria.

Ele olhou-me e sentou-se com o menino para dar de comê-lo.

— Ahn?

— Acho que isto aí é...- Apontei para o filhote se lambuzando com o iogurte. - É seu.

— O quê?! - Ele arregalou os olhos, como se eu o tivesse ofendido..

— Provavelmente sabem que sou seu chefe, por isso deixaram aqui quando não te encontraram em casa.

— Não diga besteira. Eu nunca estive com ninguém. - Ele ri nervoso e eu me pego me intrometendo onde não sou chamado.

— Você é virgem?

— Sou, mas isso não está em discussão.- Ele disse ruborizando.

— Perfeito, estaca zero de novo. - Mesmo que nunca tenhamos saído dela.

Já começava a arrancar os cabelos, não conseguia mais vê-lo a minha frente.

— O quê eu vou fazer? - Perguntei-o na esperança de uma solução.

— Um teste de paternidade.- Ele respondeu, logo em seguida abocanhando o pão e depois de um tempo um gole de suco.

— Está brincando?

— Não, é o mais lógico não acha?

— Se eu fizer isso, toda a Seul ira saber, todos os jornais.

— Vai fazer isso, e vai ainda hoje.

Era praticamente uma ordem vindo dele, antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele desceu do banco e dirigiu-se ao meu quarto.

Eu não conseguia racionar direito, então o segui para descobrir o que iria fazer.

O vi dá-lo banho, trocá-lo e por fim penteá-lo
receber sorrisos e beijos no filhote. Como ele tinha o controle dele, era algo que não conseguia entender.

Mas por alguns instantes enquanto acompanhava a cena, senti inveja. Nunca tive alguém que me cuidasse daquela forma, nunca fui apegado a minha mãe e odiava profundamente meu pai.

De toda a minha familia, apenas Yoongi, meu primo, era próximo de mim.

A nostalgia pelas memórias e emoções que voltam a minha mente, tomam-me e sem pensar um comentário sai de minha boca.

— Você daria uma ótima omma.

Meu CEO insuportável | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora