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Park Jimin

[Em casa... ]

Não me lembrava de Taehyung ter saído de casa com tantas malas, e agora tinha mais de quatro frente a minha porta.

— Veio pra ficar? - Questionei o ômega após lhe dar um abraço.

— Você me conhece irmão, é claro que não. É só para garantir, nessa cidade o clima nunca é estável e devo estar de acordo com as tendências.

— Isso não justifica você ter trago tantas coisas, mas deixa pra lá vamos entrar. - Disse destrancando a
porta

Poderiam ser as malas dele, mas o trouxa a carregá-las fui eu, enquanto que Taehyung apenas vistoriava as inúmeras mensagens e notificações em suas redes sociais. Quando o puxei para dentro, afim de tirá-lo do sereno da noite, ele me puxou de volta para fora.

— O quê tá fazendo? - Disse retirando meu pulso das mãos dele.

— Fecha logo a porta.

— O quê?

— Fecha logo essa porta, um amigo está vindo nos buscar. - Tae disse colocando o celular por fim no bolso e voltando a me puxar.

— Você está louco, eu não vou. - Corri para longe dele.

Ele poderia ser um ícone em elegância e sofisticação, mais para mim infelizmente, Tae ainda era o mais velho e sabia me prensar.

— Se não for comigo, te infernizarei tanto que vai lamentar eu ter voltado maninho. - Falou deixando em claro, o tipo de irmão que era.

Voltei para o lado de Tae aguardei junto dele no portão de casa, até que o "amigo" apareceu para nós pegar.

Creio que ele esperava mais, mas em plenos vinte e seis anos eu já não tinha um por cento da animação que Tae exigia de mim.

Não queria estar naquela balada para a qual ele havia me arrastado, e para terminar não podia tirar meu sobretudo em um lugar abafado como aquele. Me lembrei de que apenas usava um humilde pijama, e queria torcer o pescoço de Taehyung por me fazer passar por tanto.

— Preciso ir embora.- Falei.

Na mesa a qual os amigos do meu irmão estavam, éramos em oito e sinceramente se o alfa do meu lado tentasse me tocar mais uma única vez, eu surtaria.

— Deixa de ser careta Jimin, parece ter cem anos de idade...- Ele disse em meu ouvido, não para esconder dos outros, mas porque o som não me deixavam ouvi-lo de longe.

Respirei fundo e até tentei aguentar, mais dez minutos se passaram e o alfa de antes novamente se achava no direito de vir me beijar sem intimidade alguma.

— Estou indo Taehyung, aqui estão as chaves. Não posso voltar para casa hoje. - Avisei me levantando da mesa e sabendo que o alfa chato me seguia.

Atravessando a multidão para chegar lá fora, pareci conseguir despistá-lo, mas outro insuportável me per seguia.

— Oi? - Atendi o telefone, Jungkook ligava em uma hora não muito boa.

— Onde você está? Jin acordou, e que barulho é esse ? - O questionário me deixava irritado e só piorou ainda mais depois de ouvir os berros de Jin ao fundo.

— Eu já vou indo Jungkook, tenta acalmá-lo.

— Já tentei fazer tudo que você faz, mas ele não para. - O lúpus exibia um impotência na voz que se não fosse a situação atual, estaria rindo de seu desespero.

— Está bem, eu já vou. - Disse uma última vez em ponto de desligar, se não fosse por meu celular ser jogado de minha mão.

Olhei para a cara do infeliz que acabará de destroçar o telefone e pedi aos céus paciência, pois se me desse força, mataria alguém naquela noite.

— O quê você quer, já não te disse que não estou interessado?

— Tá se fazendo de difícil príncipe? - Ele respondeu com outra pergunta, deixando escapar um hálito de álcool capaz de explodir se acendessem um cigarro em sua frente.

— Quem tá tornando as coisas difíceis aqui é você. Para de me incomodar e volta a beber com teus amiguinhos. - Disse deixando ainda mais claro meu desinteresse por ele.

— Não aceito não como resposta príncipe.

Um sorriso maléfico tomou os lábios do homem, e suas mãos rapidamente me rodearam, me prendendo contra a minha vontade, mas ele achou errado se acreditou que poderia ficar por isso mesmo.

O afastando com uma bela pisada, o fiz vomitar com uma cotovelada em seu estômago e um chute nas bolas. Foram golpes mais que o suficientes para fazê-lo se contorcer no chão de dor, e sinceramente pensei em chutá-lo mais um pouco para aprender a não mexer com ômegas, mas parei ao ver Jungkook parado na esquina parecendo sem reação diante da cena.

— Eu só estava deixando uma coisa clara para ele ali. - Disse depois de me aproximar do CEO.

— Você...

— Eu só estava me defen...

— Você foi incrível! - Terminou de dizer me abraçando. - Você está bem? Ele te machucou?

— Não, não. Estou bem.

— Ótimo, vou chamar a polícia para esse idiota aprender de verdade o que significa um não. - Mesmo com o celular em uma das mãos, a outra me mantinha perto dele, em uma espécie de meio abraço.

— Não precisa. - Disse achando que talvez o paspalho já tivesse recebido o que merecia.

— Escuta, se ele não estivesse tão bêbado quanto parece, talvez as coisas tivessem sido bem piores Jimin.- Jungkook tinha o rosto tomado pelo temor. - Talvez nosso filho tivesse perdido o omma... - Murmurou em meu ouvido me apertando ainda mais contra ele.

— Jungkook...

— Humm... - Ele resmungou concentrado em me abraçar.

— Você trouxe Jin com você? - Questionei-o ao ver o filhote de olhos arregalados me olhando de dentro do carro. - Jungkook, o quê eu faço com você?

Entramos no carro, e me sentei na parte de trás abraçando meu pequeno.

— Quantas lágrimas.- Disse limpando o rostinho do menor.

— Má, sono. - Ele reclamava coçando os olhinhos.

— Pode dormir meu amor, vou sempre estar aqui.

Jungkook nos olhava pelo retrovisor com um sorriso mínimo, quase imperceptível.

— Como chegou tão rápido?

— Eu já estava a caminho durante a chamada. Consegui rastrear você. - O olhei chocado.

— Maldito coelho terrorista!

Ele arregalou os olhos caindo na risada em seguida, creio que pelo apelido.

Revirei os olhos, e olhei para o pequeno filhote em meus braços.

Em minha mente reforcei o que havia dito ao pequeno, vou sempre estar aqui.










Já deu por hoje, né monstrinhos?

Meu CEO insuportável | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora