Meu CEO insuportável | Jikook

8

Park Jimin

Enquanto aguardávamos pelo primo do meu chefe, eu pensava a respeito do comentário a meia hora atrás.

"Você daria uma ótima omma".

Ele disse, mas de uma forma diferente da qual eu estava acostumado a ouvi-lo.

Não que eu fosse ficar, apenas por que ele havia dito tal coisa, mas me peguei pensando depois. Se o teste de paternidade desse positivo, como ele iria criá-lo? Já havíamos gasto a manhã no apartamento e os problemas na empresa precisavam do CEO continuamente lá.

Ele era desconfiado, não contrataria uma babá sabendo que poderia ser exposto. Já havia deixado em claro que eu não seria o trouxa, mas pensando no filhote, me apertava o coração.

Olhei para o ômega que agora dormia em meus braços, ele havia aprontado bastante e estragado quase toda a decoração do apartamento, então estava cansado e deitou-se em meu colo para dormir.

— Porque ele não pode dormir o tempo todo? - O alfa perguntava voltando a massagear as têmporas.

Meu chefe sempre pareceu ter o dom para resolver os problemas, mas naquele momento percebi que era só para os negócios. Quando se tratava da vida pessoal, ele estava perdido.

Antes que eu pudesse respondê-lo de forma grosseira, a campainha soa e o faz disparar para a porta.

Ele deixa que o primo entre, estica os braços e pede que ele passe as sacolas.

— O quê está acontecendo? - Ouço Yoongi perguntar.

— Te contarei um dia se necessário, mas valeu primo. - Ele respondeu trancando a porta depois de colocar as sacolas para dentro.

Trouxe tudo para perto de mim no sofá e foi retirando para me mostrar

— Como ele sabia as numerações certas? - Me assustei ao ver meus tamanhos quase exatos nas etiquetas.

— Eu enviei por mensagem. - Disse o alfa como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Que espécie de stalker ele era? Nem meu irmão sabia que número de calçado comprar, enquanto que ele, tinha acertado em tudo.

Cheguei a sentir o rosto queimar quando ele me mostrou as peças íntimas.

— Coloca de volta na sacola, já entendi que tem tudo que eu preciso. - Pedi engolindo em seco.

Ele riu de minha timidez e colocou de volta na sacola, me mostrando em seguida as roupas do filhote.

Eram tão fofas e comportadas que não consegui evitar achar tudo lindo de mais..

— Ah meu Deus, olha esse tênis que pequenininho. - Disse tomando cuidado para não despertar o filhotinho em meus braços.

Ele então passou a olhar para mim com um sorriso zombeteiro.

— Babão.

Dei de ombros, mas depois me dei conta de quê realmente estava sendo.

Céus, o último que eu precisava seria ser o tipo de pai que baba por tudo que o filho faz.

Não que eu já estivesse entrando no papel, mais se eu já estava babando pelo filhote de outra pessoa, o quê eu faria quando tivesse o meu?