Capítulo 4

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- Está muito calor, vamos dar um mergulho - eu disse o incentivando.

- Eu nem estou de sunga.

- Qual o problema - falei tirando minha blusa e revelando meu sutiã roxo escuro.

- Nenhum problema - ele engoliu em seco e eu ri discretamente vendo que tenho ‘poder’ sobre ele.

- Vamos, tira logo sua blusa - eu disse tirando meu short.

- Lua, nós estamos no meu do mato, alguém pode pegar a gente - ele vinha me entregando minhas roupas e me devorando com o olhar.

- Deixa de bobeira, nós vamos nadar - eu disse tirando a blusa dele e jogando-a no chão junto as minhas roupas.

- Acho que eu preferia você sem essas peças de roupa - ele sorriu safado.

  Eu corri e mergulhei me deliciando na água gelada. Ele veio logo após e também se jogou na água. Nos beijamos durante alguns minutos, e se o mundo acabasse podia acabar ali, agora.

  Os lábios dele tocavam os meus com tamanha delicadeza, que chego a esquecer que ele também tem seu lado safado. E é dele que eu mais gosto, sorri entre o beijo com esse pensamento. Quando nos separamos ele ficou a me encarar por um longo tempo, e voltou a me beijar dessa vez mais desejoso e intenso.

  Eu envolvi meus braços em seu pescoço e ele me abraçou pela cintura me apertando mais contra seu corpo quente.

- Você é incrível - ele disse me abraçando.

- Você também, Lu - ele sorriu meio decepcionado e eu beijei seu rosto.

- Foi ótima a idéia de nós termos vindo para cá - ele depois de minutos silenciosos.

- Sim - eu sorri sedutora e o beijei com desejo e volúpia.

  Minhas mãos desceram até seus braços musculosos e eu fiz questão de intensificar o beijo. Quando nos separamos ele tava sorrindo e meu sorriso foi inevitável.

- Obrigado - eu o encarei confusa.

- Pelo o quê?

- Por tornar todos os momentos especiais - ele disse sincero.

- Se for assim, também tenho que te agradecer - o abracei.

- Lua, temos que ir. Daqui a pouco escurece - ele disse afagando meus cabelos molhados.

- Vamos - sai lentamente da cachoeira e comecei a recolher minhas roupas para ir, Lucas me agarra por atrás.

- Não faz assim - ele disse rouco.

  Eu apenas ri e depositei um selinho nele voltando a me vestir.

                                                           [...]

  Chegamos na casa de minha vó, ela estava com meus pais, estavam sentamos tomando alguma coisa e quando minha mãe nos viu, encharcados.

- Lua Maria! Vocês estão molhando o chão todo, vão se enxugar - me lançou um olhar bravo.

- Mas antes quero um abraço - brinquei indo em direção ao meu quarto.

- Achei que ela fosse nos matar - ele riu.

- Nós esquecemos da toalha - digo rindo.

  Entramos no quarto e peguei duas toalhas no armário, entreguei uma para Lucas e levei a outra pro banheiro junto com um pijama para tomar um banho.

CompromissadaOnde histórias criam vida. Descubra agora