Epílogo

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- Nem acredito que estamos casados - eu sorriu e o abraço pela cintura apoiando minha cabeça em seu peitoral.
- Pode acreditar - Arthur beija o topo de minha cabeça.
- Não tenho palavras que descrevam os momentos com você.
- Depois de ter perdido meus pais, perdido tanta coisa na minha vida, você apareceu, foi como se o mundo sorrisse para mim, tudo se encaixou. Mas eu fiquei com tanto medo de tudo se acertar e no final dar errado, que eu fiz uma merda atrás da outra e acabei te perdendo - ele suspirou, olhou em meus olhos e escorreu uma lágrima de seus olhos, a limpei - o seu sorriso me fazia falta, seus olhos me faziam falta, seu abraço, sua risada, sua voz, seu cheiro, o tempo em que você esteve fora me fez muito mal - ele começou a chorar - e aí quando vi você de costas naquela festa, o meu coração não se aquietou. Eu simplesmente nunca parei de pensar em você, tive que me afastar para não sofrer, porém o sofrimento foi maior do que eu pensava que seria, e você voltou - ele sorriu entre as lágrimas.
- Meu amor, não fica assim! Eu estou aqui! E vou estar aqui sempre - enxuguei seu rosto com as costas das minha mãos e depositei um selinho em seus lábios mas ele me puxou para um beijo. Um beijo repleto de carinho, amor, certezas e provas de amor, tudo num "simples" beijo.
- Eu não sei te dizer o tanto te amo, é tanto que faz o meu coração apertar. Estremeço com apenas um toque seu, seu beijo é como uma droga que vicia, não - o interrompo com um beijo, lento e proveitoso, mordo seu lábio ao afastarmos.
- Deixa essas palavras bonitas para mais tarde - sorriu maliciosa - estão chamando nós para despedir do pessoal.
- Então vamos - ele segurou em minha mão puxando-me.
- Amor, está complicado andar com esse vestido - eu ri.
- Para de frescura - ele ri e me pega no colo - você está pesada - eu dou-lhe um tapa no braço e ele sela nossos lábios rapidamente.
- Já estamos indo - disse Maggie segurando na mão de Glenn.
- Curte aí, casal - Glenn diz e sorri, os dois saem.
- Aceita me acompanhar em uma dança? - ele faz uma reverência e pega em minha mão.
- Quero só tirar esses saltos e colocar o outro vestido, me espera - beijo seu rosto e saio.
  Quando volto Arthur está dançando com Sophia, mando um beijo para ele no ar e sinto alguém me abraçar de lado.
- O que você acha de dançar comigo? - Lucas pergunta.
- Acho ótimo - começo a dançar junto a Lucas.
- Parabéns pelo casamento, Lua. Vocês se amam e merecem ser felizes - o abraço.
- Estou tão feliz com ele - continuamos abraçados.
- Seu sorriso denuncia toda sua felicidade - esfrega suas mãos em minhas costas e se afasta.
- Obrigada, por ser uma pessoa tão incrível - o beijo a bochecha.
- Depois dançamos mais - ele sorri e vai em direção à namorada.
Olho em volta à procura do meu (agora) marido, não o encontro, vou até o bar e pego uma bebida.
- Está gostando da vida de casada, Lu? - Mel pergunta sentada no colo de Chay.
- Muito, mas não o acho em lugar algum - bufo.
- Calma, ele deve ser ido cumprimentar alguém - diz Chay.
- Vou dar mais uma volta - antes de sair em busca dele, viro duas doses de tequila, desce queimando.
- Pega leve na bebida - diz Micael chegando no bar.
- Hoje é minha noite.
- Mas pode te fazer mal - ele fala com sinceridade e eu assinto.
Saio em direção à pista, começo a dançar com os meus amigos, familiares e todos dançavam loucamente no ritmo da música agora agitada.
- Lua - sinto uma mão em minha cintura - vamos para casa - ele roça seu nariz em minha orelha.
- Mas e a festa?
- Ela não importa no momento.
- Vamos deixar todos lá? Sem despedir?
- A maioria já sabia que eu ia fugir com você. Temos que ir para casa.
- OK - ele entrou no carro e eu também.
Chegamos em casa, ele deixou tudo cair, chave, celular, minha bolsa e me agarrou.
Mordeu minha orelha, meu pescoço, começou a beijar meu queixo, começou a puxar meu vestido, não permiti.
- Hoje eu comando - disse mordendo meu lábio inferior.
Peguei na barra de sua calça, puxando-o para o quarto, Arthur suspirou quando desci um pouco a mão aproximando de seu membro, sem encostar.
- Sou todo seu - ele disse meio que gemendo e eu o empurro bruscamente para a cama.
Subi em cima, comecei a retirar sua blusa, beijando e mordendo cada parte de seu peitoral, acho que ficará marca.
Permiti que ele retirasse meu vestido, estava por cima apenas de calcinha e ele já nu. Seu membro já completamente duro, me esfregava nele, sem permiti que ele me penetrasse.
- Tira minha calcinha - ele me virou abruptamente e quando ele já estava rasgando-a eu completei - com a boca.
Arthur colocou entre os dentes a barra da calcinha e foi descendo-a. Beijando a parte de dentro da coxa, eu gemia alto, arfando e arqueando as costas. Adentrou seu pênis, sem aviso prévio e eu gritei arranhando suas costas.
Ele segurava em minhas coxas, estocava forte em minha intimidade, vários minutos assim até chegarmos as ápice, quase que juntos.
- Vou deixar vou comandar todas as vezes, agora - ele morde meu pescoço me abraçando por trás.
- Eu amo você, marido - pego em sua mão e beijo seu dedo com aliança.

[...]

- Vai logo para seu quarto, você tem prova que eu sei - eu digo para Pedro.
- Quem te disse, mãe? - ele pergunta bravo, adolescência.
- Sua irmã, vai logo - ele sobe para estudar.
- Mãe? - chega Julie da aula.
- Como foi a aula? - questiono indo para a cozinha começar a fazer o jantar.
- Foi ótima - ela me abraça por trás - cadê o papai?
- Não sei, meu anjo - digo sorrindo triste.
- Por que essa carinha, mãe?
- Por que você é nosso aniversário de casamento e ele está atrasado.
- Ele já deve estar chegando - beija meu rosto - vou subir para estudar.
- Eu chamo você e seu irmão para jantar depois.
- Não precisa fazer o jantar.
- Por quê?
- Eu peço um pizza.
- Mas eu e seu pai vamos comer pizza no nosso décimo sétimo ano de casamento?
- Melhor do que fazer comida - ela sobe.
Vou até a televisão, ligo e fico acompanhando uma série, até ouvir a porta se abrir.
- Lua? - Arthur chega, e vem até mim.
- Você bebeu? - sinto o cheiro forte.
- Bebi, desculpa é que teve uma reunião importante e... - o interrompo.
- Eu não fiz nada para jantar, mas Julie pediu uma pizza.
- Não estou com fome.
- Eu vou subir - o olho e sorrio indiferente.
- Não está com saudades de mim? - ele sorri se aproximando.
- Um pouco - selo nossos lábios num selinho rápido - mas você está fedendo.
- Vou tomar um banho e já resolvemos essa saudade - eu me viro para sair e ele dá um tapa em minha bunda.
Não acredito que ele esqueceu, ele esqueceu, não é possível que ele esqueceu. Droga!
Arthur abre a porta do banheiro só de toalha enrolada na cintura e tranca a porta. Depois vem até mim, se deitando na cama, iniciando um beijo que eu mal retribuo.
- O que houve? - ele percebeu.
- Estou cansada, o trabalho está me matando.
- Para de mentir - ele beijou meu pescoço.
- É verdade. Boa noite - me viro para o lado e finjo dormir.
- Boa noite - suspirei - feliz décimo sétimo ano, meu amor - ele beija meus cabelos e eu me viro rapidamente.
- Você lembrou? - ele sorriu.
- Como esquecer? - o beijo, totalmente entregue - só estava querendo fazer uma surpresa.
- Entendo, mas não me dê sustos como estes.
- Te amo - ele me puxa para junto dele.
- Vou só ver como os meninos estão - sorrio me levantando.
- Lu, meu amor, eles já tem 16 anos e você os trata com crianças.
- Sou super protetora - vou até os quartos deles.
- Boa noite - beijo a testa de Pedro que resmunga e o cubro com o lençol, desligando o ar.
- Ainda acordada? - pergunto baixinho a Julie no quando chego em seu quarto.
- Sim, estava esperando você - ela sorri.
- Ele lembrou - beijei seu rosto.
- Ele nunca esqueceria.
- Te amo.

Cheguei no meu quarto, ele dormia tranquilamente, só de calça de moletom, e no meu lado da cama tinha uma rosa, sorri instantaneamente. Peguei-a e cheirei, aconcheguei-me em seus braços e dormimos assim.
Acordei com um peso excessivo em minhas pernas, era a perna direita de Arthur. Abracei-o, beijando seu pescoço, assim ele foi acordando as poucos.
- Acordar todos os dias assim, não é má ideia, hein? - ele me puxa colando nossos lábios e passando as mãos por baixo de minha camisola de seda, um vai em direção às minhas costas e a outra em minha intimidade.
- Arthur - gemi baixo.
- Geme para mim - ele pega minha mão e adentra com ela em sua calça, e percebo que ele está sem cueca.
Começo a massagear, passo uma mão para trás apertando sua bunda, enquanto a outra continua fazendo seu trabalho na parte da frente.
- Vem - ele me puxa para cima dele.
Rapidamente penetra em mim, continua um ritmo rápido, começo a gemer alto, ele me beija com volúpia para diminuir os sons e pouco tempo depois gozamos, juntos.

- Estamos atrasados - levantamos correndo, nos preparando para mais um dia de trabalho - vou pedir Julie para preparar o café para você.
- Bom trabalho - me deseja - vamos gente? - chama os meninos para irem com ele.
- Tchau, amores - mando um beijo no ar para eles.

FIM

Espero que tenham gostado! Agora vou postar outras, mas de outros casais fictícios. BEIJOS e até qualquer hora <3

CompromissadaOnde histórias criam vida. Descubra agora