Capítulo 9

214 10 0
                                    

- Vou morrer de saudades essa semana - eu fiz bico para Arthur.
- Também vou - ele disse se aproximando e mordeu meu bico - vou arrumar minha mala logo, se eu me atrasar Glenn me mata.
- Posso te ajudar.
- Esqueci de te contar, Glenn e Maggie estão tendo um caso - ele riu pegando uma mala no armário.
- Sério? - perguntei incrédula.
- Os dois se beijaram na frente de todo mundo - ele continuou rindo.
- Que fofos, acho que eles sempre se gostaram, você não percebia a troca de olhares? - perguntei e ele trouxe até a cama a mala, voltando para o armário afim de pegar as roupas necessárias.
Arthur começou a pegar as roupas, jogava na cama todas elas, eu pega-as para dobrar e colocava na mala com cuidado para não amarrotar. Ele foi em direção ao banheiro, saiu de lá com algumas coisas para levar na viagem e colocou na mala.
- Nem acredito que vou ficar sem você uma semana - ele disse buscando meus lábios.
- Eu também estou chateada por isso - suspirei e o beijei.
Nossas línguas se tocaram, sem pressa nenhuma, ele me deitou na cama, retirando a mala, e pegou na minha cintura.
- Te amo - ele disse com os lábios bem próximos dos meus e já deitado sobre mim na cama.
- Sempre te amei e vou te amar.
Arthur desceu a mão direita pela lateral do meu corpo, parou na barra no meu vestido que estava usando desde ontem e começou a puxá-lo. Colocou as mãos nas minhas coxas apertando-as, começou a me beijar, mordeu meus lábios, beijou meu queixo, depois ombro, pescoço, barriga e virilha. Eu já arfava, arqueava as costas pra facilitar para ele retirar meu vestido, mas ele não o fez, mordeu meu pescoço e começou a acariciar minha intimidade por cima da calcinha.
Beijei o pescoço dele, mudei nossas posições, ficando por cima, retirei sua camisa, beijei todos seu peitoral, pescoço, orelha.
- Vou sentir muitas saudades - arfei dizendo - eu te quero.
- Você é perfeita - ele suspirou.
Arthur puxou minha calcinha para o lado, enfiou dois dedos na minha intimidade e eu gemi, não esperava essa ação. Ele me colocou por baixo novamente, beijou-me com volúpia, estocava em mim os dois dedos, mordi o seu lábio inferior, arranhei as costas dele, depois mordi seu pescoço muito forte, acho que vai ficar marca, ele adentrou mais um dedo e eu quase gritei ao sentir ele estocar mais uma vez forte os seus dedos em mim. Ele ainda estava de bermuda, eu ainda de vestido, porém ele estava levantado até minha barriga, assim permitiu que sentisse seu volume em minha coxa, mesmo que ainda de bermuda, suspirei e o beijei com muito desejo.
- Eu quero você, quero você - gemi alto - você inteiro, agora - gritei - dentro - ofeguei - de mim.
- Calma - ele riu e tirou seus dedos de mim e os sugou - te amo - apertou minha cintura, começou a beijar meu pescoço e esfregou seu volume em minha intimidade.
- Não faz assim - gemi.
- Linda, me desculpa - o encarei totalmente confusa - sabe que eu te amo muito, né? - disse com voz rouca perto de meu ouvido e aproveitou para mordê-lo.
- Te amo - disse com ele ainda encaixado no meio de minhas pernas e permitindo sentir sua ereção na virilha.
- Mas ontem você praticamente fez a mesma coisa comigo - arregalei os olhos, ele não pode fazer isso.
- Você não - ele se levantou e entrou correndo no banheiro - Arthur - gritei brava - seu... Seu... Seu... Ah - levantei-me da cama e desci meu vestido, ajeitando-o.
- Desculpa - ele gritou, ligando o chuveiro.
- Vou embora - eu ainda estava brava, mas sabia que as provocações foram até que engraçadas.
- Espera - ele abriu a porta correndo, veio até mim e me beijou.
- Vou ficar com muita saudade - disse acariciando sua nuca, selei nossos lábios, entreabrindo-os para iniciarmos um outro beijo e que beijo.
- Também - ele disse entre o beijo, já estávamos sem ar, mas nenhum dos dois queria terminar o beijo.
- Boa viagem - disse sorrindo com nossas bocas ainda próximas - te amo - sussurrei.
- Também te amo - me deu um selinho - tchau - outro selinho e encaminhou-se até o banheiro.
- Tchau - disse indo para a cama, peguei o travesseiro dele.
Desci as escadas até a sala de estar, me direcionando para a porta da saída, lembrei de pegar meu celular voltei ao quarto, quando estava indo ouvi ele dizer.
- Vai levar meu travesseiro? - sorri tímida e desci novamente a escada.
[...]
Já é quinta-feira, está sendo muito ruim ficar sem o Arthur, logo agora que nós tínhamos nos acertado, liga agora que eu faria valer a pena todo esse tempo com ele, queria ficar apenas ao seu lado, mas tive essa droga dessa viagem para me deixar morta de saudades com o celular 24h esperando sua ligação e tentativas frustradas de ligações para ele. Amo tanto aquele moreno que muitas vezes faço loucuras exageradas porém loucuras boas, loucuras de amor. Amor? Sim, muito, só amor e mais nada.
Não precisava ficar muito tempo esperando suas ligações a noite, pois todos os dias ele ligava para mim e ficávamos apenas conversando, já são 20h. Daqui a pouco vou receber uma ligação dele, com toda certeza, peguei meu celular e notei que havia 3 ligações dele, não atendidas, retornei a ligação, entretanto ele não atendeu. Apenas 10 minutos depois recebi sua ligação, atendi bem depressa.
- Por que demorou para atender? - ele perguntou logo de cara e o conheço tão quem que tenho certeza de que ele fez um bico enorme, mordi meu lábio inferior imaginando a cena.
- Desculpa, amor...
- Amor? Você me chamou de amor? - ele soltou uma risada gostosa.
- Você é o meu amor - sorri ao dizer - mas não fica metido - ri.
- Só não fico mais feliz depois disso porque infelizmente você não está aqui para eu te dar um beijo de tirar o fôlego.
- Volta logo - eu disse meia tristonha.
- Você casaria comigo? - ele questionou e fiquei muito surpresa, o quê eu posso responder? - Lua? - ele me chamou, pois estava em silêncio pensando em algo para responder.
- Eu - pensei bem - só aceitaria com uma condição.
- Qual? - ele disse um pouco bravo e um pouco triste.
- A condição de que você me ame para sempre.
- Eu sempre vou te amar, não leve isso como uma condição, pense como algo inevitável.
- Te amo - estava perdidamente apaixonada.
[...]
Estou deitada em minha cama, está tedioso o dia, resolvi me levantar para ir dar um volta mas desisti assim que ouvi um trovão, estava chovendo muito e nem havia percebido. Suspirei tentando pegar no sono, já é sábado e o Arthur vem amanhã. O meu Arthur vem amanhã, a ansiedade faz meu estômago revirar, virei para o lado e meia olhos começaram a pesar.
Acordei lentamente com alguém acariciando minhas costas, beijando meus cabelos, me assustei, rezei para que foi apenas um sonho e fechei os olhos.
- Lua? - a pessoa sussurrou sonolenta em meus ouvidos.
Quero muito que seja apenas um sonho, um sonho bem real, mas que seja um sonho, seja um sonho seja um sonho.
- Te amo - notei que era Arthur e me tranquilizei.
- Arthur? - me virei para ele - o quê você está fazendo aqui? - perguntei assustada.
- Não gostou da surpresa? - ele sorriu e selou nossos lábios, mordendo o meu.
- Amei - envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei.
O beijo estava lento, cheio de saudades, carinho, desejo, vontade um do outro e muita saudade.
- Fiquei com muitas saudades - ele disse sorrindo - Glenn me liberou mais cedo, porque só tinha a festa hoje a noite e ele deixou que eu viesse mais cedo.
- Me lembra de agradecer ele, porque eu já estava morrendo de saudades - beijei seu pescoço.
- Vem - ele se levantou e me puxou pela mão.
- Para onde? - o perguntei enquanto ele me levava até a escada.
- Calma - ele me virou de frente para ele me segurando as mãos.
- Se nós formos sair, tenho que me arrumar, né? - sorri e ele depositou um singelo selinho em meus lábios.
- Fecha os olhos - ele disse, fechei meus olhos e ouvi seus passos em direção ao meu quarto, fiquei esperando por uns 10 minutos de olhos fechados, ouvindo seus movimentos - me acompanha.
Arthur segurou em minha mão entrelaçando, me levando até o quarto, ainda estava de olhos fechados, ele acendeu a luz e pediu que eu abrisse os olhos. Ele havia arrumado o lençol em forma de coração na cama, havia uma carta no centro do coração formado.
- Você é perfeito - fui até ele, passei minha mão pela sua nuca e selei nossos lábios, deixei que ele iniciasse o beijo de fato.
- Ainda não - disse entre o beijo quando eu comecei arranhar suas costas - leia a carta primeiro.
Caminhei até a cama, peguei a carta, a abri, começando a ler.
" Não é bem uma carta mas é com todo meu amor.
Quero dizer que te amo, quero passar o resto de meus dias contigo, quero que você também queira e quero que você aceita a minha pergunta.
Olha para mim. "
- Quer casar comigo? Ser minha para sempre? - ele estava ajoelhado em minha frente com uma caixinha vermelha em mãos, havia duas alianças de prata, e ele sorri tão abertamente que meu sorriso foi instantâneo.
- Só se você quiser ser meu para sempre - o beijei.
Foi O BEIJO, eu me entreguei totalmente à ele, minhas pernas tremiam, ofegávamos e ele apertava minha cintura, senti um conforto jamais sentido.
- Sempre serei - Arthur disse e nós trocamos as nossas alianças.

CompromissadaOnde histórias criam vida. Descubra agora