Capítulo 7

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Estava morta, estou realmente precisando de umas férias! Tenho que conversar sobre isso com o Glenn. Já se passaram alguns meses e agora sou amiga (sem segundas intenções) do Lucas, neste momento estou indo até a casa dele. Nós combinamos de assistir uns filmes e estou já no meu carro. Consegui juntar dinheiro para financiar um e aluguei um apartamento, afinal viver na casa dos pais para sempre é complicado.
Demorou 10 minutos até chegar em sua casa, mandei um mensagem avisando e em poucos minutos ele me encontrou na garagem do prédio.
- Lua do meu coração - ele disse e me abraçou.
- Lindo do meu coração - eu retribui o abraço.
Lucas sorriu e saiu em direção ao elevador. Entrei em sua casa e me joguei na sua cama.
- Folgada demais - ele deitou em cima de mim e o empurrei, mas minha força não foi suficiente para empurrá-lo.
- Seu gordo - gritei.
- Você é toda dura, credo - ele riu - só saio daqui quando você retirar o quê você disse - ele disse bravo.
- Mas você é um gordo mesmo!
- Então eu continuo aqui - ele cruzou os braços.
- Não - gritei - você não é gordo.
- Eu sei que não - ele saiu de cima de mim e foi até a TV - qual filme vamos ver?
- Qualquer um, exceto filme de terror!
- Tudo bem - ele sorriu - vamos ver um de comédia.
Lucas deitou na cama, eu abracei ele apoiando minha cabeça em seu braço.
[...]
Eu acordei, Lucas estava me olhando e afagando meus cabelos. Olhei em seus olhos e vi um pouco de mágoa e tristeza.
- Vou trazer algo para você comer - ele se levantou.
- Quantas horas? - eu questiono.
- Ainda são três horas.
Lucas desceu e pediu um lanche para nós, nos sentamos na cama e começamos a conversar enquanto esperávamos a entrega.
- Você já se decidiu com o Arthur?
- Por que você está perguntando isso? - o encarei.
- Porque você é muito importante para mim e eu quero sempre o teu bem - ele não me olhou enquanto falava.
- Ainda não me decidi. Tenho medo de dar uma segunda chance e me arrepender.
- Acho que você deveria dar uma chance, mas não pula de cabeça nesse romance. Vai com calma, assim se não der certo, a decepção não será tanta.
[...]
- Você está me sujando, Lucas! - eu digo brava quando ele me suja de molho na bochecha.
- Fresca - ele limpa com um guardanapo a sujeira em meu rosto.
- Eu preciso ir, amanhã temos trabalho - falo com a boca cheia de batata frita.
- Ele te levo até a garagem, mas termina de comer primeiro.
- Isso aqui está muito bom - digo dando uma super mordida no meu hambúrguer.
[...]
Levantei-me, tomei um banho rápido, vesti uma roupa e peguei minha bolsa para ir embora.
Entrei no carro e fui até a empresa, deixei meu carro no estacionamento.
- Bom dia - disse Maggie após eu adentrar o prédio.
- Bom dia - sorri.
- Lua, o Glenn pediu para eu lhe entregar essas pastas, ele pediu para que você organizasse.
- Tudo bem. Obrigada, Maggie.
- Lua? - a voz do...
- Arthur, tem alguns projetos que a Lua vai te entregar depois - ele assentiu e sorrir.
- Quero falar com você - ele me olhou e disse.
- Agora?
- Na hora do almoço, pode ser? - apenas meneei com a cabeça.
[...]
Quase na hora do almoço, o quê será que o Arthur quer comigo? Ele mandou uma mensagem dizendo que infelizmente não poderá almoçar comigo hoje. Legal! Agora vou ficar totalmente curiosa.
- Podemos sair para jantar hoje? - ele mandou.
- Podemos.
- Eu te busco em sua casa. Às 20h, pode ser?
- Perfeito.
Sorri, eu não tenho como negar esse amor, vou conversar com ele, sobre tudo e vamos nos resolver.
[...]
Já são quase oito horas, estou pronta, só falta retocar o batom. Me olho no espelho, o quê vejo me agrada muito, estou linda. Pego meu celular e vejo que já tem uma mensagem do Arthur.
- Já cheguei - ele mandou faz 10 minutos.
Sai correndo, será que ele está lá ainda? Peguei minha bolsa, fui até a porta tranquei tudo e entrei no elevador, quando cheguei lá fora olhei para todos os lados e não vejo nem carro, é ele foi embora.
Suspiro decepcionada, me viro para entrar novamente e escuto uma buzina. Quando olho, é o Arthur em seu carro, sorri e atravessei a rua até o carro, entrei.
Arthur ficou me encarando, só depois sorriu e me desejou boa noite.
- Se eu tivesse conseguido uma reserva no restaurante que você gosta, eu viria mais arrumado.
- Nós não vamos comer fora?
- Não, não consegui a reserva, vamos comer lá em casa tudo bem?
- Então por que não comemos aqui em casa?
- Porque já comprei a comida.
Logo depois Arthur deu a partida no carro e fomos em direção à casa dele.
[...]
- Você está linda. Linda só, não. Maravilhosa! Aliás, você é maravilhosa - ele disse.
- Obrigada - eu sorri quando nós entramos no elevador.
- Eu sei que é difícil para você me perdoar e me dar outra chance, mas não tenho outra forma de dizer que eu te amo - ele sorriu para mim e acariciou meu rosto.
- Eu também te amo.
- Ama? - os olhos dele brilharam.
- Amo - afirmei e iniciei um beijo.
Ele colocou seus braços em minha cintura e envolvi meus braços em seu pescoço.
Entramos no apartamento dele, havia uma tapete vermelho no chão com uma mesa no centro em cima dela tinha vinho e nossos pratos já arrumados.
[...]
- Quer tomar mais vinho? - ele perguntou.
- Quero só você.
- Isso não é um problema.
Arthur me agarrou beijou meu pescoço e subiu os beijos para meus lábios. fomos deitando no tapete, o clima estava esquentando, e esquentando demais.Ele nunca havia me beijado com tanta vontade, a mão dele desceu até o fecho do meu vestido, começou abrir lentamente. Eu arranquei sua camiseta polo, retirei seu cinto, e já ia retirar a calça, mas ele não permitiu.
- Vamos nos amar com calma. Eu te amo - ele disse.
Retirou o meu vestido e voltamos a nos beijar, eu de lingerie e ele ainda de calça. Ele acariciou minha nuca me beijando com desejo, e então ele sussurrou para que eu retirasse a sua calça, agora ele estava apenas de cueca box branca, permitindo eu observar toda sua ereção.
Arthur retirou meu sutiã, me beijando por todo o corpo, pescoço, orelha, lábios, seios, virilha.
- Arthur - murmurei - eu te quero - cravei unhas em suas costas.
Logo ele tirou minha calcinha e eu retirei sua cueca, nada me impede de ser amada agora, nada.
- Ah - estava quase alcançando o orgasmo - Arthur - eu gritei ao gozarmos juntos - eu te amo - disse sussurrando quando o cansaço tomou conta do meu corpo e adormeci.

CompromissadaOnde histórias criam vida. Descubra agora