⋆。˚ ❀ 𝐂𝐨𝐦𝐞ç𝐨'-.

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☀ :: + ° • × - Normalmente se espera que a certa idade saibamos o quanto está ruim o suficiente para abandonarmos o barco, mas e quando nos damos conta disso depois de naufragados?

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☀ :: + ° • × - Normalmente se espera que a certa idade saibamos o quanto está ruim o suficiente para abandonarmos o barco, mas e quando nos damos conta disso depois de naufragados?

O que nos resta são dois caminhos, pedir ajuda ou nadar sozinho até a costa. A escolha da maioria sempre será pedir ajuda, porém se adicionarmos o medo e a frustração a essa equação, escolhemos nadar a costa sozinhos.

Eu sou S/n Jordan , secretária pessoal de um dos mais cobiçados homem de negócios, Aidan Gallagher.

Meu chefe como de se esperar é o pior que um classe alta pode ser. Com sua beleza e inteligência de berço, ele espera que todos os demais se comportem sem falhas e com ele não há segundas chances.

Nunca imaginei que acabaria presa a ele por tanto tempo, pois tão logo entrei na empresa, cometi tantos erros de uma vez só no primeiro dia, que mal pude olha-lo nos olhos por um ano todo.

Bem talvez eu tenha sido a exceção - lembro-me de ter pensado. Hoje imploro aos céus que ele me demita.

Há um segredo e um erro do qual não posso permitir que ele saiba e também não posso me arriscar pedindo demissão.

Então devo lhes dizer que esta história se inicia aqui...

No trabalho, sete da manhã da segunda-feira.

- Srta. Jordan... - Sua voz chamou-me pelo interfone ao lado de meu cotovelo apoiado na escrivaninha.

- Sim senhor, em quê sou útil? - Exibi a mesma prontidão de sempre, mas devo dize-los, é apenas na frente do chefe.

- Traga os informes sobre o progresso do projeto Aurora. - Ordenou secamente.

As palavrinhas mágicas eram um mundo
estranho para ele, não existiam "por favor" ou "obrigada".

- Sim, senhor.

Deixei o quê fazia antes de lado, agarrei todas as pastas sobre minha mesa e repassei-as antes de levantar-me para entregá-las a ele. Bati fracamente na porta, apenas por costume.

- Entre. - A voz fria e desconfortável de sempre.

- Senhor, aqui estão.- Deixei-as sobre o espaço vazio no canto esquerdo da mesa de meu chefe. - Ordenadas dos dias mais recentes para os mais antigos.

- Pode se retirar.

- Descerei para pegar as correspondências, o senhor gostaria de mais alguma coisa? - Perguntei por cortesia.

- Traga dois cafés negros sem açúcar e mande Winona Ryder subir. -O incômodo em dizer o nome da mulher era nítido, para mim que já completava dois anos trabalhando ao seu lado.

Como eu lhes disse antes, os classe altas costumam a conseguir tudo o que quer, mas e quando lhes dizem Não?

-Trarei uma torta para o café da manhã com a Sra. Ryder, ela ficará mais a vontade.

- Como queira. - Respondeu-me como se pouco importasse.

Já estava de saída da sala, dois passos e minhas pernas falham. Tudo o quê não podia acontecer na frente dele, naquele momento aconteceu.

- S/n. - Mesmo com meus sentidos atordoados ainda pude ouvi-lo dizer meu nome. - Você... - Sua boca e seus olhos focados em mim daquela forma pareciam mentira ou imaginação.

- Eu... e-eu... - As palavras não saíam e as minhas forças também não voltavam.

Senti os braços dele me pegarem.

-Se-senhor, me coloque... - Antes quê pudesse dizer algo ele me olhou tão de perto, fazendo-me perder a fala novamente.

Colocou-me cuidadosamente no sofá do escritório, e encarou-me antes de dizer:

- Srta. Jordan, está doente? - As palavras dele foram em parte mais acusatórias do que uma pergunta em si.

Sim, ficar doente era proibido. Assim como pedir folga pela manhã ou chegar um minuto que fosse mais tarde. A regra geral era, estar vinte e quatro horas disponível para Aidan Gallagher.

- Não, não eu... - Tinha de inventar uma explicação plausível e rápido. - Não tomei o café da manhã ainda, só isso. - Sorri fraco.

Sem lhe dar chance de me questionar, tão rápido senti que podia firmar minhas pernas, pedi licença e saí do escritório.

Eu sabia o que tinha causado a fraqueza momentânea, e com certeza não estava doente, mas também não era capaz de admitir a mim mesma onde tinha chegado.

- Três meses em... - Resmunguei para mim mesma, acariciando meu ventre.

Logo seria tão óbvio, como iria esconder?

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𝐄𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐠𝐫𝐚𝐯𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐡𝐞𝐟𝐞 - 𝐀𝐢𝐝𝐚𝐧 𝐆.Onde histórias criam vida. Descubra agora