⋆。˚ ❀𝐄𝐥𝐞 𝐯𝐞𝐢𝐨 𝐚𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐪𝐮𝐚𝐫𝐭𝐨'-

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☀ :: + ° • × Depois de uma madrugada conturbada, o sol finalmente invadia as janelas do quarto

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☀ :: + ° • × Depois de uma madrugada conturbada, o sol finalmente invadia as janelas do quarto.

Confesso que não estava no clima para me levantar, mas meu estômago roncava e a falta de coragem de repente sumiu quando pensei no café da manhã cheio de frutas tropicais que estaria a disposição no saguão do hotel.

Levantei-me disposta a tomar um banho, e assim o fiz, logo em seguida procurando por minha mala - que por acaso eu nunca trouxe comigo, porque o ridículo do meu chefe não quis esperar - mas em fim, tinha de vestir algo, não é?

Naquele momento decisões de necessidade foram tomadas. Engoli a raiva que sentia por Aidan e liguei para seu número na lista de contato do meu celular.

- Senhor? Onde está? - assim como ele, pulei o "bom dia".

- Estou correndo. - a voz entrecortada pela retomada de fôlego comprovava o que ele dizia.- Por que ligou?

- Não trouxemos minhas coisas, estou sem nada além das roupas com que vim. - digo apertando o laço do roupão um pouco acima do ventre.

- Pedirei que levem algo para você vestir. Me passe suas numerações. - ele disse e aguardou por uns segundos minha resposta. - Alô?

Eu estava pensando, já fazia um tempo que não saía de compras e tudo o que usava eram roupas do dia-a-dia misturadas com o que encontrasse dentro de meu guarda-roupa desajeitado. Se achasse que era social o bastante, vestia e pronto.

- Eu... Eu não sei. - respondi sem graça.

- Como assim?

- Não sei, acabei ganhando peso na gravidez, não sei que numeração comprar. - digo sentando-me ao pé da cama tentando pensar.

-Certo. Vou subir em cinco minutos, te espero na frente do seu quarto. - disse ele desligando em seguida.

Não importava o que eu achava da ideia, uma vez dito por meu chefe, qualquer coisa se torna lei ou ordem.

Pensei em ligar de novo, avisar que vê-lo apenas de roupão não era apropriado, mas levei tempo demais pensando para não conseguir agir.

Uma batida na porta do quarto foi o aviso que precisava para saber que era ele e já tinha chego.

- Abra a porta S/n, sou eu. - disse ele depois de três batidas.

Me aproximei da porta pensando se abriria ou diria a ele que estava sem roupas.

- S/n?! - ele tinha um ar de preocupação na
voz.

Antes que pudesse abrir a porta ou explicar que meu visual pós banho não se adequava a visita a porta se abriu, acertando minha cabeça tão forte que caí no chão.

- Ai! - exclamei com a mão na testa.

- S/n! - ele gritou se agachando ao meu lado no piso. - O que aconteceu?

- Você me... me acertou com a porta. - digo com a voz já embargada pelo choro.

Doía, e muito.

- Me desculpe, é que você não respondeu... Ah, não importa, vem aqui. - Aidan me pegou no colo.

Depois de me deixar em cima da cama, ele de repente começou a encarar o teto e então amarrou o laço do roupão de volta para fechar a vista de meu corpo nu.

- Droga. - murmurei apertando ainda mais o laço para não se soltar.

- Está tudo bem? Bateu as costas ou a barriga? - ele me examinava e seus olhos vasculhavam as partes expostas como braços e pernas.

- Não, mas vou ficar com um tremendo galo na testa. - digo tocando de leve o lugar que estava dolorido.

- Vamos para o meu quarto, tem gelo no frigobar e lhe arranjamos algo pra vestir. - ele me pegou de volta nos braços e cruzamos o corredor até seu quarto.

Durante os cinco passos que ele deu de distância entre a porta de meu quarto e a porta dele, ele disse:

- Não tem permissão para se machucar S/n. - seu rosto tão sério como nunca.

- Foi o senhor quem me bateu com a porta... - murmurei.

- Me desculpe. - o pedido foi seguido de um beijo casto em minha testa.

Tinha de dar os parabéns para Aidan, ele naquele momento conseguiu fazer algo que eu mesma não tinha sucesso a meses. Me acalmar.

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𝐄𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐠𝐫𝐚𝐯𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐡𝐞𝐟𝐞 - 𝐀𝐢𝐝𝐚𝐧 𝐆.Onde histórias criam vida. Descubra agora