A Filha de Klaus Mikaelson

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         Eu caminhava de um lado para o outro enquanto minha mente repetia diversas vezes a mesma palavra " ele sabe "

  Ele tem mais de mil anos é claro que ele iria suspeitar de algo.

    Essa manhã Isabel uma velha amiga da família,  me ligou desesperada dizendo que alguém havia invadido uma das propriedades da minha mãe, por sorte Isabel havia retirado o caixão de lá antes disso.

   Embora não tenha provas ambas já sabemos que Niklaus era o único além de nós que poderia saber da existência daquele local já que aquela propriedade existe antes mesmo de meu nascimento, e isso só poderia significar uma coisa Os Mikaelsons já suspeitam de meus planos e é questão de tempo até virem atrás de mim.

   Agora não se trata mais de formar um plano e sim de quem atacará quem primeiro.

   É óbvio que eu não pretendo ficar fugindo enquanto ele me caça, jamais cometeria um ato tão covarde, em breve eu iria atrás dele, mas antes disso preciso me livrar de Lena e dar um jeito de ter controle sobre o quartel.

   Suspiro e observo a morena caída sobre a cama, embora eu queira tortura- lá sei que o tempo não está ao meu lado, mas não poderia a matar enquanto está desmaiada isso seria contra meus princípios.

    Escuto a garota resmungar enquanto recordava os sentidos, logo ela começa a olhar em volta e me encara assustada enquanto se levanta.

    - pensei que a bela adormecida não fosse acordar hoje - falo enquanto brinco com a estaca em minha mão.

  - a onde estamos ? - questiona olhando ao redor.

   - estamos em um contêiner, no subsolo - respondo sem a encarar, estava nítido o que eu planeja fazer, mas mesmo assim ela questionava.

  - o que viemos fazer aqui ? - pergunta receiosa.

  - viemos comemorar - sua feição se torna curiosa - um funeral - dou uma pausa suspirando- o seu funeral. - aponto a estaca em sua direção, rio vendo ela procurar uma rota de fuga, mas sem sucesso. - me desculpe querida, mas você não vai sair daqui hoje - sinto meus olhos mudarem para âmbar- pelo menos não viva.
 
   Ela caminhava para trás assutada e surpresa,  afinal ela não suspeitava que eu era uma Lobisomem.

  - o que é você -  murmura, jurava que se ela já não estivesse tecnicamente morta ela teria um infarto.

  - para saber disso irei precisar te contar uma história bem melancólica - passo meu dedo pela ponta da estaca conferindo se ela estava afiada - a história de Ayla Melkweg - constato que estava afiada após formar um corte em meu dedo - Uma arma criada únicamente para um objetivo - o corte em meu dedo logo cicatriza -  o extermínio de Niklaus Mikaelson.
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    Enquanto isso na mansão Mikaelson todos haviam finalmente decidido como iriam trazer Elijah de volta para casa e a ideia principal era fazer um feitiço de localização, mas para que Davina não percebesse o feitiço precisariam que outra bruxa fizesse um mais forte ao mesmo tempo E Katie a namorada de Thierry seria a capanga perfeita.

   Enquanto Sophie se preparava para o feitiço e a vampira original arrumava uma distração para Marcel, Klaus arrumava um motivo para Katie fazer um feitiço ou pelo menos tentava já que Por mais que odiasse sua suposta filha não saia de seus pensamentos.

    Para provar seu ponto sua irmã maluca convenceu Sophie a ir para a antiga casa de férias dos Melkweg a resposta era exatamente a que ele queria, não havia nada que comprovasse o parentesco entre os dois, mas  a antiga casa estava limpa como se alguém tivesse ido lá recentemente e a mente de todos os vizinhos havia obviamente sido apagada e é claro que isso não passou em branco por suas paranóias.