A Filha de Klaus Mikaelson

7

      Abro os olhos e vejo Niklaus na ponta da cama me encarando de forma psicopata.

    — Me matar Enquanto eu durmo é golpe baixo até pra você — murmuro fazendo ele sorrir.

   —  Que engraçado, achei que você me  considerasse mais desprezível, mas pelo visto não me acha tão ruim assim — brinca.

   — veio tirar satisfações sobre tudo o que aconteceu? — questiono encarando o teto.

  —  não vou te forçar a me explicar o porquê quer me matar, afinal todo mundo já quis me ver morto ao menos uma vez, até mesmo meus próprios irmãos — fala como se isso já fosse algo de seu cotidiano — o que realmente me intriga são seus desmaios repentinos e sua cura lenta — fala apontando para meu braço a onde o machucado permanecia — você cheira a lobo então é óbvio que já teve sua transformação, então porque sua cura é tão lenta?.

    Suspiro voltando meu olhar para a janela que estava aberta e me dava a visão do céu.

   — não posso te ajudar se não me dizer — o híbrido volta a falar.

   Sinceramente o que há com ele, ele é um híbrido assassino com mais de mil inimigos, colocou sua família em caixões durante anos então porque ele está se interessado tanto assim na minha vida.

   — porque quer me ajudar ? — pergunto já querendo saber o preço disso.

   — está errada se acredita que vou querer algo de volta — responde como se tivesse lido meus pensamentos — É tão suspeito assim eu não querer que minha filha morra?.

   — Levando em consideração que eu  quero empalhar sua cabeça e colocar na parede de uma sala, sim é muito estranho — ele gargalha e revira os olhos sorrindo com sarcasmo.

    Suspiro e o encaro vendo que ele realmente esperava eu dizer algo.

    — Minha cura costuma ser rápida e normalmente não tenho desmaios frequentes, isso começou a acontecer recentemente quando suguei parte da magia de Davina — por mais que eu não confie nele eu realmente preciso de explicações.

     Antes que ele diga algo seu celular começa a tocar e ele se afasta indo atender, poucos minutos depois ele volta.

   — Vá trocar de roupa, nós vamos visitar velhos amigos meus — diz sorrindo radiante, me deixando confusa, dês de quando ele tinha amigos?.

     Troco de roupa e desço as escadas me encontrando com Rebekah, vejo que ela estava bem arrumada e parecia igualmente radiante.

     — A doença de Niklaus passou para você? — questiono fazendo ela rir. — e dês de quando ele tem amigos.

    — Ele não tem, só está feliz porque possivelmente está indo para um funeral a qual ele esperou por muito tempo — fala vendo Niklaus também descer as escadas.

   — já conversei com Elijah, ele irá ficar no comando do quartel enquanto estivermos fora — seguimos ele em direção a garagem e entramos em um carro que não faço a mínima ideia de quem seja.

    — porque eu tenho que ir junto afinal? — pergunto indo me sentar no banco da frente, mas sendo impedida pela Polly.

   — Crianças vão no banco de trás — reviro os olhos a empurrando da minha frente e me sentando no banco da frente.

     Niklaus repreende nós duas com o olhar e se senta no banco do motorista, Rebekah emburrada se senta atrás colocando o cinto de segurança.

   — Se existe alguém que pode nos explica o que anda acontecendo com você esse alguém é a bruxa Bennet.