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     Após ter revirado toda essa mansão cheguei a conclusão que tinham escondido o livro em outro lugar, maldito seja Klaus Mikaelson.
    Saio da casa batendo a porta com raiva, havia ficado quase uma hora procurando algo que nem ao menos estava lá.

    Suspiro vendo uma ventania terrível começar, provavelmente Davina era a causa, eu tenho certeza que até o final do dia ela estará morta, não que eu me importe na verdade até prefiro.

     Eu deveria voltar para a mansão, mas ainda precisava achar esse livro, dês de que o livro estivesse em minhas mãos até o final do dia eu não me importaria dessa cidade queimar, então caminho as pressas em direção a igreja.

    Dando de cara com quem eu menos gostaria de ver.

  — tenho quase certeza que havia te mandado ficar em casa - Diz com uma expressão quase raivosa, arqueio as sobrancelhas e o encaro com uma falsa confusão.

   – que estranho, porque eu tenho quase certeza que você me disse para ficar longe da bruxinha e pelo que me parece estou bem longe dela.

   — o que está fazendo aqui ?— questiona segurando meu pulso, por conta dos meus reflexos  puxo meu braço com força.

   – Deixe-me te explicar algo vossa majestade — digo em tom de zombaria — você pode ser o rei dessa merda que você chama de cidade, pode fazer todos extremecerem e se ajoelharem com apenas um olhar, mas não venha tirar satisfações comigo como se tivesse esse direito, Você não passa de uma pedra em meu caminho que se me incomodar demais vou fazer questão de chutar. – respondo dando as contas e seguindo em direção ao bar rousseau's, já que se entrasse na igreja é provável que ele vá atrás.

    O bar estava como sempre lotado de bêbados imundos caindo aos pedaços, faço questão de ignorar todos como se fossem lixo, e caminhar em direção ao balcão a onde estava a garçonete loira da última vez.

    Me sento em um dos bancos de frente para ela e dou um falso sorriso.

     — Sabe tem uma coisa que eu não entendo— falo atraindo a atenção dela. — como uma garota tão bonita quanto você, pode trabalhar em uma espelunca como essa?.

  A loira mais velha começa a gargalhar, enquanto a olho séria.

    — Eu trabalho aqui de meio período, apenas para pagar meu aluguel, mas o que você acha que uma garota como eu estaria fazendo?. — questiona brincalhona.

   — Modelo, você tem cara de patricinha então deveria ser modelo, ou estar em alguma mansão empurrando velhos ricos da escada e roubando o dinheiro deles, se é que me entende — respondo olhando um cardápio.

  — São tempos difíceis para as patricinhas — aceno com a cabeça concordando — e em falar em tempo, o dia hoje está estranho — comenta olhando para fora vendo a chuva forte que caia. — parece até o fim do mundo.

   — talvez seja — aponto para a bebida que estava no menu — quero uma garrafa de Burbon.

   — já conversamos sobre isso antes, menores de idade não podem beber.

   — estamos em New Orleans, minha querida Mary Sue, aqui não existem regras — digo arrumando seu crachá que estava torto.

     Ela caminha em direção as prateleiras e me entrega um copo com o que eu acreditava ser Burbon, mas percebi que era refrigerante assim que dei o primeiro gole.

   — Você é bem persuasiva, mas não vai me convencer a te embebedar.

  — Você por acaso também é advogada? — questiono amargurada. — se não é acho que deveria se tornar, segue as leis como uma, é até um pouco chato.

A Filha de Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora