As gotas da chuva deslizavam sobre sua jaqueta lisa, conforme o ser encarava a rua sombria, batendo sussessivamente na porta de madeira maciça da pequena casa amarela que após muito tempo fora aberta por uma jovem loira de olhar sonolento.
- O que faz aqui, pensei que não voltaria a me ver depois de eu ter te ameaçado - Diz a mulher lembrando que havia ameaçado o expor ao mundo caso machucasse Davina.- faltou confiança no seu tom de voz na hora de propagar ameaças, tente engrossar a voz e quem sabe da próxima vez leve sua ameaça a sério - Brinca o híbrido tendo que empurrar a porta para que a mulher não a feche em sua cara.
- se é só isso que queria me dizer já pode ir embora - fala fazendo mais força para fechar a porta, mas falhando já que o homem era Claramente mais forte.
- Cami, tem uma adolescente que a propósito é minha filha, desmaiada no quarto de hóspedes e eu não faço ideia do que fazer quando ela acordar - a humana o encara confusa dando um suspiro e dando espaço para ele entrar.- Não sabia que tem outra filha além do bebê de Hayley. - comenta se sentando no sofá. - como isso foi acontecer? - questiona revirando os olhos ao ver o sorriso malicioso do híbrido.
- se quiser adoraria te mostrar - zomba embora ainda esteja com um semblante preocupado.
- estou falando sério Klaus - repreende. - se quer mesmo minha ajuda então pare com as suas brincadeiras.
- A quinze anos atrás tive um caso com uma mulher, Uma bruxa chamada Rana Melkweg, desse nosso caso nasceu uma bebê, que eu só descobri a existência a uns dias atrás e que inclusive tenho a impressão que me quer morto. - explica entregando a carta que a Melkweg havia escrito.
- ela escondeu sua própria filha de você por quinze anos - Fala a loira tentando entender a gravidade do que estava acontecendo.
- Eu não sei o que ela disse sobre mim para a garota, mas pela forma que ela me olha tenho certeza que ela nutre ódio por mim. - A mulher conseguia ver o medo em seus olhos, era a primeira vez que conseguira ver tal sentimento vindo do homem considerado uma besta.- Não importa mais o que disseram para ela, agora só importa o que você irá demostrar ser - responde tentando aliviar os sentimentos do híbrido - mas sei que não é isso o que te preocupa, o que tanto te aflige?. - a psicóloga o analisava de forma profissional. - Você já tem sentimentos pelo bebê de Hayley e está com medo de não conseguir sentir o mesmo por sua primogênita - concluiu - Mas você já a ama - adimite - se veio até aqui é porque se preocupa, e se importa com ela e se você se importa é porque a ama e eu não acho que ela te odeie, não se pode odiar alguém que não se conhece, mas não vou dizer que ser pai de uma adolescente vai ser fácil, ela não é como um de seus irmãos ou inimigos que você coloca em caixões quando te decepcionam.
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Resmungo sentindo meu corpo deitado em algo macio e minha cabeça arder, viro para o lado sem abrir os olhos me sentindo observada em seguida ouço uma porta bater, me fazendo constatar que quem estava no quarto havia saído, assim sento na cama olhando rapidamente para os lados tentando lembrar do que havia acontecido.
Lembranças minhas se fazem presente o que me fez entender o motivo do meu apagão repentino.
Imagino que a bruxa ainda esteja viva o que significa que consegui me controlar e não absorver todo seu poder.
Forçar meu corpo a parar de absorver a magia deve ter me desgastado me fazendo apagar.
Também me lembro de ser segurada antes de ter caído no chão, Elijah e Marcel estavam apagados o único que ainda estava minimamente consciente era Niklaus.
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A Filha de Klaus Mikaelson
FanfictionQuando nascemos somos criados para fazer as nossas escolhas, escolher quem vamos amar, odiar e que caminho iremos seguir, pelo menos é assim que funciona com as crianças normais, mas esse direito de escolha nunca foi dado a mim, dês de que eu me lem...