A Filha de Klaus Mikaelson

prólogo

  

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    "  Pode parecer meio melancólico mas quando se pode viver a eternidade todas coisas começam a parecer iguais, não é mais perceptível a diferença entre um dia e outro e muito menos quanto tempo já se passou. você vê pessoas nascendo e morrendo e sabe que esse não vai ser o seu ciclo, a única coisa que te resta é viver esperando que um dia o mundo acabe para assim chegar o seu tão trágico fim. "

                 Para aquele que não me vê, não me ouve, Mas que com letras, palavras e frases lê meus sentimentos.

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     Os corpos dançando com as batidas da música, pessoas desesperadas para preencher o vazio em seus corações esse era o real significado de imortalidade.

    Sentada em frente a um balcão estava a garota mais bonita de toda a boate, alguns diriam até que é a própria personificação de Afrodite, a mesma ignorava todos os olhares maliciosos que eram lançados sobre sí.

   Seu olhar percorria toda a boate, Poucos segundos depois se focando em uma garota morena que estava tampando suas orelhas com um olhar horrorizado.

    Assim que os olhos da morena se chocam com duas íris azuis o medo se fez presente em sua feição, guardando em seu bolso o celular que estava segurando e caminhando rapidamente para fora do recinto.

    A loira que já obtinha um sorriso de canto nos lábios ajeita sua jaqueta de couro e sai da festa seguindo a cacheada até um beco.

      Agora a música era quase inaudível, fazendo com que fosse possível ouvir a respiração desregulada da bruxa Que permanecia tampando suas orelhas.

  - sabe quem eu sou ?- questiona a mais nova mesmo já sabendo qual seria a resposta.

   - sei - resmunga baixo - foi você quem causou o massacre Na alcatéia minguante e também assassinou diversas bruxas do leste da Europa, Você é Kira LeBlanc. - seus batimentos cardíacos aumentavam conforme falava.

  - Então sabe que eu não costumo ser paciente com pessoas da sua espécie, Portanto imagino que não irá me negar uma informação a menos que seja suicida - afirma com seu tom naturalmente arrogante. - estou procurando uma Lobsomem que supostamente carrega em seu ventre um bebê tribrido, ouvi dizer que estava com as bruxas, imagino que você saiba de algo.

  - eu não sei de nada, os lobisomens não vem aqui a muito tempo e nem seria aconcelhavel virem - sua voz estava trêmula.

  -  Force um pouquinho mais a sua memória, tenho certeza que seu Cérebro não está aí atoa
- suas sombrancelhas estavam franzidas e suas mãos já se encontravam no pescoço da outra.

   - eu realmente não sei de nada sobre isso, fui exilada a mais de dois meses se algo aconteceu durante esse tempo não vou saber te dizer, mas nesse caso a única pessoa que poderia te ajudar é Marcel  se realmente tiver algum Lobsomem por perto tenho certeza que ele deve saber - após  digerir essas informações o coração da cacheada é retirado do peito.

   - deveria ter me dito isso antes, gastaria menos do meu tempo - diz lambendo o coração recém retirado.- Vadia essa era minha jaqueta favorita - exclama vendo que sua roupa estava suja de sangue.

     " Marcel Gerard "

       Pensa retirando a jaqueta de seu corpo e jogando no chão.

      A LeBlanc não sabia muita coisa sobre ele, mas dês de sua chegada em New Orleans ouviu esse nome ser citado diversas vezes .

   Ele é considerado o Rei de New Orleans e até onde a garota sabia ele é filho adotivo de Niklaus o que em sua cabeça era algo irônico que tipo de pai Niklaus deve ter sido para seu próprio filho o trair.

  -  acho que está na hora de fazer uma visitinha ao meu querido irmão mais velho - fala sorrindo de lado vendo os vultos a sua volta.