fifteen

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~> capítulo gigantesco gente socorro, mas prometo que vai ser o último assim, os demais vão ser grandes, mas relativamente menores.

espero que gostem <3

— [Nome]-san, já estou estou aqui

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— [Nome]-san, já estou estou aqui. — a voz de Chifuyu soou do outro lado da linha. — Tem certeza de que quer fazer isso?

Sim Fuyu, tenho certeza. — disse passando o moletom preto pela cabeça e a manga somente no braço direito, uma vez que o esquerdo estava quebrado. — Fica aí, já estou indo.

Antes que o menor chegasse a contestar você desligou a ligação.

Calçou o tênis com certa dificuldade e logo após foi dando passos apressados em direção ao banheiro, com o intuito de verificar no espelho se você estava no mínimo apresentável — o que de fato não estava.

Soltou um leve suspiro abrindo a torneira da pia, jogando um pouco da água gelada no rosto em seguida na tentativa de amenizar o inchaço dos seus olhos. Depois, tentou amarrar o cabelo em um coque frouxo que acabou não ficando um dos melhores, mas que dava pro gasto já que era o máximo que conseguia fazer no momento.

Assim que terminou de se ajeitar, encarou seu reflexo no espelho por breves segundos, enquanto assimilava e digeria de uma vez tudo o que acontecera no dia anterior.

Havia literalmente passado a noite em claro, sem conseguir pregar o olho uma vez sequer devido a inquietação que corria pelo seu corpo por não ter notícia dos meninos e como eles haviam se saído na luta, além da sensação de repudia que lhe atormentava por se achar culpada em não ter conseguido ter feito algo de útil e diferente para que pudesse ter salvo a vida de Emma.

Passou quase a madrugada inteira chorando, só sendo capaz de interromper tal lástima quando recebeu uma mensagem de Takemichi lhe avisando que a Toman havia saído vitoriosa, juntamente ao observar os indícios do nascer do sol, sentindo como se seu corpo não tivesse mais lágrimas para derramar — sejam elas de tristeza, culpa, frustração e desilusão.

Sua mente já estava tão abalada com o fato do que aconteceu com a Emma, que a princípio você se recusou a deixar seus sentimentos de cunho romântico assumirem o controle, de modo que te fizesse sentir a dor ridiculamente ruim de ter um coração partido.

Não era como se você pudesse controlar isso, mas buscou se abster o melhor que pôde e tentou evitar pensar em Draken — uma tarefa que veio a ser praticamente impossível, já que aquelas palavras usadas por ele na noite passada insistiram em ficar impregnadas na sua mente, da mesma forma como aquelas doces palavras proferidas por ele de quando se confessou para você, também ficaram.

Sentiu o celular que estava na sua mão vibrar e notou ao ligar o aparelho, que era apenas uma mensagem de Chifuyu perguntando se havia acontecido algum imprevisto. Você tratou de digitar rapidamente um "não, já estou indo", saindo dos seus devaneios e do banheiro posteriormente.

𝒞𝑙𝑎𝑟𝑖𝑡𝑦 // 𝔇𝔯𝔞𝔨𝔢𝔫Onde histórias criam vida. Descubra agora