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Draken estava desnorteado, se não pasmo

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Draken estava desnorteado, se não pasmo.

Mesmo sendo uma pessoa que geralmente não demonstra e sabe disfarçar muito bem suas feições, não conseguiu fazer isso quando te viu.

Fazia o que? Três anos desde que não se viam? Ele chutava que deveria ser.

O garoto simplesmente não obtinha o sucesso de tirar os olhos de você e não se contentado em manter o olhar no seu rosto apenas, ele o direcionou para seu corpo te examinando de cima a baixo e de baixo para cima, mantendo agora sua expressão usual como a de quem não se importa com nada.

Ainda assim, ele não conseguia parar de pensar no quanto você estava linda, porque por mais que você já tivesse uma beleza a par e bastante notável na opinião dele, agora você estava linda demais.

— Já faz um tempo, [Nome].

O loiro não estava reconhecendo a si mesmo naquele momento, pois nunca foi de encarar uma pessoa tão descaradamente assim, ainda mais uma boa e velha amiga.

Amiga que ele pode não admitir, mas que fora sua primeira paixonite juvenil. Talvez seja por isso que ele agia dessa forma, porque era você.

Ambos ficaram nesse jogo de encara encara enquanto estavam submersos em seus mais profundos e diversos pensamentos. Depois das curtas palavras que foram proferidas anteriormente, nenhum de vocês falaram algo a mais, porém tanto você e tanto ele queriam saber o porque de estarem ali — na sua casa, no caso.

— Por que você tá parado até agora na porta Ken-chin?

Outra voz se fez presente no ambiente, te fazendo desviar o olhar de Draken e olhar para o outro menino loiro que aparecia em seu campo de visão.

— Não acredito. — soltou um riso nasalado desacreditado, ignorando ou pelo menos tentando ignorar o momento de tensão que passou à poucos segundos atrás.

O outro garoto, com cabelos maiores na altura do ombro e amarrados em um rabinho estilo samurai no meio da cabeça, também a fitou de maneira supresa, porém diferentemente de seu melhor amigo, o mesmo sorriu e foi lhe abraçar.

No começo você ficou um pouco surpresa pela ação repentina, mas não demorou em retribuir o abraço.

Quando disse que desejava encontrar seus amigos, com certeza não esperava que de fato isso aconteceria no dia em que voltasse para casa. No entanto, não tinha como estar mais feliz.

— [Nome]-chan quanto tempo. — o menor disse te apertando mais contra ele.

— Sim, já faz um tempinho. — disse meio envergonhada, soltando uma risada fraca por causa do abraço que estava meio apertando.

𝒞𝑙𝑎𝑟𝑖𝑡𝑦 // 𝔇𝔯𝔞𝔨𝔢𝔫Onde histórias criam vida. Descubra agora