[EM ANDAMENTO] [EM BREVE LIVRO FÍSICO PELA EDITORA PROMISE]
Jungkook se vê diante de um dilema após começar a dividir o quarto com Jimin, um baixinho teimoso e obstinado. Entre noites repletas de boa música compartilhada através dos fones de ouvido...
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— Eu e o Jimin estamos namorando. — Declarou com uma latinha de cerveja erguida no ar e um sorriso largo nos lábios, seus olhos de jabuticaba brilhando em euforia.
Estava apaixonado.
E o melhor de tudo: era recíproco.
Após a confusão no barco, Jimin se despediu e prometeu enviar uma mensagem assim que pudesse para que continuassem a conversa. Jeon não poderia estar mais feliz com isso; tão feliz que enviou um total de 150 figurinhas de gatinhos para Jimin, dizendo que todas lembravam dele.
— Como assim namorando, Jk? — Namjoon pausou o jogo ao ouvir a frase, deixando o controle na mesinha de centro.
— Pelo amor da Ariana Grande, explica isso direito. — Jin disse empolgado, sentado no carpete com as pernas cruzadas, enquanto mordiscava uma pizza quatro queijos pedida pelo delivery.
— Estamos namorando. É isso. — Jeon falou entre soluços.
Talvez ele estivesse um pouco embriagado.
Ele gostava de beber, e como estava de férias, aproveitou para relaxar e deixar que seus hyungs cuidassem dele, permitindo-se ser um pouco mais inconsequente.
— E o loirinho sabe disso? — Namjoon quis saber desconfiado, com ambas sobrancelhas erguidas.
— Ainda não, mas vai. — Jungkook sorriu, dando mais um gole na bebida amarga.
Os advogados se entreolharam, apreensivos.
— Jungkook, como foi a conversa? Explica direitinho desde o começo para seus hyungs. — Jin pediu.
𝑭𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 𝑶𝒏
Não sabia dizer a quanto tempo estava no colo de Jungkook recebendo carinho e zelo que agradou seu coração mais do que planejava.
As mãos do mais velho deslizavam por sua coluna, um toque tão sutil que quase passava despercebido sob o tecido da camiseta. No entanto, para Jimin, que estava tão sensível ao contato de Jeon, era como se pequenas cargas elétricas percorrem sua pele. Quando Jungkook terminava o carinho, suas mãos fortes voltavam à cintura, puxando-o para um abraço que deixava Jimin desarmado.
Não trocaram palavras, apenas aproveitaram em silêncio a companhia um do outro, ouvindo e apreciando suas respirações que mais pareciam um dos muitos instrumentos daquela música; o som do mar, as conversas divertidas do andar de baixo, a embarcação movendo-se nas águas e o sussurro distante das gaivotas que sobrevoam ali.
