Sétimo

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Os olhos do faraó brilham em loucura e quando Hope achara que ele a mataria naquele momento, os lábios do homem colidem com os dela, a devorando em um beijo forte e fervoroso, oh céus, ela se igualaria a um açúcar derretendo nos braços do faraó.

Seus lábios se envolviam e se guiavam em um desejo profano, o molhado das salivas se misturando quando a língua do homem se enroscou com a de Hope, a ruiva se vira de lado no colo de Ramsés, segurando com delicadeza o rosto másculo e belo do faraó, suas mãos pequeninas e desesperadas, o homem a levanta em seu colo, a fazendo alojar sua bunda sobre o potente membro resguardado pelas vestes dele.

Sua grande mão vai para o lado do rosto de Hope, emaranhando seus dedos nos fios encaracolados da sua ruiva, ele movia sua boca de encontro a de Hope que o correspondia com o mesmo fervor, seus lábios se desviam da boca da ruiva, percorrendo o pescoço fino, beijando e succionando a pele sensível, a pobre Potter, suspirava com sua cabeça jogada para trás, as mãos dele a puxam mais para o seu corpo, mordendo a pontinha do lóbulo da orelha dela, sua boca se encosta na sua delicada orelha.

- É um belo nome para se usar em público - Ramsés sussurra para ela, ela estava arrepiada, completamente eriçada em seus pelos - mas, quero saber o seu verdadeiro nome, minha rosa - ele sorria ao morder uma última vez o seu lóbulo, se afastando do rosto de Hope, aguardando sua resposta, ele acariciava a curvatura de suas costas que se encontrava com seu quadril.

Hope pisca seus olhos perdida, completamente desmontada com a fala do homem, ele sabia? Como ele poderia saber? Ela estava perdida, ele a mataria logo depois de a dar um beijo tão gostoso? Oh não, não não, não era para sua vida terminar assim.

- Está pensando demais, é tão difícil assim me dizer o seu nome, minha rosa? - o homem a puxa novamente para fora de seus pensamentos, Hope não queria olhar nas orbes avermelhadas dele, desvia seu olhar timidamente, e ele sorri ao segurar com cuidado o seu queixo e levar o olhar dela para o seu, Hope o observava nervosa, mordendo seu lábio inferior - certo, então parece que terei que beija-lá até que me conceda essa resposta - o homem sorri perverso para a ruiva e ela suspira aliviada.

- Sim, por favor, me beije - Hope não se importa em pedir aquilo, no entanto, o olhar afiado em que recebeu respondeu pelo homem.

- Mudei de ideia, vou beija-lá apenas quando me dizer o vosso nome de nascença - o faraó sorria perverso sobre o olhar magoado da mulher - me diga da onde veio e de quando veio - Hope estanca, céus como podia? Como podia saber daquilo, a ruiva se levanta do colo do faraó.

- E-eu...você vai me matar? - Potter lança sua pergunta certeira no que acreditava, ela estava nervosa.

- Não, por que a mataria? Eu teria algum motivo para tal? - o homem indaga também se levantando para se aproximar do corpo trêmulo da rosa.

- Eu...eu não sei...você pode me ver...hm...como uma ameaça - Hope o responde quando ele parou diante de seu físico, ela tremia tanto.

- Me explique, me conte quem é você, minha rosa - Ramsés insiste, ele sabia, sabia que a sua amada não pertenceria ao Egito, não mesmo, as egípcias eram todas egoistas e infieis, e se tinha algo em que ele odiava com todas as suas forças, era infidelidade, ele era o faraó, fidelidade era o mínimo em que deveria receber.

- Eu...me chamo Hope, Hope Lilith Potter, sou inglesa...hm...uma nação que existirá no futuro...eu vim dos anos 2000 e isso seria quase quatro mil anos à frente, eu acho...e...eu sou uma bruxa, estudei História da Magia e Arqueologia...hm...eu estive em uma guerra bruxa e...bem...eu cheguei aqui...eu não sei como vim parar aqui - ela encerra quando os olhos do homem se encontravam enuviados por algo em que ela não conseguia decifrar...quatro mil anos à frente...era isso em que ele sempre quis, alguém tão a frente do seu tempo que compreenderia os seus pensamentos, sua rosa, era a única rosa preciosa, a brilhante e inestimável rosa do deserto.

- Você...Hope - o sotaque forte dele a abate como um touro louco, uau, ela sentiu aquilo diretamente em sua parte mais íntima - gosto como soa, Hope, o que significa o seu nome, minha rosa? - ele a segura firme em seus braços.

- Hm...es-esperança - Hope esconde o seu rosto no peito dele, o homem sorri ao olhar para o nada...Seth, sempre trazia sinais, a esperança era sua, ele tinha a esperança agora.

- Esperança, quantas unidades de medidas de anos você tem? - o homem questiona ao levar uma das mechas do cabelo dela ao seu nariz, inspirando o cheiro delicado dela.

- Eu tenho vinte anos...oh duas dezenas completas e...e você? - a ruiva alisa a pele nua do peito do homem, tão perfeito, tão durinho e cheiroso.

- Duas dezenas e quatro unidades de anos - ele a responde confuso com a resposta dela, eles usavam aquele sistema de numeração.

- Você...quer me matar? - a ruiva contornava seu pequeno dedo indicador no peito dele, em uma carícia impensada e calorosa.

- Ah minha Nefertite - Ramsés solta uma risada seca com a sua pergunta temerosa - matá-la será a única coisa em que nunca farei com esse corpo delicioso - sua boca cobre a da pequena Hope novamente, estava desconfortável para ele, não contente, ele a pegou em seus braços, a erguendo para beija-la com todo o desejo em que sentia.

- Hm...qual...uh - ela suspira quando ele a morde em seu lábio inferior, sugando lábio inchado - qual o seu nome? - Hope estava curiosa para saber com qual dos faraós ela estava se atracando com tanta vontade.

- Ramsés, o único - Ramsés a responde deitando seu rosto na curvatura do pescoço dela.

Hope estanca, ela nunca havia ouvido falar do primeiro Ramsés, o que originou o nome...em que ano ele viveu? Ela não se lembrava dele...nada, nada vinha em sua memória.

- Não, quero saber o seu verdadeiro nome - Hope soa ansiosa com a resposta e o homem parece pensar por um momento, ele nunca havia sido chamado pelo seu verdadeiro nome...nunca.








- Tom...o meu nome é Tom.

A Alma do Faraó - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora