A Alma do Faraó - Tom Riddle

Décimo Sétimo

• Olá olá, pequenos felinos •

• Eu estou enlouquecidamente apaixonada por uma música em que descobri ao escrever esse cap. se chama Cleopatra (sem acento mesmo) do THEMXXNLIGHT e Raja Kumari, sério, escutem, eu amei •

- Está bela como o pôr do sol, a mais bela personificação de Néftis - Ramsés sussurra quando os dois se separam para que pudessem respirar, Hope sorria ao segurar o rosto másculo do faraó em sua presença, os olhos vermelhos se voltam para si, ela contorna seus olhos com seu dedinho indicador.

- Você é um bobo, ó grande faraó do Egito - Nefertite afirma dando um beijinho nos lábios do homem, que a aperta em seus braços, escondendo seu rosto na curvatura do pescoço da ruiva.

- Se for para lhe fazer sorrir, ó grandiosa concubina, serei o mais bobo dentre os homens - Tom afirma vendo os olhinhos verdes piscarem e as bochechas ganharem um tom avermelhado...adorável.

- Você não sabe brincar, Ramsés - os lábios da ruiva selam os seus novamente, um beijo lento onde com os olhos fechados, suas línguas se entrelaçavam e os dois suspiram com o sabor, Hope se instigava mais ao homem e ele a pressionava contra a pilastra, era louca a forma como ela o fazia agir como um homem apaixonado, não como um faraó e sim como um homem normal, que se agarra a sua paixão em qualquer canto, em qualquer lugar, apenas para sanar a necessidade de tê-la e desejá-la ainda mais - hm...eu...Ramsés, temos um banho para tomar - a ruiva articulava nos intervalos dos beijos enlouquecedores.

- Sim, temos - o faraó abre o broche delicado abaixo dos seios de Hope, o tecido sedoso sede ao chão a deixando nua aos seus olhos, a ruiva esbugalha seus olhos, céus, ele nem sequer a deu um tempo de digerir aquilo - minha rosa, brilha aos meus olhos - a pele branquinha de Nefertite refletia nas íris avermelhadas do faraó, ela era genuinamente uma deusa aos seus olhos.

- Ramsés...que vergonha - Hope deita sua cabeça no ombro dele, com seus olhos fechados, ela inspirando cheiro naturalmente almiscaro dele, tão cheiroso.

O faraó sussurra algo e suas vestes já não estavam em seu corpo...ele era um mago, Hope pensa, era por isso que ele sabia que ela não pertencia à aquela época e nem à aquela nação...ele tinha a benção de Seth, ele era o faraó condenado pelos seus atos...Hope tinha que dar um jeito nisso, ele não podia ser condenado daquela forma...ele era tão...bom para ela.

- Em que pensas, minha pequena rainha? - o homem indaga ao descer lentamente pelos degraus marmorizado que os levariam até o belíssimo rio escondido na área do palácio.

- Em você, Ramsés - Nefertite o responde singela ao sentir em seu pé delicado, a água aquecida pelo sol, o homem adentra por completo com a sua pequena companheira, Hope leva seu olhar para o rio, era lindo e ela conseguia ver seu corpo perfeitamente na água.

- Em mim, Nefertite? - seu sorriso de canto se revelou mais sedutor do que os lábios de Hope puderam suportar, um beijo singelo e o sorriso dele se tornou mais largo, seus dentes à mostra, Nefertite o encheu de beijos, era diferente do que ele já havia experimentado, o sentimento era diferente com aquela coisinha divina grudada à si - veja, minha musa, ali - ele se vira na direção onde ele queria mostrá-la, Hope se volta atenta, ainda acariciando os cabelos do seu faraó.

Ela vê algo, parecia como a demarcação de algo em construção, Hope não compreende bem, mas, o observava, um beijo em sua bochecha, a ruiva sorri.

- Bem ali - ele aponta o exato lugar onde Nefertite observava - ficará nosso templo, sua estátua junto à minha, ao meu lado, farei três templos, o meu em honra à Seth, o seu em honra à Néftis e o nosso em honra ao casal divino, se chamará Abu Simbel - Hope congela...Abu Simbel, mas, ali não era Abu Simbel...não era ele que iria construir Abu Simbel, era Ramsés II junto à Nefertari.

- Ramsés, você...tem certeza disso? Eu não posso aparecer como uma rainha, sabe que templos só são construídos para a rainha mais amada do faraó e você me conhece há pouco tempo, meu faraó - Nefertite o dizia com certo desespero, se ele construísse aquilo, com toda a certeza iria desestabilizar toda a linha do tempo já conhecida e ela não sabia o que aquilo poderia causar em danos permanentes.

- Fico satisfeito em que saiba o significado de possuir um templo, rosa do deserto, não aceitarei outra estátua ao meu lado se esta não for a moldar em sua perfeição divina, Nefertite, quero seus cabelos de fogo representando as chamas de meu reinado e seus olhos brilhantes a inocência de minha concubina, você será lembrada por todos os séculos, minha feiticeira - seus olhos vermelhos estavam profundos e Hope sentiu da profundidade daquelas palavras - minha beleza, minha Nefertite, como posso negar esses olhos? - tocando sua pele de porcelana, o contraste se instala e ele sorria...talvez, apaixonado - faço tudo o que eu puder para a minha Nefertite - Hope tinha lágrimas nos olhos, ele era tão...intenso, como poderia um homem ser tão...tudo o que ela sempre quis?

- Ramsés, você me superestima - Hope afirma deitando seu rosto na palma da mão do homem, dando um beijinho delicado na mesma, tão bela...tão pura - e se eu estiver enganando você? E se eu for uma traidora? - Nefertite o atinge com aquelas provocações, o homem a coloca no chão do rio, ela batia em seu peito.

- Então há de sermos dois traidores, Nefertite, você pode ser a minha riqueza, ou a minha ruína, você quem escolherá qual será o nosso fim - Ramsés afirma certeiro em seus argumentos, Hope se arrepia, ele confiava nela...Ramsés, aquele em que fora confinado e mumificado vivo, confiava em sua Nefertite, Hope tinha que protegê-lo, ele não poderia sofrer daquele destino cruel, ela iria cuidar dele...cuidar do seu Ramsés, o faraó do Egito.

• O que acharam? Gostaram da música or nah? •

• Beijos beijos e até miniaturas da mamis •