Décimo Segundo

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- NÃO, NÃO PODE FAZER ISSO COM A MINHA MÃE, EU SOU FILHO DELES - a voz estrondosa de Anúbis ecoa pelo panteão, furioso, o Deus estava furioso, seu exército estava a postos, uma ameaça contra a Deusa mãe de seu senhor

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- NÃO, NÃO PODE FAZER ISSO COM A MINHA MÃE, EU SOU FILHO DELES - a voz estrondosa de Anúbis ecoa pelo panteão, furioso, o Deus estava furioso, seu exército estava a postos, uma ameaça contra a Deusa mãe de seu senhor.

- Não me venha com essa, Anúbis - o Deus sorria ao abrir sua mão para que seu cetro viesse para a mesma - todos sabemos que seu nascimento veio de Ísis, ela apenas não o assume como dela, por ser burra demais para montar um bom plano - Rá soa maldoso, todos sabiam daquele caso em particular, o nascimento de Anúbis era como um assunto conflituoso.

Anúbis, um dos Deuses mais importantes do Panteão, surgira por meio de uma cruel acusação de Ísis que dissera que Néftis havia se transfigurado nela para se deitar com seu marido já que o dela não a poderia dar herdeiros, Ísis ficou as cinco unidades de anos mortais de gestação na forma de Néftis, mas, para nada adiantou, o Deus nasceu dela e a Deusa da maternidade, o jogara para que demônios o devorassem, o que de fato aconteceria, se a Deusa do Submundo não aparecesse e pegasse o pequeno Deus, assim o criando como filho dela e de Seth, do qual decidira usar seu poder em prol do Reino dos Mortos.

- Minha Deusa - a voz de Seth soa ofegante quando segurou a mão dela com extrema delicadeza.

Era uma armadilha cruel, ela martelava em sua mente, ela não o deixaria morrer nunca, o amor de sua sina, não colocaria as mãos em seu esposo se não fosse para amá-lo eternamente. Dormir com o Deus causaria caos por Heliópolis, era seria automaticamente considerada uma concubina dele e Seth não seria mais o seu marido, teria que lutar com Hator pelo seu lugar até que uma delas saísse morta, ainda sim, seria morta com traição entre deuses por ser uma Deusa menos importante que Rá, o mais fraco pagava, ela seria vista como leviana e perderia seu posto de respeito...e ele era nojento, nunca se deitaria com um homem como ele, ela o repudiava mais do que qualquer coisa.

No entanto, ela tinha a opção de se deitar com um mortal, ela perderia seu respeito, trairia seu marido, ela seria repudiada por todos, seu marido a odiaria por todo o sempre.

O que ela deveria escolher? Não poderia enfrentar Rá, aquilo traria conflito entre os mortais, desestabilizaria o Reino dos Mortos e os elementos iriam contra ela.

Fechando seus olhos, a Deusa raciocinava, ela tinha que ser sábia, tinha que fazer o que era melhor para todos, o que não iria prejudicar seu marido? Ah sim, apenas uma opção.

Os abrindo novamente, os olhos verdes tinham uma resposta para o Grande Deus, estava feito, ela havia se decidido, soltando a mão de seu marido com delicadeza, seu coração se apertava tanto que doía...ela nunca se perdoaria, jamais, não era digna de seu amor.

- Eu escolho, me deitar com um mortal - sussurros e ofegos são escutados pelos seu arredor, ela havia ficado louca? Ela poderia ter a glória com os poderes de Seth e poderia ser a Deusa suprema ao lado de Rá, por que? Por que escolher ser conhecida como adúltera?

Os olhos prateados de Rá passam por um momento em fúria, não era a resposta em que ele queria, não mesmo, mas, de qualquer forma, a face de decepção em Seth o causava felicidade.

- Muito bem, Néftis - seu sorriso era largo, não havia acabado ainda - para termos a certeza de que você fora semeada pelo mortal, Seth e todos os outros irão acompanhar seu momento com o seu escolhido - a Deusa respira fundo, era humilhante, seu marido não merecia aquilo, ele era o seu amor, seu amante eterno.

Seth estava em silêncio, ele era impedido de dizer qualquer coisa, era um julgamento, sua boca fora encantada para se manter fechada naquele momento. Seus olhos desesperados, seu ódio interior, ele se sentia...sentia, ele não conseguia descrever, estava entrando em crise.

A Deusa acena em concordância, desmaterializando em frente a todos, ela estava em busca do seu homem desejado, ela procurava e procurava até que encontra, um faraó? Não, era um vizir do Reino dos Hititas que saia de dentro de um cômodo real, a Deusa sorri ao ver o homem de cabelos ruivos cacheados e olhos castanhos, era bom e ele fora muito gentil com a Deusa em forma de mulher.

Eles estavam deitados a cama e o homem a tocava intimamente, ela encara o teto, todos a viam, Ele a via, quando o homem a penetrou, Néftis derramava lágrimas silenciosas...estava suja, para sempre estaria marcada pela traição.

Suas lágrimas eram douradas, eram lágrimas de ouro, seu marido via tudo, ele a odiaria, ele nunca mais iria a querer, estava feito, a semente do homem humano escorria de sua intimidade deflorada.

Néftis se recolhera o mais rápido possível, voltando para o seu palácio no Reino dos Mortos, pela primeira vez ela exitou em adentrar o quarto onde dormiam, se afastando para um quarto onde antes era Anúbis quem o tinha.

A Deusa se esfregara até sua pele imaculada e branca como a neve se tornar um borrão dourado, eles não tinham sangue comum, seu sangue era dourado, ela se recorda de adormecer pela primeira vez como uma mortal, onde em noites como aquelas, ela estaria amando o seu querido Seth, o Deus mais belo do seu mundo.

Horas mais tarde, quando o Deus do Sol do mundo mortal já havia iniciado sua rota, as portas imensas do quarto da mulher se abrem em um estrondo, a Deusa acorda nervosa, o Deus, o seu lindo amor, caminhava nervoso e tremendo para perto dela, Néftis se levanta como podia, ela queria tanto se desculpar.

Contudo, ele caiu aos seus pés, de joelhos em sua frente, o Deus que agora governava o mundo dos Mortais e também o Reino dos Mortos, se colocava em posição de submissão à Deusa que deveria estar iniciando o processo de purificação de dois anos para que pudesse ao menos ficar perto do seu marido celeste.

- Minha linda Deusa, me perdoe, eu não sei como...eu juro por tudo o que é mais sagrado, que eu não sei como isso aconteceu - o Deus que chorava como nunca, suas lágrimas caiam sem parar e a Deusa nada entendia...era ela quem deveria se ajoelhar e se humilhar por perdão - minha linda Deusa...minha esposa, eu não mereço, não a mereço - o Deus estava em crise, suas veias estavam escuras e saltadas e ela conhecia o que viria a seguir.

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• Confesso que eu fico curiosa demais, não consigo me conter em fazer a história, acho incrível quem tem roteiro pronto, mas, adoro como as ideias simplesmente surgem, é surreal de bom, é um risco que corremos ao ver se irá ficar bom ou não •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

A Alma do Faraó - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora