• Olá olá, cobrinhas •
• AVISO: CONTEÚDO SENSÍVEL, TORTURA e MORTE •
• Boa leitura •
Ela me fazia girar no vazio, ela era o meu mundo, a minha alma, o meu amor...sozinho em meu coração eu grito o seu nome, onde ninguém consegue ouvir, eu rasgo meu coração em busca de redenção, busco consolo para minha fúria, mato pela minha morte e grito no vazio pela minha dor.
O homem cortava a garganta de quem quer aparecesse em sua frente, ele não queria saber, não fazia distinção, se entrasse em sua frente morreria, sangue fazia a trilha por onde o faraó e seu vizir passassem, era uma chacina, ele não pensava, evitava pensar, ele estava com a adrenalina em seu corpo enquanto ainda tinha forças em seu corpo para existir.
- Guie-me Jade, leve-me até quem lhe maltratara - Ramsés seguia em seu caminho até o seu cômodo pessoal, ele abrira suas cortinas, uma mulher pendia enforcada em sua janela, Jade rosnava para a mulher morta, grunhia tanto que ele já sabia que quem quer que fosse aquela mulher, ela era o problema - seria ela, minha Jade? - o homem a questiona vendo a leopardo se voltar para ele - traga-me seu corpo - ele pede a gatinha, que prontamente parece entender, que a puxa pelo pé para que seu corpo caísse no chão, a arrastando até o faraó - muito bem, Jade, uma boa garota - o homem observa a mulher morta, ele sorria perversamente - mulher tola, seria melhor ter arrancado seu coração - ele estende sua mão até ela, sombras consumiam seu corpo, Abraxas nunca havia visto nada igual, seu faraó...tudo fazia sentido, ele era um Deus - do que morrer pelas minhas mãos - Ramsés sente o pulsar de seu coração.
Kia abre seus olhos, pensando ter morrido ela via tudo branco, se acostumando com a visão ela vagamente passa a se tornar turva, assim visando a figura de um homem, olhos vermelhos...olhos vermelhos, era Ele, seu corpo tremia fortemente quando a mesma passara a chorar, o sorriso dele se alargou, ela não estava morta? Kia o vira chegar, ela sabia que morreria, então se enforcara, então...por que?
- Dormir dormir, bebê, tirar uma soneca no tapete - a voz aterrorizante do homem junto aos seus olhos com sua pupila inteiramente dilatada, a fazia chorar, Kia queria implorar - dormir no escuro até que se vá...era a música em que a minha rainha cantava para mim, mas, agora lhe questiono, quem irá cantar ela para mim? Posso arrancar sua garganta e encanta-la para ressoar sua canção, não valeria nada, porque você não é ela, sua garganta não é a dela - sua mão segura o maxilar da mulher chorosa - enforcamento é uma morte muito nobre para quem maltrata aqueles à quem eu amo, escrava, e você vai desejar nunca ter existido, porca imunda - um tapa é dado em seu rosto, fora tão forte que seu maxilar deslocara com a intensidade - não chore ainda, guarde suas lágrimas para quando eu arrancar cada um dos seus membros - ele puxa suas pálpebras para cima, os olhos verdes doíam e Kia se debatia tentando o afastar - venha Jade, você não está com fome, minha filha? Duas mordidas é o que eu permito - ele dita à leopardo que prontamente se joga contra a mulher.
Kia gritava tendo a carne de sua coxa sendo arrancada de seu corpo, Abraxas se retira, nem tudo ele aguentava, Ramsés era um caso a parte, ele não sentia nada, não até conhecer Nefertite, os gritos de dor da mulher soavam como música para o homem ao seu lado, ele sorria, não era suficiente, nada suficiente enquanto ele não se banhasse no sangue daqueles em que magoaram Nefertite e sua Jade.
- Basta, Jade - o homem ordena ao pegar os cabelos da mulher e o arrastar para fora do cômodo, Kia grunhia de dor, era horrível e moscas já voavam sobre sua perna.
- Majestade, encontramos onde sua majestade ficava - os guardas o guiam até um quartinho...não tinha nada, apenas uma manta, e na parede...sangue, era o sangue dela...uma dezena de dias, ela havia vivido naquele inferno...Nefertite, merda. O ódio corroía seu corpo, ele fincou suas unhas em sua palma.
- Saiam - o homem joga a mulher dentro do cômodo minúsculo - esse lhe parece o lugar de uma rainha ficar, escrava? DIGA-ME ESCRAVA - Ramsés bate sua cabeça contra a parede, sangue escorria de sua testa - lamba o sangue dela, vamos, você não queria tudo o que a pertencia - a mulher chorava ao estender sua língua e desliza-la tremulamente sobre onde o sangue estava, ela sentia o gosto metálico - suas roupas foram arrancadas de seu corpo - não ache que eu vou tocar em um corpo imundo, eu toquei em uma Deusa, o que uma escrava pode me oferecer? - ele a arrasta para fora, nua, todos a viam - reúna à assembleia, vizir, chame todos e busque sua mulher na casa da guerreira - o faraó o indica e o vizir prontamente o obedece - te dou trinta segundos para que corra - o homem sorria ao indicar, a mulher o encara - uma unidade, duas unidades - ele contava e a mulher se levanta, ela teria uma chance.
Kia corria gritando por socorro, desesperada, um soco em sua nuca a fez cair, ela tentou se arrastar, um chicote em seu pé, ele a puxou de volta, cortou seu pé...o grito de dor ecoara por todo o palácio.
- Mais trinta segundos, escrava - ele a concede e ela não conseguia se levantar, via todos os corpos mortos pelo palácio, estirados com moscas os consumindo - não vai tentar? Bom...para mim - seu outro pé, cortado para fora, ela não conseguia mais gritar, não quando suas duas mãos foram arrancadas, ela desmaia.
Horas mais tarde, Kia acordou, estava sentada em algum lugar, as cortinas grossas estavam a tampando do lugar onde ela estava, ela queria morrer, ela queria desesperadamente morrer, era o seu único pensamento.
- Sejam todos bem-vindos à essa reunião de urgência - o faraó os recepcionava com um sorriso nos lábios - mas, vejamos bem, uma pauta muito interessante se tornou alvo de minha atenção, não me culpem, eu já havia avisado antes - era um sorriso cruel - eu mandei cartas, baús de joias e tecidos, um anel gigantesco de noivado, o meu pedido oficial de matrimônio e...uma escrava para a minha rainha, era o seu enxoval perfeito, eu passei horas moldando aquele anel com as minhas próprias mãos, para quê? Ignorarem minhas palavras e colocarem uma escrava de guerra como minha rainha no lugar daquela em que eu estou construindo um templo para ser adorada como Deusa viva? Eu havia avisado, mas, essa - as cortinas se abrem a mulher sem mãos e sem pés, com as mordidas de Jade e completamente nua aparecera sentado no trono do faraó - essa fora a rainha em que escolheram - os olhos esbugalhados, muitos vomitaram seus desjejuns com a visão da mulher em estado deplorável, até mesmo Yunet segurara a mão de Abraxas - então vocês verão o que irá acontecer com todos já que seguiram vossa rainha até a morte - um sinal é feito e o vizir retira os nobres do salão, apenas os sacerdotes e os escribas que fizeram o documento falso...eram mais de cem pessoas - aproveitem o espetáculo - as portas foram seladas...era eles e o faraó demoníaco.
suas pernas foram cortadas, seus braços, foi pisada e suas costelas foram puxadas para fora, ela ainda estava viva quando Kia ouvira:
- Você só adentrará o mundo dos mortos para o seu julgamento, quando o perdão daquela em que maltratará lhe for concebido, você será atormentada até ser perdoada - ele afundou o seu corpo sobre suas costelas, ela estava morta - parece que tivemos uma belíssima demonstração - as mãos do homem estavam cobertas por sangue.
O faraó matara todos naquela noite, ele proibira o Egito de ter sacerdotes, não mais teriam sacerdotes ocupando cargos relevantes para a sociedade, em meio ao sangue que se juntava em seus pés o homem soltara o seu grito de dor, aquilo não aliviava sua perda.
Ele seria eternamente doente de amor e um corpo vazio sem alma, Ramsés nunca mais seria o mesmo, não depois de ter Nefertite em sua vida, ele seria um eterno agonizador, até que sua bela voltasse aos seus braços.
• Confesso que esses caps. me faz sentir que eu sou muito má, mas, eu escrevendo pedindo perdão kkkkk•
• Beijos da mamis •
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A Alma do Faraó - Tom Riddle
FanfictionQuando Hope Potter após anos de sua derrota contra Voldemort, visita o Egito e nele descobre que a linhagem de seu maior inimigo era mais antiga do que ela pensava. Uma viagem no tempo...um novo destino. Vida longa a rainha, cujo o coração bondoso e...