Kendall Jenner tem uma vida perfeita: riqueza, fama, viagens, desfiles, família unida, festas, rosto e corpo perfeitos, namoro com Harry Styles... Parece um sonho!
Ela só não esperava que um simples ator de hollywood pudesse fazer uma bagunça em sua...
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Enrolou a toalha no corpo, prestes a ir tomar banho, e observou a blusa do Harry, que acabou de tirar, jogada sobre sua cama, logo ao lado do vestido bege que irá vestir para o jantar com Sebastian. Apertou os dentes e, mais uma vez, sentiu uma ponta de culpa corroer seu esôfago. "Nada vai acontecer", repetiu para si mesma.
Pendurou a toalha, colocou a playlist no aleatório e sentiu um arrepio ao encontrar o piso gelado do box. Assistia o chuveiro produzir o vapor da água quente e esquentar o (nem tão) pequeno espaço, ao som de Heather - Conan Gray. Fechou os olhos e deixou o ardor da água derreter e escorrer todo o seu estresse pelo ralo. Costuma dizer que o banho é o seu melhor psicólogo, pois é nele que todos os seus pensamentos vem a tona e geralmente consegue suas respostas.
[...]
Pegou a chave do carro e foi até a garagem. Encontrou seu Jeep quase empoeirado de tanto tempo que não usa, depois de negar toda a insistência de Sebastian para buscá-la em casa. Na sua cabeça, ir por conta própria daria um ar mais amigável ao encontro, já que poderia voltar a hora que quisesse. Além disso, chegaria separada de Seb, evitando qualquer fofoca.
Bastou abrir uma pequena fresta do portão automático que surgiram vários flashes pela calçada. O segurança de plantão afastou os três paparazzis, que quase invadiam a propriedade por uma foto de Kendall, e o carro seguiu a estrada. Dentro do automóvel, Ken dirigia tensa. Não sabia dizer se era nervosismo pelo encontro ou pelo medo da história chegar distorcida em Styles. No mesmo instante em que o mencionou mentalmente, seu celular tocou. Parou no semáforo e pegou o iPhone no banco do passageiro.
"H. Styles" "Chamada de FaceTime"
Nem acreditou quando leu. Sua garganta travou e o coração acelerou, depois de tanto tempo sem trocarem uma palavra. Engoliu seco e atendeu.
— Oi, Harry! — riu quando viu os cachos bagunçados do britânico.
— Oi, angel! — devolveu o sorriso, com o rosto bem perto da câmera.
Ela amava o sotaque quando ele pronunciava seu apelido. Amou mais ainda quando fez uma música sobre ela que citava o codinome: Only Angel. Como um flash mental, vieram as recordações dos momentos em que repetiam os nomes por entre gemidos. Ah, como sente falta de sentir isso!
