a missão

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Às 5:00 da manhã, o som do despertador quebrou o silêncio da madrugada, anunciando o início de um novo dia. Relutante, levantei da cama e segui direto para o banheiro, tomei um banho rápido, ainda tentando espantar o sono que teimava em permanecer. Após me vestir com roupas confortáveis, que me permitiriam agilidade caso ocorresse alguma batalha, arrumei uma pequena bolsa com algumas peças de roupa e minhas armas.

Ao descer para a cozinha, encontrei o local vazio. Decidi então preparar o café da manhã para todos. Abri a janela, deixando o vento frio tocar meu rosto enquanto observava a neblina densa que cobria a vila de Konoha naquela manhã. O dia de hoje parecia irreal, uma sensação estranha que não consegui explicar. Após terminar o café da manhã, pude apreciar um gole do meu café, tentando afastar aquele  desconforto.

— Não dormiu?
A voz grave de Madara soou repentinamente, me assustando a ponto de me engasgar com o café.

— Madara! Que susto!
Exclamei, tentando recuperar o fôlego.

— Desculpe, bom dia. O que tanto pensa? Ele perguntou aproximando-se e repousando a cabeça na curva do meu pescoço.

— A manhã de hoje está tão tranquila que parece um sonho.
respondi, ainda pensativa.

— Está preocupada com a missão?

— Um pouco

Passamos um bom tempo conversando sentados na varanda da cozinha, saboreando o café quente. Quando o momento de partir finalmente chegou, pedi a ele que me acompanhasse até a saída da vila.

Seguimos em direção aos portões da vila, onde encontramos Hashirama, Tobirama e a princesa Aika já nos esperando.

— Bom dia!
Hashirama nos cumprimentou com entusiasmo aproximando-se de nós.

— Bom dia, Hokage. Bom dia, princesa Aika.
respondi educadamente, embora apenas Hashirama tenha me retribuído o cumprimento. Não me dei ao trabalho de dirigir a palavra a Tobirama.

— Podemos ir?
Tobirama perguntou, impaciente.

— Até daqui a uns dias!
despedi-me, e começamos a nos afastar dos portões da vila. Íamos mergulhados em um silêncio desconfortável, quebrado apenas pela princesa Aika que parecia não desgrudar de Tobirama.

Já irritada com a situação, decido quebrar o silêncio novamente

— Princesa Aika? Está precisando de algo? Perguntei tentando ser gentil.

— Não preciso de nada que venha de uma Uchiha imunda como você! Só do mestre Tobirama.
respondeu ela com desdém.

— hora sua...

— CHEGA!
Tobirama interrompeu bruscamente.

— Não vou tolerar desrespeito de nenhuma das duas. E Aika, por favor, me dê espaço!

Aumentei o ritmo dos meus passos, afastando-me o máximo possível daquela garota que fazia meu sangue ferver.

— S/N!
Tobirama chamou, sua voz estava carregada de autoridade. — Eu sou o líder aqui!

— É mesmo? Foda-se!
gritei de volta, sem me preocupar com as consequências.

— Ah, garota..

Após horas de caminhada, finalmente paramos em um pequeno vilarejo, onde entramos em um restaurante para fazer uma breve refeição. Logo retomamos a estrada, e eu diminuí o passo para falar com Tobirama.

— Ei, por que não usa seu Hiraishin para nos levar até lá?

— Para isso, eu teria que ter deixado uma de minhas kunais lá, e essa é a primeira vez que estou indo.
ele explicou com uma calma que parecia irritante.

°𝑶𝒔 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒔𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒂𝒆𝒎° 𝑻𝒐𝒃𝒊𝒓𝒂𝒎𝒂 𝑺𝒆𝒏𝒋𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora