Uma manhã de Revelações

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O sol já estava alto quando Madara e Izuna finalmente retornaram juntos à Konoha após suas missões extenuante. Cansados, mas satisfeitos com o sucesso de suas tarefas, ambos ansiavam por um descanso merecido. Contudo, ao chegar à casa que dividiam com a irmã, algo parecia fora do lugar. Madara, sempre atento aos menores detalhes, franziu o cenho ao cruzar a porta.

— Alguma coisa está errada.
murmurou ele, passando os olhos pela sala silenciosa.

Izuna, notando a inquietação do irmão, tentou acalmá-lo:

— Talvez ela apenas tenha saído cedo. Vamos subir e ver se ela já voltou.

Ambos subiram as escadas e, ao entrarem no quarto de S/N, perceberam que ela havia realmente voltado da missão na noite anterior. Suas roupas estavam jogadas de forma descuidada, e a cama ainda estava desfeita.

— Ela esteve aqui. — Madara afirmou, ainda mais incomodado. — Mas onde está agora?

Izuna, preocupado, sugeriu que fossem ao QG relatar a missão. Se S/N estivesse por lá, encontrariam com ela.

Enquanto caminhavam pelas ruas de Konoha, discutindo a missão e a estranha ausência da mais nova, seus passos os levaram em direção ao distrito Senju. Assim que se aproximaram, uma cena inesperada os fez parar rapidamente.

Lá, saindo de dentro do distrito, estavam S/N e Tobirama, lado a lado. Tobirama mantinha seu olhar sério de sempre, mas havia algo na maneira como ela se aproximava dele, que deixava clara a confiança entre os dois. A visão chocou Madara e Izuna, e não foram os únicos. Os aldeões que passavam pararam para observar, murmurando entre si sobre aquela visão inusitada.

— O que diabos ela está fazendo com aquele Senju? — Madara sibilou entre os dentes, com os olhos brilhando de raiva.

Izuna estava igualmente chocado, mas antes que pudesse dizer algo, Madara já estava correndo em direção aos dois.

— S/N! — a voz de Madara cortou o ar como uma lâmina.

A garota, que até então caminhava tranquilamente ao lado de Tobirama, estremeceu ao ouvir o chamado do Uchiha. Virando-se, encontrou Madara e Izuna encarando-a com expressões que misturavam surpresa e fúria.

— O que você está fazendo com esse Senju?

Pega de surpresa, tentou formular uma explicação, mas nada coerente veio à mente. Em um ato impulsivo, ela agarrou a mão de Tobirama e, antes que ele pudesse protestar, começou a correr em direção à torre do Hokage.

— Vamos, rápido!
puxava Tobirama pela mão, que tentava ao máximo não tropeçar na corrida repentina.

— Me solta, mulher! O que você pensa que está fazendo? — o Albino protestou, lutando contra a vontade de se desvencilhar, mas sem usar força suficiente para machucá-la.

Madara e Izuna, deixados para trás, assistiam atônitos à cena. Suas mentes fervilhavam de perguntas e desconfianças. Eles trocaram olhares perplexos antes de decidirem seguir os dois.

Quando finalmente chegaram à sala de Hashirama, S/N, ofegante, soltou a mão do homem e, sem esperar que ele reclamasse mais, correu até Hashirama, que estava entretido com alguns pergaminhos na mesa.

— Hashirama, por favor, me ajude!

Ele levantou os olhos do que estava fazendo, claramente surpreso pela súbita entrada dos dois.

— O que está acontecendo? — ele perguntou, confuso, mas antes que pudesse receber uma resposta, S/N já estava disparando:

— Você precisa concordar com o que eu vou dizer agora. Por favor, diga que passamos a noite acordados aqui na sua, planejando os preparativos para o festival que está chegando.

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⏰ Última atualização: Aug 27 ⏰

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°𝑶𝒔 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒔𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒂𝒆𝒎° 𝑻𝒐𝒃𝒊𝒓𝒂𝒎𝒂 𝑺𝒆𝒏𝒋𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora