Sombras da Aliança

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Já se passaram dois dias desde que S/N partiu em sua missão, e Tobirama, agora recuperado de seu resfriado, retomou seu posto ao lado de Hashirama no QG do Hokage. O clima dentro do QG era pesado, uma calmaria que precedia a tempestade.

De repente, um ninja Anbu apareceu na janela com seu rosto mascarado revelando apenas seus olhos, que brilhavam com urgência. Ele entrou com agilidade e se ajoelhou rapidamente diante dos irmãos.

— Senhores, venho com notícias urgentes. disse ele, sem fôlego. — O pai da princesa Aika, Sr. Tanori, está a caminho. Ele quer propor um acordo... ou uma guerra. Ele está com dois dos nossos ninjas sob sua vigilância e dependerá da resposta de vocês o destino deles.

Os olhos de Tobirama se estreitaram, enquanto Hashirama mantinha sua expressão calma, mas internamente, ambos sabiam da gravidade da situação.

Minutos depois, a tensão na sala cresceu ainda mais com a chegada de Sr. Tanori. Ele foi levado à sala principal, onde se sentou frente a frente com os dois irmãos. Seus olhos eram afiados, quase calculistas, enquanto ele começava a falar com uma voz fria e autoritária.

— Eu sei que Konoha guarda segredos sobre minha vila, e vocês sabem que eu também possuo informações valiosas sobre Konoha. Estamos em um impasse.

Hashirama manteve sua postura, mas os músculos de Tobirama estavam tensos, prontos para agir a qualquer momento.

— Os pergaminhos que você mantém sob a custódia do esquadrão anbu, são perigosos demais para ficarem em mãos erradas. Mas eu tenho uma proposta que pode evitar um conflito.

Nesse instante, Madara apareceu na janela, observando a cena. Ele se manteve em silêncio, mas sua presença impôs ainda mais tensão ao ambiente.

— Um casamento arranjado entre Tobirama e minha filha Aika, ela mesma não parava de falar do mais novo. Será uma união entre os clãs, ou então, uma guerra.

Tobirama olhou seu irmão esperando que ele decidisse o melhor curso de ação, enquanto Hashirama, embora indignado, permanecia calmo, pesando as palavras e as implicações da proposta.

— Você realmente acredita que isso resolverá nossos problemas?
Hashirama perguntou com sua voz serena, mas com uma ponta de desafio.

— Talvez não resolva tudo, mas unirá nossos clãs de uma forma que beneficiará a todos.
respondeu Tanori, sem hesitar.

O silêncio que se seguiu era quase insuportável, cada um deles refletindo sobre o que estava em jogo. Madara continuava observando, uma sombra na janela, pronto para intervir se necessário.

O silêncio na sala pesava como uma nuvem de tempestade prestes a se romper. Hashirama cruzou os braços com os olhos fixos em Tanori. Tobirama, ao seu lado, mantinha uma expressão de aço, mas dentro de si, um turbilhão de emoções era palpável.

— Você fala de união, Tanori, mas o que garante que essa aliança não se tornará uma corrente que prende Konoha ao seu controle?
O velho arqueou uma sobrancelha com um leve sorriso cruzando seus lábios

— Eu não tenho interesse em controlar Konoha, Hashirama. Meu único objetivo é garantir a segurança da minha vila. E sei que um conflito direto só traria destruição para ambos os lados.

— Você exige um casamento como se fosse uma simples transação política. Aika sabe sobre essa proposta? Ela consente? Ele finalmente quebrou o silêncio.

— Minha filha entende as necessidades da nossa vila. Ela sabe que, como princesa, suas responsabilidades vão além de seus desejos pessoais, além disso. A mesma me pediu isso!

°𝑶𝒔 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒔𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒂𝒆𝒎° 𝑻𝒐𝒃𝒊𝒓𝒂𝒎𝒂 𝑺𝒆𝒏𝒋𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora