ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 4

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Significados:

() - Ligação

{} - Pensamento

"" - Carta

𝗥𝗘𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗗𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢! 𝗟𝗲𝗶𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗺𝘂́𝘀𝗶𝗰𝗮:

𝙒𝙝𝙚𝙧𝙚'𝙨 𝙢𝙮 𝙡𝙤𝙫𝙚 - 𝙨𝙮𝙢𝙡

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ʜᴇʟᴇɴ ɴᴀʀʀᴀɴᴅᴏ:

Após a despedida deles, ela voltou com uma carta na mão, que provavelmente foi dada pelo Sally. Ela estava abalada, ela veio em minha direção e me abraçou forte, pois não queria perder mais ninguém ao tempo, ou a distância. Eu a consolei e tentei lhe acalmar, mas eu sabia que ela não ia parar tão cedo. Levei a até seu quarto e de lá ela não saiu. Eu decidi esperar o tempo dela.

sᴀʏᴜʀɪ ɴᴀʀʀᴀɴᴅᴏ:

Eu não queria perder ele, eu o amo e nunca irei esquecer dele, não importa o que aconteça. Eu decidi ler o que ele tinha escrito por mais que tivesse medo.

" Oi Sayu, se você estiver lendo isso significa que eu sai do hospital. Eu queria muito ficar contigo e nunca te deixar mas isto provavelmente não foi possivel. Sempre irei lembrar das nossas memórias, das nossas brincadeiras, das nossas piadas, e de tudo que envolve você. 

" Não importa quanto tempo passe, eu nunca vou te esquecer e isso é uma promessa que eu te garanto que irei cumprir. E espero que você cumpra também. O colar que te dei pertencia a minha mãe, Diane Fisher, ela me disse que era para dar o colar para alguém que eu realmente amasse. E assim foi feito, eu te dei, e espero que você guarde com carinho junto com o anel que eu te entreguei." 

" Uma curiosidade minha mascara protética é metade rosa por causa dela, era a cor favorita dela e como eu sempre senti falta dela pedi para que fosse metade rosa. E a partir do momento que eu sai do hospital estarei usando o anel que você me deu para nos encontrarmos um dia."

" Sayuri sempre lembre que eu te amo, sempre vou amar, e que você é a garota mais gentil, perfeita, meiga que eu já conheci."

"Sempre que sentir minha falta, olhe para o colar, para o anel, reveja nossas lembranças felizes, ou até escreva uma carta por mais que ela não seja entregue."

"Com amor, Sal Fisher."

ʜᴇʟᴇɴ ɴᴀʀʀᴀɴᴅᴏ:

Deixei Sayu em seu quarto e fui fazer minhas coisas, eu estava preocupada com ela, mas eu tinha que trabalhar, e não quis invadir seu espaço pessoal. Chegou a hora da janta e ela ainda não saiu de lá. Decidi que iria levar a janta para o seu quarto, fui me aproximando da porta e escutei um choro, e fui abrindo a porta lentamente. Lá estava ela, deitada na antiga cama do Sal, com o colar e o anel que ele tinha dado a ela, e com a carta. 

Me aproximei lentamente, deixei sua janta na mesinha perto da cama, e me retirei, ela precisa de um tempo.

ɴᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ:

O tempo foi passando, e ela só piorava, Helen falou com a médica que tinha levado Sayuri para o hospital em 1986, e contou a situação, ambas acharam melhor deixa-la com sua família para ver como ela iria reagir.

Mary Williams narrando:

Recebi uma ligação do hospital, e rapidamente atendi. Helen quem estava cuidando de minha filha, me explicou o que estava acontecendo e me falou que a era melhor deixar ela com a família por um tempo. Eu concordei e disse que iria busca-la no dia seguinte, e perguntei se Helen poderia ficar com a gente, e também disse que pagaria as despesas dela, já que precisava de alguém para cuidar das meninas. Ela aceitou e então tudo havia sido combinado.

Eu iria buscar minha filha e a Helen na hora do almoço.

ʜᴇʟᴇɴ ɴᴀʀʀᴀɴᴅᴏ:

Combinei tudo com a senhora Williams, e fui avisar Sayu. Bati na porta de seu quarto, vi que o prato não mudou nada desde que eu deixei em seu quarto. E disse:

- Sayu, minha querida, amanhã sua mãe vai te buscar, nós achamos que seria melhor para você, e eu irei junto para cuidar de você e sua irmã. Posso arrumar suas malas?

- Pode sim Helen... - Disse a garota bem desanimada para tudo.

Fui arrumando suas coisas até a hora de dormir.

- Boa noite minha flor. - Helen se despediu da mais nova.

- Boa noite. 

ɴᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ:

No dia seguinte, Helen acordou a garota para o café da manhã já que ela não havia jantado nada. Sayuri comeu pouco, e fui ao jardim. Lá era o lugar favorito dela e do Sal. Eles ficavam lendo livros, fazendo piqueniques, desenhando, conversando, e até dormindo lá. Era um lugar calmo, silencioso para ambos. 

Neste jardim, foi quando viu o rosto de Sal pela primeira vez. Eles tinham planejado fazer um piquenique, e tinha chegado na hora de comer, Sayuri enquanto comia percebeu que Sal  não estava comendo por causa da máscara. A garota lhe encorajou falando que ele era perfeito do jeito que ele é, sendo assim encorajando o azulado, que logo depois retirou sua máscara e começou a comer,  até que a garota disse:

- Eu te disse. não vou te julgar por um pequeno arranhão, por mim você não precisa disso. - Ela disse apontando para a máscara que foi deixada no chão,

E logo se lembrou da música que Helen criou com ela e o azulado criaram.

"But it's so good, I've never known anybody like you"

"But it's so good, I've never dreamed of nobody like you" 

"And I've heard of a love that comes once in a lifetime"

"And I'm pretty sure that you are that love of mine"

"Cause I'm in a field of dandelions"

"Wishing on every one that you'll be mine... mine..."

"And I see forever in your eyes"

"I feel okay when I see you smile... smile..."

Ela ficou umas 2 horas esperando Helen lhe chamar para ir para casa, ela já estava pronta para ir, por isso estava esperando a mulher em seu local favorito, enquanto isso Helen estava resolvendo sua papelada para deixar de trabalhar no hospital para trabalhar com a mãe da Sayuri. Até que Helen chamou Sayuri:

- Sayuri sua mãe chegou, vamos!

sᴀʏᴜʀɪ (ᴘᴏᴠ):

E lá vamos nós, só espero que tudo de certo.

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𝓒𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪?

Desculpa por qualquer erro, caso tenha recomendações, coloque nos comentário.

Obrigada por ler, até a próxima !!



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