Harry acordou cedo no domingo, a excitação percorrendo todo o seu corpo. Ele estava indo ver Snape. Harry balançou a cabeça, como se tentasse se livrar do pensamento enquanto jogava os pés para fora da cama. Não, ele estava animado para adicionar seus próximos ingredientes, não para ver Snape. Afinal, Snape era o motivo pelo qual ele tinha que sair da cama às sete horas em um domingo para fazer o dever escolar. Ele olhou com ciúme para Ron, dormindo profundamente, enquanto vestia suas vestes. Ele juntou seu material de Poções e desceu para o Salão Principal para tomar café da manhã antes de continuar para as masmorras.
O Salão Principal estava, como Harry esperava, sem alunos. O único outro no corredor era o próprio Snape, segurando sua caneca verde de café, encostado na ponta da mesa da Sonserina. A julgar pela carranca em seu rosto, Harry adivinhou que era sua terceira xícara.
- Potter! - ele estalou através do corredor. - Você se lembrou da sua faca de ferro? Sua hortelã murchará se você usar uma faca de prata.
Harry suspirou.
- Sim , senhor.
Snape lançou-lhe um olhar descontente, como se quisesse desesperadamente que ele dissesse não. Harry conteve a vontade de revirar os olhos e pegou um pedaço de torrada da mesa e bebeu uma taça de suco de abóbora, sem se preocupar em se sentar.
- Desço em breve. - Snape disse a ele ao sair do corredor. As entranhas de Harry começaram a se contorcer desconfortavelmente. Ele tinha estado tão perto dele que podia sentir o cheiro de seu café.
Harry tinha acabado de cortar sua hortelã no momento em que Snape entrou na sala de aula.
- Isso é suficiente, senhor? ele perguntou, tentando manter a insolência fora de sua voz. Snape olhou para ele por baixo do nariz, seus lábios se curvando desagradavelmente.
- Se é isso que as instruções pedem - respondeu ele enigmaticamente, desaparecendo em seu depósito. Harry abafou um grunhido. Ele releu as instruções e cortou outra haste.
O pequeno recipiente de pedra da liapousou em sua mesa com uma torneira sem som. Snape se aproximou dele ameaçadoramente.
"Depressa, você está perdendo um tempo precioso de correção", disse ele. Harry apertou sua mandíbula com suas emoções conflitantes. Ódio por seu professor e a forma traiçoeira com que seu corpo estava respondendo à proximidade do homem mais velho. Uma sensação de formigamento percorreu seu estômago quando ele respirou o cheiro forte e bolorento de Snape. Ao terminar, Harry lançou o feitiço acelerador para ter certeza de que sua poção estaria pronta para a aula de segunda-feira. Snape balançou a varinha impacientemente e mandou o caldeirão voando de volta para as prateleiras de cozimento.
-Voce terminou. Fora.
Sentindo-se muito desapontado com a troca e irritado por ainda infantilmente querer que Snape dissesse algo bom para ele, Harry não pôde evitar a repetição zombeteira que saiu de seus lábios.
- Você terminou. Fo -
Snape girou de volta, seus olhos se estreitaram em um brilho gelado antes de Harry terminar a frase.
- Detenção, Potter - sibilou ele. - Amanhã, às oito.
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- Então ele me deu uma detenção. - Harry resmungou durante o almoço, tendo se reconciliado com Rony e Hermione apressadamente para reclamar de seu infortúnio. - Como se ter aula em um domingo não fosse ruim o suficiente.
Hermione deu a ele um olhar severo.
- Você respondeu a ele, Harry.
- Mas ele ...!
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Harry Potter & The April Fool's Day Prank
FanfictionQuando Ron rouba uma dose de Amortentia a Harry, nem mesmo ele estava preparado para as consequências. Acontece que a Amortentia funciona por quem quer que a vítima olhe primeiro. Para a sorte de Harry ser seu odiado inimigo, o Professor Snape. Comp...