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Suspirando de frustração, Harry trabalhou diligentemente em sua poção. As coisas ainda estavam um pouco estranhas com Ron e Hermione, mas eles estavam em termos mais amigáveis ​​do que antes, então era um começo. Snape tinha sido o maior obstáculo em seu objetivo de uma vida feliz e normal no momento, além de Voldemort, é claro. O enfurecedor mestre de Poções tinha sido muito errático na semana passada, com estranhas mudanças de humor e iria ignorar ou evitar Harry para iniciar conversas com ele nos corredores entre as aulas. Foi quase o suficiente para deixá-lo louco. Ele estava começando a questionar seus sentimentos pelo homem demente, afinal.

No momento presente, Snape parecia bastante tenso e irascível. Harry não ficaria surpreso se visse uma contração no rosto do professor.

- Granger! - ele gritou de repente. - O que você está fazendo!?

Hermione congelou, olhando para Snape, horrorizada que ela pudesse estar fazendo algo errado.

— Adicionando o chifre de bicórnio em pó, senhor?

Snape fez uma carranca irritada e se virou completamente e foi para o outro lado. Hermione olhou hesitante para Harry, que se tornou seu segundo recurso atrás do próprio professor.

- Não se preocupe, Hermione, você está fazendo certo, Snape está apenas sendo um d-

- Um o quê , Sr. Potter?

Harry instantaneamente sentiu como se tivesse sido mergulhado em um balde de água gelada. Aquela voz furiosa congelou suas entranhas quase tão bem quanto as palavras de Voldemort.

- Um... - A mente de Harry parou enquanto pensamentos aleatórios passavam por sua cabeça. - Um dd-duuuuuuh? - Harry gaguejou em pânico.

Snape estava parado do outro lado da sala de aula da masmorra olhando para Harry, enquanto toda a classe, incluindo Harry, olhava para Snape. Seu rosto estava contorcido em uma espécie de careta confusa.

- Veja-me depois da aula, Sr. Potter. - ele gritou com uma espécie de contração espasmódica de corpo inteiro, antes de se retirar apressadamente para sua mesa.

- O que diabos há de errado com ele? – Harry ouviu Malfoy zombar audivelmente para seu companheiro de banco. Harry estava pensando mais ou menos a mesma coisa, mas mais na linha de como isso se relacionava com suas chances de sobrevivência. Hermione deu-lhe um olhar solidário. Embora normalmente ele teria gostado da ideia de passar algum tempo sozinho com Snape, agora ele não sabia o que esperar. Ele tinha o segundo e terceiro volume das anotações de Slytherin em sua bolsa, que ele estava começando a pensar que poderia salvar sua vida. Snape gesticulou para que as poções fossem colocadas nas prateleiras e que a limpeza começasse. Harry levou todas as três poções que ele e seus amigos estavam preparando para as prateleiras enquanto Hermione e Rony começaram a limpar.

A aula foi dispensada e Harry relutantemente caminhou até a mesa de Snape. Ele observou como Snape o ignorou propositalmente por vários momentos antes de se virar e encará-lo com um olhar ligeiramente arregalado.

— Começaremos a Oclumência na segunda-feira à noite — disse ele levemente, como se a revelação tivesse chegado a ele naquele momento. — Esteja aqui às sete. As coisas vão começar devagar, - ele disse lentamente, - já que o Professor Dumbledore precisa de sua penseira no momento.

Harry Potter & The April Fool's Day PrankOnde histórias criam vida. Descubra agora