Cupido - Kamideku

another love

Perceberam como os casais são cliches? Ou como as cantadas que já foram as mais aclamadas no mundo dos românticos hoje são usadas por qualquer pé rapado? O "romance" mais conhecido e desejado do mundo não passou de uma atração ridícula que levou a várias mortes não sendo nada mais que um ato de pedofilia?

Sim, hoje as pessoas querem originalidade porque sentem que merecem ser amadas de um jeito especial como nenhuma outra historicamente foi, mas o que elas esquecem é que tudo envolve seres humanos falhos e de egos infinitos

Em uma noite depois de um bom jantar, sexo ou até mesmo terem parado para apreciarem as estrelas ao seu lado no dia seguinte elas poderiam estar em motéis com outras pessoas rindo das suas mensagens de desespero

Seu coração partido não tem mais peso algum, eles mentem, enganam e ainda podem sair como as vítimas e você o culpado, realmente sendo o merecedor de levar um par de chifres após ter se entregado de corpo e alma ao alguém errado

Os mesmo angustiados que desacreditam no amor e condenam os apaixonados, se acabam em bares e desabafando na Internet ainda que ninguém se importe, aparentemente depois o dinheiro é a única coisa que preenche o vazio de seus mutilados corações

Cada um tem uma forma de lidar com a dor, escrevendo, pintando, cantando, dançado, cozinhando ou simplesmente chorando em frente a tela da televisão com um pote de sorvete com direito a lenços de papel, mas uma coisa que todos esses azarados fazem em comum é culpar o mesmo ser por suas tristezas

Pobre cupido, o Deus do amor não passa um dia sem ter seu nome jogado ao fogo e sendo amaldiçoado, sua pontaria é certeira e corações voam ao seu redor sempre que mais um ganha sua temível dose de paixão... Sendo ela correspondida ou não

O filho mais conhecido de Afrodite  não só por seu árduo trabalho de conselheiro amoroso como também a personalidade mais despressivel aos olhos de seus pretendentes, como alguém que junta alma gêmeas poderia ter um coração tão gelado? Essa era a pergunta dos milhares de olimpianos que viviam correndo atrás do ousado cupido

Entre as nuvens mais rosas do céu dos fins de tarde, com direito a imagens do por do Sol por serem cenários clássicos e apaixonantes, bem ali sendo impossível a qualquer visão humana  estava o templo inteiramente de mármore branco do mais refinado

Inúmeras escadarias com a arquitetura grega muito conhecida, paredes tingidas com estrelas dos cosmos de amores perdidos não esquecendo dos mais belos buques de lavanda, com o tempo aquele Deus achava abominável ver o rastro de alguma pétala de rosa e decidiu trocar para algo de seu amior agrado, pelo visto os humano ainda não tinham percebido o quando aquelas flores espinhosas haviam perdido seu significado

Entre tudo isso um pequeno bolo de nuvens corria entre os corredor vazios do templo a procura de sue mestre, em cada parede olhada alguma pintura ou escutura muito semelhantes as de  Michelangelo, na época o cupido foi juntar um casal na catedral e acabou por ver aquele teto mais do que majestoso e convocou pintores de Atenas para que fizessem suas próprias versões

O barulho das portas do mais pesado granito foram abertas com violência mostrando ali ninguém menos que o próprio cupido, muito diferente da fantasia criada pois não se tratava de uma criança de cabelo loiros onde só um pano cubria suas partes intimas

De certo era o mais alto e seus cachos verdes deixavam claro sua presença, olhos do mesmo tom se não ainda mais vivos acompanhados por inúmeras sardas que era o maior agrado dos desenhistas, a túnica branca e as sandálias douradas parecidas com as de Aries, Izuku Midoriya era alguém de aparência única de fato, e por motivos pessoais não gostava de ser chamado de Eros por ser muito semelhante ao nome do pai