● PS: esse é o primeiro capítulo; não me julguem se ficou ruim; tudo o que eu publico não tem a intenção de ofender ninguém, apenas pra entreter. Espero que gostem ●
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Que ódio! Eu tinha que vir pra esse lugar? Eu não sou louca, mas ninguém acredita em mim. Minha mãe morreu quando eu ainda era muito pequena, e meu pai, bom, ele foi preso por abuso de menor. Eu era a vítima. Eu tenho muitos traumas de infância que ainda estão presentes comigo. Na escola, eu era a louca, mas não da minha turma, era da escola inteira. E por eu ter esse meu jeito de.. "louca", resolveram me trazer a esse lugar. Onde eu estou? Isso parece ser um reformatório pra jovens psicopatas.
-- Pois não? - uma mulher mais velha (bem mais velha) aparece. - Em que posso te ajudar?
-- Então, eu não queria estar aqui.
-- Acredite, ninguém gostaria de estar aqui.
-- Merda. - falo baixo. - Eu preciso chegar até a sala da diretora, preciso entregar esses documentos pra ela.
-- Que bom. Entregue a mim, eu sou a diretora. - ela sorri. - Sou a senhorita Jung, prazer em conhecê-la.
-- O prazer é todo seu. - entrego a ela. - Olha, eu não sei como as coisas funcionam aqui, mas sei que tem quartos. Onde fica o meu?
-- Kim S/n - me olha. - Você tem uma ficha e tanto. Bom, chamei um de nossos garotos para lhe apresentar sua nova casa.
-- Isso tá mais pra um presídio.
Um garoto se aproxima da gente. Ele era... bonito, tenho que admitir, era meio baixo, cabelos castanhos, e assim que me vê, ele sorri, e pude ver suas covinhas.
-- S/n, este é Yang Jungwon, um dos mais comportados daqui. Jungwon, apresente a ela todo o lugar.
-- Sim senhora. - se curva. - Vamos S/n, vou mostrar onde fica seu quarto.
-- Fazer o que.
Ele me mostrou cada canto desse lugar que eu ainda identifico como prisão. Havia um prédio onde os jovens faziam atividades físicas, tinha yôga, coisas que não me interessam. Havia o refeitório, muito grande, um canto pra ficar de bobeira, e no outro prédio, os dormitórios. Cada um tinha seu próprio quarto, ou cela, já que as janelas têm grades de proteção. O garoto que já esqueci o nome me ajudou a levar minhas coisas pra lá, e me deu algumas informações que provavelmente eu vou jogar pela janela.
-- De qualquer forma, seja bem-vinda. - sorri mais uma vez.
-- Valeu. - me sento na cama. - Nossa, vou dormir numa pedra.
-- Sei bem como é. - ri fraco. - Mas você se acostuma. - ia saindo.
-- Calma aí - se vira. - Como é mesmo seu nome?
-- Yang Jungwon, mas pode me chamar só de Jungwon mesmo, sem formalidades.
-- Beleza então. - suspiro desviando o olhar dele.
-- Se precisar de alguma coisa, pode me procurar no quarto ao lado.
-- Tá bom. - eu queria que ele fosse embora logo.
Assim que fecha a porta, me joguei na cama, ou rocha. A coberta não é muito grossa, ou seja, nas noites de frio, vou passar frio. A janela quase não ilumina nada, e eu não gosto de sair pra tomar sol. É, ótimo lugar pra morrer.
Resolvi desfazer minhas malas. O quarto era um pouco grande: tinha a cama, guarda-roupa, criado mudo, e um tapete velho. A cortina da janela estava rasgada, o teto parecia que ia cair na minha cabeça, e as paredes, bom, além de estar meio mofada, estava rachada. Que vida boa.
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imagine Enhypen (Ot7)
FanfictionPor um motivo que muitos desconhecem, S/n foi parar em um lugar que qualquer jovem adolescente detestaria ir: um reformatório. Mas, não um reformatório comum, neste lugar, todos que estão lá são criminosamente detestados ou temidos. S/n foi lá por s...