Voltando aos atual, chega de ficar relembrando o passado. Mas... não foi só aquilo entre mim e o Jake, ele continuou com as atitudes do sonho dele, e... bom, rolou um beijinho, mas quando reagi, aí sim ele acordou, e fala que não se lembrou de beijo nenhum. Cara, agora eu tô coisada. Já são cinco que ficam de olho em mim, já beijei quatro, dois deles gostam de mim, ou três, porque o Heeseung disse "talvez". E se todos eles gostarem de mim? Não quero que eles briguem por minha causa. Eu também gosto deles, sim, desse jeitinho aí que você pensou, mas seria difícil escolher só um deles.
-- Toc toc. - ouço Niki bater na porta. - Tô entrando. - abre a mesma. - E aí, vamos aprontar hoje?
-- O que você quer fazer? - o chamo pra se sentar ao meu lado. - Nada de assassinatos, por favor, já basta da última vez.
-- Mas foi divertido. - ele ri. - Você me ajudou, mas estava se tremendo toda.
-- Eu nunca matei ninguém, apesar de querer matar muitos.
-- Sempre tem uma primeira vez pra tudo. - pisca. - Então.. o que acha de invadirmos a cozinha de novo?
-- De novo?
-- Hoje os funcionários vão comer bolo de chocolate recheado, parece que é aniversário de alguém.
Ele me encara esperando minha resposta oficial, e eu fico sem saída.
-- Droga. Você tem sorte que eu sou viciada em doce, se não, você faria isso sozinho.
-- Comigo, você fica diabética.
-- Para. - rio. - Vamos agora?
-- Já.
Saímos do meu quarto, e nem um pouco discretos, fomos até a sala dos funcionários. Foi a maior bagunça, os funcionários tentaram pegar a gente, mas corremos mais rápido com o bolo na mão, e nos escondemos também, eles nem nos viram. Quando passou todo mundo, começamos a rir juntos.
-- Você é o motivo do meu bom humor. - falo.
-- Que fofa. - vejo ele corando. - Vamos comer esse bolo? Dá conta disso tudo?
-- Se sobrar, vamos dividir com os meninos. - já pego meu pedaço. É, o bolo já estava todo cortado, mais fácil pra gente. - Agora me fala: por que nos escondemos na sala da diretora?
-- Também não sei, só viemos pra cá. - riu já comendo.
A gente ouviu barulho, então nos escondemos depressa, indo pra debaixo da mesa. Tinha um forro cobrindo a mesa, e era bem grande, acho que não podem nos ver aqui. A diretora entrou, a senhorita Jung, e tinha mais alguém. Ela se sentou na cadeira dela, e quase me chutou.
-- Bom, sua ficha não é nada boa - ela fala. - Você vai ter que ficar aqui por um bom tempo, e se não se comportar bem, pode até nunca mais sair daqui.
-- Eu tenho consciência disso - um cara fala. - Olha, tudo o que eu quero, é ficar em paz. E a culpa não é minha se as garotas são lindas, com um corpo maravilhoso..
-- Lhe desejo boa sorte, você vai precisar, Kang Jun.
Que sujeito é esse? Ele não parece ser boa pessoa. Se bem que, eu achava isso do Niki, por ele ser assassino, mas agora somos amigos. Melhor não confiar logo de primeira, acho que vou o conhecer primeiro.
-- Já pode ir, o seu quarto fica em frente ao quarto 307.
Merda, esse é o meu quarto.
A diretora demorou um pouco pra sair, e ela quase viu a gente ali quando eu fiquei com vontade de espirrar, mas o Niki tampou minha boca e nariz a tempo, e a vontade passou. Ela saiu depois disso, e eu suspirei aliviada.
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imagine Enhypen (Ot7)
FanfictionPor um motivo que muitos desconhecem, S/n foi parar em um lugar que qualquer jovem adolescente detestaria ir: um reformatório. Mas, não um reformatório comum, neste lugar, todos que estão lá são criminosamente detestados ou temidos. S/n foi lá por s...