The Price Of Loving | VINNIE HACKER

Capítulo 4

— R Y A N ' J O H N S O N

— Odeio esse professor. — Murmurei para o Vinnie, que estava sentado na minha frente.

— Eu também. É por isso que sempre fico desenhando. — O loiro virou para trás, e sussurrou então eu ri fraco. Fiquei feliz assim que o sinal tocou, dando o fim dessa aula insuportável. O professor é péssimo em explicar o conteúdo.

— Qual sua aula agora? — Perguntei para o Vinnie, enquanto saímos da sala.

— Matemática. — Ele respondeu e me olhou, então apenas assenti, vendo Macy vir em nossa direção.

— Oi gente. — ela disse, para mim e Vinnie, mas abraçou o Vinnie logo em seguida. — Agora tenho matemática, o que é péssimo.

Macy disse, e pegou na mão de Vinnie e então seguiu para sua sala com ele.

— Ryan! — Finn me chamou, escorado em seu armário então fui até ele.

— E aí. — falei, ajeitando minha mala no ombro. Finn era alto, tinha uma tatuagem em sua mão, com anéis. E Macy me contou que ele anda muito bem de moto.

— Vai fazer alguma coisa depois da escola? — Ele perguntou.

— Não. Por que?

— Sei lá, pensei da gente sair. — Ele disse.

— Todo mundo? É, pode ser legal. Pra onde? — Perguntei, e ele riu fraco.

— Não. Estou dizendo eu e você. — Ele riu, e eu ri fraco. E fiquei pensando se eu realmente queria aquilo. Mas seria legal, ele é bonito, e até agora durante os dias foi legal e engraçado. Não vejo problema.

— Pode ser. — Aceitei.

— Vou te levar depois na melhor lanchonete daqui. — Finn sorriu, e eu assenti e ri fraco. — A gente se vê.

[...]

Estava no refeitório, esperando o pessoal chegar, assim que bateu o sinal para o intervalo. Eu estava morta de fome, mas a fila para pegar uma bandeja de comida estava gigantesca, então desisti.

— O que vamos fazer depois da aula? — Macy disse, jogando sua bandeja em cima da mesa e sentando. Havia uma maçã, um iogurte de morango e duas barrinhas de cereais. Bem nutritivo, mas não parece alimentar por muito tempo isso.

— Ah, não sei. Finn me chamou pra sair. — Falei.

— O que?! — Macy disse, e sorriu. — Isso é bem legal. Finn é um gato.

— Parece que fiquei nessa fila por duas horas! — Matty disse, chegando junto com Finn, April, e Vinnie. Os três se sentaram logo em seguida.

— Não vai comer? — Finn perguntou.

— A fila está enorme. Se eu esperar tudo isso, vou perder o tempo de descanso, até a aula de matemática. — Falei, e sorri de canto.

— Toma. — Vinnie jogou o iogurte dele para mim.

— Não precisa. Sério, pode tomar. Comer uma maçã e barrinha de cereal não alimenta direito. — Eu disse, e coloquei de volta na bandeja dele.

— Toma logo, você deve estar com fome. — Vinnie insistiu. — Eu não gosto de iogurte.

Se ele fosse o Vinnie que eu conhecia, ele gostaria de iogurte. Não sei se ele pode ser um cara aleatório, loiro, com o nome do meu ex melhor amigo de infância. Ou se de fato pode ser ele. Preciso observar mais. A minha vontade é de pergunta de uma vez e matar essa curiosidade. Mas o medo de parecer louca, é maior.

— Se você não quiser, eu tomo. — Macy colocou a mão no iogurte quase o puxando, mas Vinnie tomou da mão dela, e jogou deslizando na mesa de novo.

— Toma logo, Ryan. — Matty disse, e revirou os olhos.

— Nossa gente, tá bom... — sorri fraco sem graça, e abri ele, tomei um gole logo em seguida. — Obrigada, Vincent.

[...]

Eu estava esperando Finn, escorada em meu armário, esperando para gente ir para a lanchonete que ele queria. Mas ele já estava demorando a alguns minutos.

— Vamos gatinha. — Olhei para Finn, que parou em minha frente, apenas assenti e então ele me guiou até o estacionamento. Hoje Macy me deu carona da minha casa até a escola, então meu carro não estava no estacionamento. — Você liga de ir de moto?

— Na verdade não, só tenho um pouco de medo.

— Só agarrar forte em mim. Vou mais devagar. — Finn disse, e então subimos na moto. Ele me deu seu capacete, e eu agarrei com força em sua cintura. Antes de baixar o vídro do capacete, olhei para o lado e vejo Vinnie escorado em seu carro, próximo a Macy, quase em um beijo. Mas sai do transe quando Finn arrancou com a moto.

Em poucos minutos, chegamos na lanchonete. Era uma lanchonete bem grande, e estava cheia. Com quase todas as mesas ocupadas. Todos rindo e falando bem alto.

— Então, o que você está achando da escola? — Finn perguntou.

— Estou gostando. — Sorri de canto, tímida.

— Você indo pra escola tem tornado mais interessante eu diria. — Ele disse, e eu ri fraco ficando com mais vergonha. O mesmo sentou ao meu lado, e eu pude sentir mais forte o aroma de seu perfume. — O que você acha dos meninos. Matty e Vinnie?

— Ah, tanto faz. Matty é meio estranho. E o Vinnie, é o Vinnie. Ele é legal. — Eu falei e Finn assentiu.

Começamos então a aprofundar o assunto. Descobri que eu e Finn não temos absolutamente nada incomum. Mas conseguiu me tirar bastante risadas. Ele é bem engraçado, e extrovertido. E eu gosto disso.
Estávamos saindo do restaurante, e então seguimos até sua moto. Antes de eu colocar o capacete, Finn me impediu e agarrou em minha cintura.

Engoli em seco, vendo seu rosto se aproximar do meu. Sua respiração estava pesada, e então me deixei levar e toquei nossos lábios lentamente. Entrelaçamos nossa língua, e começamos a nos beijar devagar. Sua mão agarrou fortemente em minha bunda, a apertando.

Afastei meu rosto devagar, e pude ver um sorriso se esboçar em seu rosto. Ele parecia satisfeito com o beijo, e eu também estava.

— Agora podemos ir. — Finn disse, e então sentamos na moto.

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Só eu que "odeio" começo de fic, tipo, minha vontade é de pular pra parte boa logo. Kkkkkkkkjjkkkkkkk