The Price Of Loving | VINNIE HACKER

Capítulo 12

RYAN JOHNSON

Eu estava me perfumando, enquanto eu me olhava no espelho do meu quarto. Eu usava um vestido preto, com um decote simples. Esse era um dos meus vestidos mais básicos. Não estava muito afim de usar o meu melhor vestido para ir a festa da April. Não é desmerecendo, só não acho que a ocasião mereça os meus outros vestidos. Mas esse era bonito também, o que deu um destaque no meu cabelo castanho claro, com ondas de babyliss.

- Tchau mãe! Tchau pai! - Gritei, enquanto eu descia as escadas rapidamente, assim que Macy tocou a buzina do seu carro.

- Finalmente! - Macy gritou, quando eu me aproximava da porta. Eu apenas ri fraco, e entrei no banco de trás, sentando ao lado do Finn, que estava ao lado do Matty.

- Oi amor. - Finn me deu um selinho, e eu esbocei um sorriso para ele.

- Você está lindo. - Murmurei pra ele, e mexi em seu cabelo que era encaracolado. O mesmo sorriu de canto e me deu mais um selinho.

Olhei para o Vinnie que aumentou o som no segundo seguinte, o que fez Macy reclamar.

- Abaixa isso, Vinnie! - Ela reclamou, e o mesmo ignorou. Então Macy abaixou por ele, irritada.

- Vou beber hoje até dar trabalho. - Matty riu, colocando a língua pra fora.

- Você já dá trabalho, Matty. - Macy disse, e revirou os olhos, olhando para o retrovisor.

- Cala boca, aí Macy!

- Meu deus, vocês são insuportáveis. Fiquem quietos! - Finn disse. Eu estava olhando para a paisagem, vendo que estávamos chegando perto de uma conveniência, na qual logo estacionamos.

- Quem compra as bebidas?! - Macy perguntou, todos ficaram em silêncio, então eu me ofereci. - Okay, então.

Fiquei esperando Macy me dar o dinheiro, que ela estava contando em suas mãos. Assim que ela me deu, eu desci do carro, sentindo um vento gelado, mas gostoso, da noite estrelada que estava.
Eu olhei para a porta da conveniência, vendo que havia muitos homens ali bebendo. E eu sempre evito de passar de roupas curtas perto de homens.

- É...será que -

- Eu vou com você. - Vinnie disse, logo saindo do carro. Então eu assenti, ficando mais aliviada. Vinnie então veio atrás de mim, assim que chegamos perto daqueles homens. Era nítido, que eu não havia recebido nenhum assédio, apenas por conta que eu estava com o Vinnie. Mas todos os cinco caras que estavam lá, me olharam de cima a baixo, e havia um ali, que sorriu maliciosamente de canto.

Começamos a andar pelos pequenos e curtos corredores da conveniência para escolhermos as bebidas, que logo pegamos duas garrafas de vodka e uma de tequila.
Pegamos a bebida, e fomos para o caixa. Mas antes de pagarmos Vinnie me olhou, e saiu do meu lado.

- Pera aí. - Falei para o homem no caixa, que aparentemente, parecia que já estava ali a vinte horas sem dormir. Suas olheiras eram fundas até de mais.

- Você não bebe. Peguei um suco pra você. - Vinnie disse e me olhou, eu o agradeci. Achei legal ele ter lembrado disso. Quase ninguém liga para as pessoas que não bebem em festa. Mas não culpo, realmente é um pouco raro as pessoas irem para festas e não beberem.

A gente então pagou, e logo saímos da conveniência sentindo o ar leve e quente soprar em nosso rosto.

Um velho qualquer dali, assim que eu passei, senti a ponta dos dedos de um deles rolarem rápido na minha coxa, o que me causou um calafrio de medo. Mas quando vi Vinnie do lado, me senti mais calma, porque eles não iriam tentar nada comigo ali. Mas também não queria falar para o Vinnie, pra ele não brigar.