The Price Of Loving | VINNIE HACKER

Capítulo 21

Vinnie hacker.

— Escuta, Vincent! Ninguém mais vai participar da droga desses dramas insuportáveis! Você entendeu bem?! — Macy gritou comigo, enquanto estávamos no refeitório. Todos me olhando, apenas observando ela debater comigo.

Não é a melhor opção eu brigar com meu pai. Já é a segunda vez, que ele coloca um segurança para me bater depois de uma briga que tivemos. Meu olho esquerdo, está roxo e inchado embaixo. Enquanto tem um corte na lateral da minha boca. E Macy já me perguntou mil vezes o que aconteceu. Mas eu não gosto de falar o que acontece comigo.

— Macy, eu não pedi sua ajuda. Não sei porque está tão bravinha. Se eu não quis falar com você, é porque eu não confio em você! — Argumentei, e Macy me olhou incrédula.

— Vai se foder, seu babaca! — Macy se levantou da mesa, e pegou sua bandeja. — Vamos gente. Vinnie precisa ficar sozinho pra parar de ser arrogante! — ela disse, e todos me olharam enquanto se levantavam.

— Foi mal aí, cara. — Matty apoiou suas mãos em meu ombro, enquanto saía. Então eles saíram, e eu observei eles seguindo para outra mesa distante daqui. Eu não me importava nem um pouco com isso.

Me levantei da mesa, e sai do refeitório em instantes. Assim que cheguei no corredor, olhei para a escada e vi Ryan descendo, focada enquanto lia algumas folhas que ela estava segurando.

— Vincent, que susto! — Ela disse, com a mão no coração, assim que viu que eu estava parado na ponta da escada.

— Por que demorou pra ir pro refeitório? — Perguntei, enquanto ela começava a andar no corredor. Acredito que seguindo para seu armário.

— Estava ocupada! — Respondeu, ríspida. Enquanto eu andava junto com ela a seguindo. — O que aconteceu com seu rosto? — A mesma parou frente ao seu armário e o abriu, guardando as folhas que ela estava segurando.

— Vamos conversar sobre o sábado? — Perguntei, e ela bufou batendo seu armário.

— Não. — Respondeu, e começou a andar. — O que aconteceu com seu rosto? — Ela parou, e me olhou.

— Nada demais. — Respondi, em um murmuro e dei um passo me aproximando dela. Ryan sempre está linda. Mas hoje. Hoje seu cabelo estava com algumas ondas do babyliss. Ela usava uma vestido branco, mas que havia alguns detalhes pelo vestido em vermelho. Seu perfume adocicado, estava me rodeando, fazendo eu ter vontade de querer beijar seu corpo, e pescoço pra sentir com mais clareza.

— Você brigou com quem? — Ela perguntou, e tocou suavemente perto da minha boca onde havia o corte fino. Eu não queria saber das suas perguntas, eu só queria saber dela agora. Então a peguei pelo braço, e entrei no vestiário que estava perto de nós. — Para! — Empurrou minha mão.

Eu escorei ela na pia, e coloquei minhas mãos entre suas cinturas, para ela não sair, e não ter outra saída a não ser me olhar agora.

— Para, Vincent. Por favor. Não quero mais saber, tudo bem? — Murmurou, e suspirou parecendo cansada.

— Desculpas. — Pedi, sussurrando enquanto eu olhava pra ela. Eu não queria, mas era quase impossível não sentir isso por ela. Essa excitação, e desejo que eu sentia de estar perto dela, era absurdo. Mas eu não queria demonstrar tanto isso. No entanto, se eu não demonstrar um pingo que seja de cuidado e interesse por ela, não vou conseguir nem mais beijar sua boca. Preciso ser como era antes, quando éramos mais novos. Ela só quer que eu demonstre qualquer mínimo que seja de cuidado com ela.

— A gente se fala qualquer outra hora. — A mesma disse, e empurrou meu braço. Ela saiu do vestiário, e eu suspirei me escorando na pia de braços cruzados.

Eu preciso de você, e você nem imagina o quanto.

[...]

— Ah, chegou seus exames. — Minha mãe disse, enquanto estava na porta do seu quarto. Eu dei de ombros, e entrei em meu quarto. Joguei minha mochila no chão, e me aproximei da minha cama vendo que estava alguns exames médicos dentro de um envelope branco. Não quis ver, e joguei em cima da escrivaninha, ignorando aquilo.

Ryan Johnson.

Assim que cheguei no quarto, joguei minha mochila em cima da cama e me sentei suspirando profundamente, de cansaço.
Eu olhei para o lado, vendo que eu esqueci de hoje entregar o moletom que o Vinnie deixou aqui em casa na sexta. Peguei seu moletom, já sentindo o cheiro forte do seu perfume. Em minha mente, veio alguns flashbacks do meu corpo colado no seu. Dos meus braços envolvendo suas costas, em forma de um abraço. Enquanto eu estava em cima dele.

Sai do transe dos meus pensamentos, e joguei o moletom de canto. Chateada só de pensar nele agora.

— Está sabendo para onde vamos essa noite? — Minha mãe apareceu no porta do meu quarto, e eu dei de ombros sem importância. Até porque eu não sabia. — Você vai ficar feliz.

— Para onde?

— Casa dos Hackers. — Ela abriu um sorriso rápido, na esperança de que eu comemorasse por isso.

— O que? Você tem certeza? Pra que isso agora? — Questionei, e ela desmanchou seu sorriso.

— Não está feliz? — Perguntou, e cruzou os braços.

— E-eu? Eu estou...mas...sei lá... — Tentei achar uma justificativa descente, mas não me vinha nada na cabeça. Então fingi que estava feliz. — Que dizer, você tem razão. Estou feliz. Apenas fiquei surpresa.

— Ah que bom. Vamos jantar. Grace me mandou uma mensagem, e ficamos felizes em nós falar novamente. — Ela disse, e eu assenti, e me sentei na cama.